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Mitologia

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Por:   •  14/3/2015  •  254 Palavras (2 Páginas)  •  156 Visualizações

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A mitologia apresenta uma bela metáfora para compreendermos a amálgama entre as pulsões. No mito grego, Eros (cupido na mitogia romana) é o deus do amor e Tânatos, deus da morte. Eros, o mais belo dos deuses, possui arco e flecha com os quais costuma enlaçar de amor homens, mulheres e deuses. Segundo consta na mitologia, certo dia Eros adormeceu numa caverna, embriagado por Hipno (deus do sono, irmão de Tânatos). Ao sonhar e relaxar suas flechas se espalharam pela caverna, misturando-se às flechas da morte. Ao acordar, Eros sabia quantas flechas possuía. Recolheu-as, e sem querer levou algumas que pertenciam a Tânatos. (Esopo, Grécia Antiga in Meltzer, 1984). Sendo assim, Eros passou a portar flechas de amor e morte (Tanatos).

Na psicanálise o conceito de pulsão não é nada simples, visto que é uma abstração teórica necessária, que busca romper com a dicotomia mente e corpo. A pulsão seria um conceito limítrofe entre o somático e o psíquico. Algo que impele o organismo a agir em determinada direção. Diferentemente do instinto animal, a pulsão possui uma plasticidade em relação ao seu objeto. Além de um objeto (Objekt), a pulsão se caracterizaria por possui uma pressão (Drang), uma meta (Ziel) e uma fonte (Quelle) (Freud, 1915), sendo uma representação psíquica complexa. Posteriormente Freud (1920) irá ampliar tal compreensão, passando a definir a pulsão como algo anterior a representação psíquica das estimulações somáticas, que visa o rebaixamento completo das tensões e por isso, algo que conduziria o organismo ao estado anterior à vida, ao inorgânico.

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