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Matematica Aplicada

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Por:   •  18/4/2013  •  4.757 Palavras (20 Páginas)  •  376 Visualizações

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DEFINIÇÕES DE CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE.

A realidade do senso comum pode ser influenciada pelo mercado de idéias, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que a filosofia é inerente a essa construção, O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações.

No seu Tratado de Sociologia do Conhecimento intitulado “A Construção Social da Realidade”. Peter Berger e Thomas Luckmann desenvolvem uma análise dos “processos de legitimação pelos universos simbólicos” que toma por base a intersubjetividade e a biografia individual. Onde abordam o problema da transmissão a uma nova geração das objetivações da ordem institucional, assim tornada histórica. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica, incluindo as explicações e justificações. O esquema analítico desses autores afirma a precedência do conhecimento sobre os valores, e se aplica a partir da distinção de quatro níveis. Inicialmente, a legitimação incipiente acha-se presente logo que um sistema de objetivações linguísticas da experiência humana é transmitido.

É o primeiro nível, que inclui todas as afirmações tradicionais simples do tipo é assim que se faz as coisas. É o nível pré-teórico e constitui o fundamento do conhecimento evidente sobre o qual devem repousar todas as teorias subsequentes e, inversamente, nível ao qual estas devem atingir para serem incorporadas à tradição.

O segundo nível contém proposições teóricas em forma rudimentar, incluindo esquemas explicativos que relacionam conjuntos de significações objetivas e que são altamente pragmáticos como os provérbios, as máximas morais e os adágios da sabedoria ademais das lendas e histórias populares.

O terceiro nível já compreende teorias explícitas: um corpo diferenciado de conhecimentos oferecendo um quadro de referência amplo para a conduta institucionalizada. Já se nota a função de “pessoal especializado” para a transmissão desse conhecimento, pelo que o processo de legitimação começa a atingir um grau de autonomia em relação às instituições legitimadas, podendo gerar seus próprios procedimentos institucionais.

É somente no quarto nível que se impõem os universos simbólicos como tais, isto é, como corpos de tradição teórica que:

(1) Integram diferentes áreas de significação,

(2) Abrangem a ordem institucional em “processo de significação”,

(3) Se referem a realidades diferentes das pertencentes à experiência da vida cotidiana,

(4) Realizam o grau mais alto de integração de particulares áreas de significado e de processos separados de conduta institucionalizada.

Quer dizer, todos os setores da ordem institucional acham-se integrados num quadro de referência global. Desse modo, a integração reflexiva de processos institucionais distintos alcança sua plena realização; “todas as teorias legitimadoras menores são consideradas como perspectivas especiais; os papéis institucionais tornam-se modos de participação”.

Completando seu esquema analítico, os autores mencionados que as instituições podem ser entendidas em termos reificados quando se lhes outorga um status ontológico independente da atividade e da significação humanas. Quer dizer, através da retificação o mundo das instituições parece fundir-se com o mundo da natureza. Da mesma maneira, os papéis sociais podem ser reificados, de tal sorte que o setor da autoconsciência que foi objetivado num papel é então também apreendido como uma fatalidade inevitável, podendo o indivíduo negar qualquer responsabilidade.

A conclusão é de que a análise da retificação serve de corretivo padrão para as tendências retificadoras do pensamento teórico em geral, e do pensamento sociológico.

No intuito de apresentar uma definição escolhemos perspectivar o lazer enquanto tudo aquilo que se constitui em valor positivo, fim ou objetivo da ação humana. Como qualquer ação humana que proporcione bem-estar, vivenciada no tempo disponibilizado para tal. Tanto seja uma ação prática quanto contemplativa e que, referente aos conteúdos que a envolve, venha abranger os propósitos que formam a globalidade do ser humano como os aspectos lúdicos, intelectuais, interativos, criativos, estético, físico-esportivos, artísticos, socioculturais, afetivos, político, econômicos e todos se inter-relacionando.

A interiorização da realidade esta em sociedade e significa participar da dialética sociedade. A socialização é mais que aprendizagem cognitiva, mas há situações de emoção, a distribuição mais complexa de uma socialização imperfeita pode fazer confusão na absolvição de valores entre os indivíduos, e isto pode acontecer de diversos modos, pode haver situações em que todos os outros significados da socialização sirvam de mediadores entre a realidade incomum dos sujeitos. “somos iguais e diferentes dos outros vamos nos separar deles”.

A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam. Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra. As normas representam o «permitido» e o «interdito» da vida social, refere-se aos modos de vida dos membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade, abrange também os bens que criam e que se tornam portadores de sentido, uma sociedade é um sistema de inter-relações que ligam os indivíduos em conjunto. Nenhuma cultura pode existir sem uma sociedade. Mas, igualmente, nenhuma sociedade existe sem cultura. Sem cultura, não seríamos de modo algum «humanos», no sentido em que normalmente usamos este termo. Não teríamos uma língua em que nos expressássemos, nem o sentido da autoconsciência, e a nossa capacidade de pensar ou raciocinar seria severamente limitada. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia. É um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.

A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas

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