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Livre concorrência

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Por:   •  4/3/2014  •  Tese  •  1.304 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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Concorrência Perfeita

Na economia, tanto nacional como mundial, em praticamente todos os setores, temos muitas firmas atuando no meio industrial e muitos consumidores atuando com efeitos indiretos uns frente aos outros. É nesse contexto que é considerada a existência do fenômeno “concorrência perfeita“, onde encontramos uma situação limite em que nenhuma empresa ou nenhum consumidor detêm o poder suficiente de influenciar o preço de mercado. As firmas produtoras, juntamente com os indivíduos consumidores são os responsáveis por determinar no ambiente do mercado a quantidade e o preço a serem seguidos por todas as firmas do setor econômico, em um fluxo natural de oferta e procura em meio à relação entre os participantes.

Para que tome forma, a concorrência perfeita necessita de determinadas condições, como por exemplo:

• ambiente onde grande número de empresas produzem exatamente o mesmo produto ou serviço, empregando custos e meios de produção similares;

• existência de um grande número de consumidores, todos tendo as mesmas informações sobre condições, preços e ofertas existentes no mercado;

• ocorrência de similaridade entre os produtos oferecidos no mercado;

• inexistência de barreiras à entrada ou à saída de empresas no mercado em questão;

Estabelecidas as condições mencionadas acima, cada empresa do mercado terá em seus gráficos e projeções uma curva de procura horizontal, indicadora de uma situação perfeitamente elástica. Em tal situação, não há qualquer incentivo para praticar um preço diferente daquele que se apresenta no mercado naquele determinado momento.

Numa estrutura em que o mercado se apresente na forma da concorrência perfeita, vislumbra-se a forma ideal em termos de desenvolvimento e bem-estar, pois a lógica de tal teoria diz respeito a um cenário que leva a um máximo de bem-estar para todos aqueles envolvidos nas atividades do mercado. Assim sendo, o máximo de bem-estar que receberia produtor surgiria de ganhos do produto equivalente ao custo marginal. Em outras palavras, o produtor obteria o mesmo valor do preço de mercado. Por outro lado, a mesma situação se repetiria com o consumidor, cujos ganhos seriam vindos das utilidades marginais iguais para todos, sem distinção alguma.

Caso uma empresa tente praticar um preço mais elevado que aquele em voga no mercado, perderá imediatamente toda a procura que está reservada a si, pela mesma razão de haver um ambiente de produtos e serviços perfeitamente homogêneos, e consumidores com informação suficiente. Do mesmo modo, a empresa que procure praticar um preço mais baixo que o de mercado também encontrará problemas, porque na concorrência perfeita, o preço de mercado representa uma situação de lucro econômico nulo, causando prejuízos à tal empresa.

Monopólio e Oligopólio

No campo econômico é possível algumas vezes detectar a ocorrência de comportamentos padrão, como por exemplo o desejo do comerciante de maximizar seu lucro, onde quer que esteja, sob quaisquer condições. E do outro lado da relação econômica temos também o consumidor, que está sempre à procura do menor preço a pagar. Desse simples comportamento consolidado, surgem as bases para os três tipos básicos de mercado reconhecidos pelos estudos econômicos, que são: Concorrência, Monopólio e Oligopólio.

A concorrência é de certo modo o tipo ideal de comportamento do mercado, onde há a produção por parte de uns tantos, e consumo por parte de outros. A sua face mais aperfeiçoada é a concorrência perfeita, onde consumidor e produtor encontram-se em total equilíbrio, ambos tendo a necessária informação de como, quanto e por quanto devem consumir determinado bem.

Os dois outros tipos de mercado são geralmente vistos pelo leigo como focos de subdesenvolvimento ou deficiência em qualquer parte do ambiente econômico onde apareçam.

Monopólio (do grego “monos”, um, e “polein”, vender, significando “um para vender”) em linhas gerais, é a ausência de concorrentes em determinado setor da economia, resultando na existência de apenas um fornecedor, constituindo assim uma forma extrema de concorrência imperfeita. Este único fornecedor tem em suas mãos a vantagem de impor o preço de suas mercadorias, não deixando, por outro lado, de equilibrar seu preço com a demanda que o bem apresenta no mercado. Esse equilíbrio será deduzido do preço onde o monopolista encontrará mais lucro, ou seja, um preço pelo qual ele consiga o máximo de consumo pelo público daquele mercado. Do mesmo modo, o monopolista pode forçar uma alta nos preços de seus produto, produzindo deliberadamente menos, ou, para evitar a entrada de um concorrente na mesma faixa de mercado que este domina, pode baixar seus preços, inibindo a entrada de um novo produtor. Enfim, o monopolista tem, salvo casos específicos, um domínio de tal maneira do setor em que a atua tornando-o “dono” do mercado, e por isso mesmo, não muito bem visto por grande parte dos consumidores.

Já no oligopólio (do grego “oligoi”, poucos, e “polein”, vender, significando “poucos para vender”) são poucos os fornecedores, cada um detendo uma grande parcela do mercado, e sendo sensíveis a mudanças de preço no mercado, representando uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita. No oligopólio, os bens produzidos podem ser homogêneos ou possuir alguma diferenciação sendo que, geralmente, a concorrência se efetua mais ao nível de outros fatores como a qualidade, garantia, a fidelização ou a imagem, e não tanto ao fator preço.

Uma tendência dentro deste tipo mercado é a formação do cartel, um acordo entre esses poucos fornecedores que irá manter o preço de seu produto em um determinado nível que proporcione lucros a todos os controladores do mercado, desta forma originando uma situação bastante semelhante à do monopólio.

Muitas vezes o oligopólio e o monopólio são restringidos por leis, especialmente quando o produto em questão é considerado fundamental

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