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Matematica Aplicada

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Por:   •  23/4/2013  •  1.842 Palavras (8 Páginas)  •  318 Visualizações

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1 . INTRODUÇÃO

O trabalho tem o objetivo de apresentar as principais características dos agentes de socialização e informar como e qual a importância do processo de socialização que acontece na infância, onde são introduzidos em nosso aprendizado regras, costumes e crenças, do que é considerado e estabelecido pela sociedade como sendo certo ou errado.

Os principais agentes no processo de socialização são: a Família que introduz os primeiros contatos sociais; a escola que proporciona o contato e o convívio com mas pessoas interagindo assim com mais aspectos estabelecidos dentro da mesma comunidade; organizações, onde ele irá se comunicar com os grupos de status que mudam de acordo com a idade e principalmente os meios de comunicações que com a massificação no acesso a informação possui um poder jamais visto, pois nos mostra todos os modelos, atitudes e comportamentos que irão influenciar para o bem ou mal a atitude dos indivíduos dentro da sociedade.

Todos esses agentes são de fundamental importância para que se forme a personalidade de cada um e como ele irá relacionar.

O Processo de Socialização

Geralmente a família da conta somente do processo básico, deixando a complementação do processo para outras instituições, como escola por exemplo.

Da família, o individuo recebe uma herança social desde o nascimento influencia esta que vai desde o idioma, passa pelas formas de se vestir, hábitos, modos a fim de se interagir com o restante da sociedade.

Depois desses primeiros ensinamentos passados pelo núcleo da sua família, há a integração com outros indivíduos, grupos, comunidades, organizações e etc. Com este novo convívios serão formado as características de acordo com os padrões estabelecidos de geração a geração onde o individuo formará o seu caráter e com naturalidade irá encontrar a qual grupo ele se enquadra melhor, com base em suas afinidades e conceitos.

O principal meio de socialização para a criança após os primeiros ensinamentos passados pelo leito familiar é através da escola, onde a criança além de conhecer novos ensinamentos também irá encontrar outras crianças com outros conceitos e idéias, claro dentro de um padrão estabelecido para a comunidade em si, mas com algumas particularidades que vão de um para outro.

Este processo de socialização é parte determinante e de suma importância para determinar como o jovem irá se estabelecer dentro de uma sociedade, entendendo e interagindo com as normas e procedimentos que é estabelecidos e esperados pela sociedade.

2. DESENVOLVIMENTO

INDIVÍDUO,CULTURA E SOCIEDADE

A cultura é o diferencial entre o homem e o animal, pois ao nascer o ser humano já se encontra dentro de um sistema social criado através de gerações já existente e que é assimilado por meio de inter-relações sociais, uma vez que a sociedade é formada por indivíduos. Esta é formada por inter-relacionamento, ou seja, indivíduos que procuram se entender e se adaptar aos movimentos intencionais e futuros de outros, por conseqüente, o ser humano se desenvolve por meio dessas relações, possuindo comportamentos pré-programados, se controlando pela auto-instrução falada e planejando e controlando sua atividade e de outros, através de representações mentais.

O indivíduo é um ser histórico-cultural que é constituído pelas inter-relações sociais, pois mesmo estando só, ele prossegue com os hábitos adquiridos em sociedade. O individualismo está em alta nesse momento, porém é uma criação da própria sociedade neste momento histórico.

2.1 Cultura,indivíduo e atividade

De acordo com o texto, nas décadas de 60/70 a cultura era vista como separada da mente, o mental era concebido como um processador interno de alguma coisa que poderia ser pensamento abstrato. Nessa época, também passou-se a estudar o efeito da escolaridade e tipos de escrita em uma determinada sociedade. Foi então um período de transição em que cultura e cognição já não são vistas como meras variantes externas.

Posteriormente passou-se para a segunda concepção que afirma que a mente está inserida nas práticas e atividades de um grupo cultural, foi então importante estudar prestar atenção às práticas locais para estudar cognição. A escola histórico-cultural já valorizava a cultura como práticas coletivas e normativas. Propões-se que a teoria histórico-cultural não defina cultura como a soma dos artefatos e seu uso, mas sim que estes são aprendidos no contexto das atividades do grupo e passados de uma geração para a outra.

Portanto, essa concepção acredita que o que ocorre no plano interpessoal passa para o plano intrapessoal, Istoé a criança internaliza o que aprende nas relações interpessoais.

Um terceiro enfoque sobre a relação indivíduo-cultura é denominada a cultura na mente ou na narrativa dos atores culturais. Pode-se imaginar esse processo assim com se fosse uma descrição autobiográfica de vários atores, implica um em pensar sobre a vida, incluindo a psicologia do cotidiano.Esta concepção entende que toda atividade humana implicaria numa classificação e interpretação, ela também não rejeita a hipótese de que os bebês por exemplo podem descobrira coisas sem que outros lhes ensinem.

A quarta e última teoria da psicologia cultural, é que entende que o sujeito cria e seleciona os percursos de ação, aceitando ou não a interferência de outros. Ela afirma também que os objetos são criados pelo homem em coletividade ou não e revelam em si uma intenção. Um exemplo citado no texto refere-se a um despertador que pode ser acionado para despertar ou um bilhete na geladeira para não comer.

2.2 Outros enfoques sobre a relação indivíduo-cultura

Os humanos se compõem de relações, onde são sujeitos ativos e colaboradores de um processo cultural em formação através do tempo.

A Psicologia Cultural teve inicio no século XVII com Vico, sendo pouco trabalhada na America Latina.

A teoria histórico-cultural leva em consideração a emoção e o contexto onde as atividades ocorrem sendo a mente um produto resultante da inter-relação entre as pessoas, revelando-se pelas atividades humanas na cultura.

Viver com pessoas é muito difícil, ainda mais quando as regras e relações de poderes entre eles tem divergências.

Segundo Geertz, “cultura não é redutível ao fenômeno mental nem a meros padrões de comportamento

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