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Alfa Vende Para Terceiros A Totalidade De Sua Participação Na Controlada Beta E Apura Lucro. Contabilização Do Lucro

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Por:   •  4/4/2013  •  2.275 Palavras (10 Páginas)  •  1.252 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A cada instante as informações contábeis estão sendo, imprescíndivelmente exigidas para uma boa administração, principalmente a administração de recursos financeiros, assim, é preciso interpretá-las de forma eficiente e adequada. Ademais, como o panorama da Área contábil brasileira está passando por diversas transformações, á exemplo, a convergência para as normas emanadas pelo IASB, as interpretações de forma correta acabam por se tornar a nível internacional alicerçando em uma importante ferramenta par as tomadas de decisões.

Essa evidenciação de transformação nota-se na edição da Lei nº 11.638 de 28 de dezembro de 2007, onde várias alterações ocorreram na chamada Lei das S/As (Lei nº 6.404 de 1976), dentre essas alterações encontramos a obrigatoriedade de elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa para as sociedades anônimas e para as sociedade de capital fechado com patrimônio líquido superior a dois milhões de reais.

OBJETIVO

Fundamentalmente, as publicações das demonstrações contábeis das sociedade anônimas tem por objetivo informar ao mercado quanto à situação da empresa, portanto, pode-se supor que a inclusão da Demonstração dos Fluxos de Caixa como demonstração obrigatória ocorre porque essa demonstração se reveste de alguma importância informativa.

Explanações

O pronunciamento técnico -CPC -03 – Demonstração dos fluxos de caixa, parametriza e conceitua; como devem ser elaboradas as Demonstrações de fluxo de caixa, no entanto, vale dizer que tais demonstrações não serveriam apenas para as empresas obrigadas, e sim devemos visualizá-las de forma abrangente, para todo tipo de organização. Segundo Gentil (2007), o conceito de fluxo de caixa entende-se por: “[..] o movimento de todas as entradas e saídas de recursos financeiros do caixa, ou seja, das origens de caixa (fatores que aumentam o caixa da empresa) e das aplicações de caixa ( reduzem o caixa da empresa) [..]”

Já pode-se entender como Demonstração de Fluxos de Caixa , fazendo das palavras dos consagrados mestres Iudícibus, Martins e Gelbcke ( 2003, p.32) como se fosse uma peça contábil que “ visa mostrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades em um dado período de tempo”.

Por equivalentes-caixa, Iudícibus, Martins e Gelbcke (2003, p.399) os definem como sendo “[...] investimentos de altíssima liquidez, prontamente conversíveis em uma quantia conhecida de dinheiro e que apresentam risco insignificantes de alteração de valor “. Para que se possa levantar uma demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), é necessário dividir em função da classificação das movimentações por atividade, conforme CPC 15, a saber:

A - ) Atividades Operacionais: “Envolvem toda as atividades relacionadas com a produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos com a atividades de investimento e financiamento.” (IUDÍCIBUS, MARTINS e GELBECKE, 2003, p. 399)

B – )Atividades de Investimento: “Incluem a concessão e recebimento de empréstimos, a aquisição e venda de instrumentos financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizado.”(IUDÍCIBUS, MARTINS E GELBECKE, 2003, p. 400);

C - ) Atividades de Financiamento: “ Incluem a obtenção de recursos dos donos e o pagamento a estes de retornos sobre seus investimentos ou do próprio reembolso do investimento; incluem também a obtenção de empréstimos junto a credores e a amortização ou liquidação destes; e também a obtenção e pagamento de recursos de/a credores via créditos de longo prazo.” (IUDÍCIBUS, MARTINS E GELBECKE, 2003, p. 400).

Essa divisão por tipos de atividade cumpre a função de qualificar a movimentação (Fluxo) do caixa, identificando sua natureza (operacional, investimento ou financiamento).

Fluxos das atividades operacionais

Os Fluxos das atividades operacionais estão diretamente relacionados à demonstração do resultado do exercício.Devem englobar as atividades ligadas à produção e a entrega de bens e serviços, além das transações não definidas como atividade de de investimento e financiamento.Ex:

ENTRADAS: 1-recebimento de vendas a vista de bens e serviços; 2 – recebimentos de juros decorrentes de empréstimos e financiamentos concedidos ou de aplicações financeiras em geral – 3- outros investimentos que não sejam originários de transações definidas como investimento ou financiamento.

SAÍDAS : 1 – pagamentos a fornecedores de mercadorias, matérias-primas e outros insumos de produção; 2 – pagamentos a empregados e aos demais fornecedores de serviços; 3 – Pagamentos de impostos, taxas, contribuições e multas aos governos federal, estaduais e municipais; 4 – Pagamentos dos juros (despesas financeiras) dos empréstimos e financiametnos obtidos. O pagamento do principal dos empréstimos e financiamentos obtidos deve ser apresentado entre as atividades de financiamento.

De um modo geral, os pagamentos de despesas operacionais devem figurar nesse grupo.

Fluxo das atividades de financiamentos

São as atividades ligadas a empréstimos e financiamentos obtidos e a recursos captados perante investidores da companhia. Incluem os recebimentos decorrentes de empréstimos e financiamentos obtidos e o pagamento do principal dessas operações. Nesse grupo, são apresentados os recursos recebido dos acionistas ou sócios em realização de capital e o pagamento do seu eventual reembolso, além dos dividendos pagos.

ENTRADAS: 1- recebimento na alienação de ações emitidas ( realização de capital em moeda); 2 – recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos, de curto e de longo prazo; 3 – recebimento de doações destinadas à aquisição, construção ou expansão da planta instalada, aí incluídos equipamentos e outros ativo de longa vida útil necessários à produção.

SAÍDAS : 1 – pagamento de dividendos e outros valores aos sócios, inclusive o resgate de ações de emissão da própria companhia; 2 – pagamento do principal de empréstimos e financiamentos obtidos (não inclui os juros). 3- pagamento do principal referente a imobilizado, investimentos e bens do diferido adquiridos a prazo. Quando esses bens são adquiridos à vista, os pagamentos correspondentes são apresentados no grupo das atividades de investimento. Na aquisição a prazo, quando do pagamento, a classificação do desembolso é feita no grupo das atividades de financiamento.

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