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Logística Internacional

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Por:   •  4/11/2013  •  1.198 Palavras (5 Páginas)  •  484 Visualizações

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A partir da Segunda Guerra Mundial, houve o crescimento do comércio internacional, devido à liberalização das atividades, à criação de várias organizações que facilitam as transações comerciais e à ratificação de tratados internacionais como: a Conferência de Bretton-Woods, a Organização Mundial do Comércio, o Tratado de Roma e a Criação do Euro. Tal crescimento, segundo David e Stewart (2011, p. 1) “foi impulsionado pela noção de que os países se beneficiam, economicamente, com as trocas mútuas e pela noção de que o comércio contribui para o bem-estar da população mundial”.

Os fatores determinantes do comércio internacional são divididos em: custo, concorrência, mercado e tecnologia. Várias teorias foram desenvolvidas para explicar o comércio entre os países, tais como: a Teoria da Vantagem Abosluta de Smith, a Teoria da Vantagem Comparativa de Ricardo, a Teoria da Dotação de Fatores Heckscher-Ohlin, o Ciclo de Vida de Produto Internacional e a Teoria do Cluster de Porter.

Além dos fatores e teorias explicativas, é fundamental reconhecer o ambiente de negócios internacionais:

O ambiente internacional costuma ser definido, inicialmente, pelas diversidades culturais, termo que engloba toda a herança cultural das pessoas de um país ou de uma área geográfica, sua língua, seus costumes, tradições, regras morais, crenças e relações interpessoais. Se há um aspecto dos negócios internacionais sobre o qual é difícil fazer generalizações, esse aspecto é a cultura. Não só existem diferenças entre os países, mas também há, geralmente, diferenças entre regiões do mesmo país (...). O restante do ambiente internacional é mais simples de se compreender; os países tem diferentes abordagens no tocante ao sistema legal, ao modo de governar e ao funcionamento da economia. (DAVID; STEWART, 2011, p. 13-14).

O desenvolvimento da logística internacional visa à busca da velocidade e tem como foco a satisfação do cliente e engloba uma série de atividades que constituem a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Em seu contexto, a logística internacional possui uma infraestrutura de transporte que afeta o movimento de mercadorias, que pode ser: portuária, de canais e vias navegáveis, aeroportuária, ferroviária, rodoviária e de armazenagem.

Quanto melhor a infra-estrutura de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias de um país, mais facilmente ele comercializará seus produtos no mercado globalizado. Estruturas defi cientes trazem aumento de custos, perdas de produção, atrasos na entrega e não raras vezes, inviabilizam as operações de compra e venda internacional. (PAULA, 2007, p. 18).

Além da infraestrutura de transporte, são também importantes para a logística internacional a infraestrutura de comunicação, que engloba os serviços postais e os serviços de telecomunicação, e a infraestrutura de serviços públicos (eletricidade, água e esgoto e linhas de transmissão de energia).

Em relação aos métodos de entrada em mercados estrangeiros, existem fatores estratégicos, que vão da exportação indireta, a exportação ativa, a produção no exterior, importação paralela, até a mercadoria falsificada. Outras questões relativas a métodos de entrada contemplam as zonas de Livre-Comércio (Zonas Francas), as maquiladoras e a Lei Contra Corrupção no Estrangeiro.

Ao envolver-se em negócios internacionais, a empresa estabelece uma série de contratos, por exemplo: contrato de venda entre o exportador e o importador; contrato de seguro entre o exportador ou o importador e a seguradora; contrato entre um exportador ou importador e seu banco; entre outros. Para cada uma dessas transações, exportador e importador concordam em dois principais aspectos: os termos do comércio e as condições de venda. Contudo, a moeda é outro aspecto a ser considerado e, para sua escolha, é preciso levar em consideração o risco de flutuações cambiais e a conversibilidade da moeda.

Além disso, há uma série de documentos exigidos nas transações comerciais, tais como: faturas (comercial, pro forma, consular, comerciais especializadas), documentos de exportação (licenças, controles, declaração do fretador, certificados, taxas, cotas), documentos de importação (certificado de origem, de manufatura, de inspeção, atestado de certificação, certificado fitossanitário, de análise, de venda livre, de seguro, licença, fatura consular), documentos de transporte (conhecimento de embarque – uniforme e intermodal, conhecimento aéreo, cartas de afretamento, romaneio, carta de instrução do carregador, embarque de mercadorias perigosas, manifesto).

Uma alternativa para envio dos documentos para o exterior é o Intercâmbio Eletrônico intercâmbio de Dados (Eletronic Data Interchange – EDI), definido por David e Stewart (2011, p. 222) como “uma troca eletrônica de dados, de computador para computador, seguindo um formato com o qual o remetente e o destinatário concordaram”. Outro sistema EDI é o Bolero da SWIFT.

Em relação ao gerenciamento, a logística internacional engloba os diferentes

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