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Movimentação E Aramzenagem

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Por:   •  11/11/2014  •  Seminário  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  139 Visualizações

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Planejamento da capacidade

A capacidade pode ser definida como taxa máxima de saída que uma instalação pode alcançar. A instalação pode ser uma organização inteira, uma divisão, ou apenas uma maquina. O planejamento da capacidade de uma empresa costuma ser realizada em dói níveis, cada qual corresponde a decisões estratégicas ou táticas. O primeiro nível de decisões sobre capacidade é estratégico e de longo prazo por natureza. É nesse nível que a empresa decide quais investimentos em novas instalações e novos equipamentos ela deve fazer. Essas decisões são estratégicas por natureza e, uma vez tomadas, a empresa terá de conviver com elas por muito tempo. Além disso, elas exigem grandes dispêndios de capital e terão um forte impacto na capacidade da empresa de realizar negócios. O segundo nível de decisões sobre a capacidade e de natureza mais tática, enfocando aspectos de curto prazo que incluem o planejamento da força de trabalho, estoques e uso diário de maquinas.

O que determina a capacidade?

• Instalações: o tamanho das instalações é muito importante e sempre que possível, procura-se deixar um espaço para expansões futuras.

• Layout: o layout pode influenciar a capacidade, podendo aumentá-la ou restringí-la. Em muitas vezes também poderá resolver um problema de capacidade através de um estudo detalhado.

• Fatores ambientais: o aquecimento, a iluminação e o ruído também exercem influência sobre a capacidade, pois se não forem bem administrados poderão gerar fadiga e outros problemas que diminuirão a capacidade.

• Composição dos produtos/serviços: a diversidade reduz a capacidade. Produtos uniformes dão a oportunidade da padronização de métodos e materiais, reduzindo o tempo de operação e aumentando a capacidade. Produtos diferenciados exigem constantes preparações das máquinas, que poderão ficar paradas por um bom tempo, diminuindo assim a capacidade. Atualmente as empresas já possuem estratégias de setup(trocas rápidas) para que não seja perdido muito tempo em preparação e ajustes de máquinas, o que ajuda manter o nível de capacidade.

• Projeto do processo: dependendo do tipo de processo podemos usufruir do aspecto tecnológico que poderá proporcionar o aumento da capacidade. Mas também existem os processos manuais que contribuem para a restrição da capacidade e que poderiam ser substituídos pelos automatizados (lembrando que alguns processos manuais não podem ser automatizados devido aos seus aspectos).

• Fatores humanos: a habilidade dos funcionários aumenta a capacidade, portanto, a empresa deve investir constantemente em treinamentos e manter seus funcionários motivados, valorizando-o através de incentivos, pois ele representa o capital humano da organização.

• Fatores operacionais: os fatores operacionais também poderão aumentar ou diminuir a capacidade do processo. Por exemplo: alguns equipamentos mais lentos acabam definindo a velocidade do processo, o que poderá causar um gargalo na produção e consequentemente diminuir sua capacidade.

• Fatores externos: alguns fatores externos também podem influenciar na capacidade. Dentre eles podemos citar os padrões de qualidade exigidos pelos clientes (onde devemos estar atentos para que não haja falhas), que necessitam de uma atenção muito maior ao processo, diminuindo desta forma a capacidade.

Classificação dos custos

Custos são os gastos com bens e ou serviços utilizados na produção de outros bens e ou serviços, são os gastos com fatores de produção (bens, serviços e desgastes da estrutura de produção) utilizados na fabricação de um produto ou na prestação de um serviço. São considerados custos os gastos relacionados ao processo produtivo, ocorridos dentro da fábrica, ocorridos dentro da empresa para produzir bens ou serviços. (Corbari e Macedo, 2012, p. 13)

Os custos podem ser fixo ou variável , Segundo Dutra (1995, p.37), “custos variáveis variam de acordo com o volume de produção, quanto maior o volume de produção no período maior será o custo variável e se o volume de produção diminuir o custo variável também diminui.”.

Um custo é variável quando mantém uma estreita relação com o volume de Produção, como por exemplo: Custo de matéria-prima e Mão de obra direta.

O custeio variável apropria apenas os custos variáveis de produção, quer diretos ou indiretos, ficando os custos fixos alocados separadamente e sendo contabilizados apenas na apuração dos resultados, como se fossem despesas. Ou seja, os custos fixos são muito mais um encargo para que uma fábrica tenha condições de operar do que um sacrifício para a fabricação específica de um produto.

Planejamento agregado

O Planejamento Agregado da Produção trata do dimensionamento dos recursos produtivos que têm impacto na capacidade de atendimento da demanda, como mão de obra e equipamentos. Seu principal propósito é garantir que os recursos estejam disponíveis para a produção em quantidades adequadas nos momentos adequados.

Segundo , Menipaz (1984, p.234) aponta três níveis de planejamento em PCP: planejamento de longo prazo, concernente a decisões estratégicas, como localização de fábricas e introdução de novos produtos; planejamento de curto prazo, referente à programação da produção e seqüenciamento; e, entre estes dois extremos, encontra-se o planejamento intermediário ou Planejamento Agregado da Produção (PAP).

O planejamento agregado da produção busca o dimensionamento dos recursos produtivos ( Mao de obra , equipamentos e materiais básicos ), a fim de garantir

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