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Lina Bo Bardi

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Por:   •  5/4/2014  •  11.059 Palavras (45 Páginas)  •  508 Visualizações

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LINA BO BARDI

SUMÁRIO

Introducao 02

Lina Bo Bardi 03

O primeiro Masp 06

O Icone da arquitetura Brasileira 08

Casa de Vidro 10

Mobilia da Casa de Vidro 12

O Pre-Artesanato 17

O Design e a Vanguarda Baiana 19

O Museu de Arte no Teatro Castro Alves 25

O Museu de Arte no Solar do Unhao 25

O SESC 26

Mobiliario do Sesc 27

Inicio do Trajeto ate sua chegada ao Brasil 28

As Varias Faces da Arquitetura de Lina Bo Bardi 32

Instituto Lina Bo. E P. M. Bardi 44

Lina: Design de Joias 45

Lina: Design de Moveis 49

Lina: Design de Moda 52

Lina Icone 64

Lina na “Projeto”de Vicente 66

Lina e Niemeyer 69

A Cadeira 75

Linha do Tempo : Lina Bo bardi 78

Conclusao 91

Consideracoes Finais 93

Bibliografia 94

INTRODUCAO:

O trabalho, discute e delineia a trajetória da

arquiteta Lina Bo Bardi entre os anos (1977) a (2007), foi realizado estudo exploratório levantando o legado projetual da arquiteta e

seguindo a linha temporal das publicações. Identificaram-se em partes complementares.

A primeira apresenta, respectivamente, a arquiteta Lina Bo Bardi e a revista Projeto. A segunda trata da presença arquitetônica de Lina, seus projetos. E a terceira trata das publicações sobre Lina na revista Projeto, sob a direção do jornalista Arlindo Mungioli. Como resultados apontam-se: elementos do projeto editorial e gráfico dessa que é uma das principais revistas especializadas em arquitetura do Brasil; a passagem de Lina Bo Bardi pela revista, revelando a arquiteta em seus aspectos, biográfico, criativos e seu legado.

POR QUE LINA?

As paixões cegam. Mas a procura é de desanuvear os olhos e enxergar umaverdade arquitetônica. A paixão por Lina faria deste trabalho algo leve e poético epermeado da realidade que -imagina-se- expulsará os devaneios.Poderia falar dos projetos não realizados de Lina e são tantos... Tantas esferas na quimérica Fedora que poderiam ter sido e não foram.

LINA BO BARDI

Achillina Bo Bardi (Roma, Itália 1914 - São Paulo SP 1992). Arquiteta, designer, cenógrafa, editora, ilustradora. Após estudar desenho no Liceu Artístico, forma-se, em 1940, na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma. A faculdade, dirigida pelo arquiteto tradicionalista Marcello Piacentini (1881 - 1960), privilegia uma tendência histórico-classicizante, que Lina chama de "nostalgia estilístico-áulica". Em desacordo com essa orientação valorizada pelo fascismo, predominante em Roma, ela se transfere para Milão, onde trabalha com o arquiteto Gió Ponti (1891 - 1979), líder do movimento pela valorização do artesanato italiano e diretor das Trienais de Milão e da revista Domus. Em pouco tempo ela própria passa a dirigir a revista e a atuar politicamente integrando a resistência à ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e colaborando com o Partido Comunista Italiano - PCI, então clandestino.1 Ainda em Milão, funda, ao lado do crítico Bruno Zevi (1918 - 2000), a revista A-Cultura della Vita.

Lina, junto ao marido Pietro Maria Bardi, veio ao Brasil em 1946 e encontrou o país em um contexto de transição. As eleições para Presidente que aconteceram em 1945, deram a vitória a Dutra após vários anos de Getúlio

Vargas no poder, fora aprovada a nova Constituição e o Brasil se tornara uma Republica Federativa.

Estas alterações mostraram aos recém-chegados um país cheio de possibilidades. Um país que estava em processo de formação e, por isso, disponível a mudanças e sedento por inovações e evoluções. São Paulo, cidade em que se estabeleceram, mesmo não sendo a capital, era um

reflexo das mudanças políticas nacionais, por ser opolo financeiro e industrial do país.

As artes começavam a tomar corpo, especialmente coma colaboração de visionários como o amigo do casal Assis Chateaubriand que se preocupou em proporcionar uma estrutura para as artes, a estudiosos como Sérgio Milliete suas Bienais de Arte de São Paulo e diversos artistas como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Portinari, entre outros, engajados em seus projetos nacionalistas e que se tornariam ícones do movimento

Modernista brasileiro. Lina, aos poucos, conhece toda esta produção artística e, provavelmente, a utiliza como base ou estopim para sua constante busca, que será detalhada ao longo dos capítulos,

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