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Médicos alertam para perigo de mergulhos

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Por:   •  26/9/2013  •  Resenha  •  367 Palavras (2 Páginas)  •  383 Visualizações

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Médicos alertam para perigo de mergulhos

por ISABELA BARROS

A chegada do verão no Brasil coincide com as férias escolares. Aproveitando o sol da estação mais quente do ano, as atividades de lazer aquático são praticadas à exaustão, muitas vezes sem os devidos cuidados que o tema merece. Simples banhos de mar ou piscina podem representar risco de vida quando realizados sem conhecimento dos perigos que estão por trás de mergulhos em águas rasas ou profundas. Desde traumas de coluna até a perda da consciência causada pela descompressão súbita na volta à superfície, as conseqüências dos mergulhos atingem pessoas de todas as idades e níveis de instrução.

Os traumas de coluna (trauma raqui-medular) decorrentes de mergulhos em águas rasas acontecem sempre que se bate com a cabeça no fundo do mar ou piscina, dissipando a força decorrente desse impacto pelo eixo da coluna. Dependendo do impacto provocado, as seqüelas podem variar entre a perda da sensibilidade de alguns membros e a paraplegia ou impossibilidade de andar. De acordo com o neurocirurgião e diretor-geral do Hospital da Restauração (HR), Geraldo de Sá Carneiro, traumas de coluna são muito comuns em cidades de praia, com pelo menos três casos por mês atendidos somente no HR. “Nos Estados Unidos os números mostram 200 casos anuais de trauma por mergulhos em águas rasas”, informou o médico.

Para Geraldo de Sá Carneiro, a falta de campanhas preventivas contra o risco de trauma de coluna é um dos principais agravantes da ocorrência de acidentes. O neurocirurgião cita como exemplo de trabalho educativo a campanha ‘Pés Primeiro’, desenvolvida nos Estados Unidos. “O lema ‘Pés Primeiro’ funciona como orientação para que as pessoas evitem mergulhar de cabeça, já que, nesses casos, o braço não é capaz de segurar o impacto no fundo do mar ou piscina. A regra, então, é optar pelos mergulhos estando em pé, lembrando sempre de observar a profundidade do meio em que se vai entrar”, explica Sá Carneiro.

Em casos de acidentes por mergulhos em águas rasas, a retirada dos pacientes do mar ou piscina deve ser rápida, para evitar risco de afogamento, e sem grandes mobilizações do acidentado, sobretudo na cabeça, o que pode ajudar a não prejudicar ainda mais as lesões na coluna.

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