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ESTIMULANTES SEXUAIS E OS PERIGOS DO SEU USO IRREGULAR

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Por:   •  22/10/2013  •  2.582 Palavras (11 Páginas)  •  742 Visualizações

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ESTIMULANTES SEXUAIS E OS PERIGOS DO SEU USO IRREGULAR

FERREIRA, Rosenice C. V., rniceferreira@hotmail.com.br

PEREIRA, Geísa F. S., geisapereira-@hotmail.com

Faculdade Pitágoras SLZ, Av. Daniel de La Touche, 23 – Cohama, São Luís-MA

FRANÇA, Adriana C., annyfranca22@hotmail.com

SILVA, Alexandra S., alexiasousa@hotmail.com

BATISTA, Juliana, juliana.batista13@hotmail.com

AGUIAR, Selma G. C., selmaguiar2@hotmail.com

SÁ, Raimundo S., ooigres@gmail.com

Abstract. The objective of this paper is to report how is the dispensation of sexual stimulants in commercial pharmacies, as well as the danger that this dispensation compulsory purchase and uncontrolled can lead users. In this work, a review of existing bibliographic materials and made quantitative survey of the number of stimulant dispensing in 30 days in two commercial pharmacies network. With this work we concluded that the desire to improve sexual performance is above health care.

Keywolds: erectile dysfunction, sexual stimulant, phosphodiesterase inhibitors 5

Resumo. O objetivo deste trabalho é relatar como anda a dispensação de estimulantes sexuais em farmácias comerciais, assim como o perigo que essa dispensação compulsória e a compra descontrolada pode acarretar aos usuários. Neste trabalho foi feita uma revisão de materiais bibliográficos já existentes e feito levantamento quantitativo do número de estimulantes dispensando em 30 dias em duas farmácias comerciais de rede. Com este trabalho foi possível concluir que o desejo de melhorar o desempenho sexual está acima do cuidado com a saúde.

Palavras-chave: disfunção erétil, estimulante sexual, inibidores da fosfodiesterase 5

1. INTRODUÇÃO

Os estimulantes sexuais são medicamentos utilizados para o tratamento da Disfunção Erétil (DE), também conhecida como impotência sexual, que é uma incapacidade recorrente e persistente de manter a ereção peniana em 50% das tentativas de relação sexual devido à disfunção psicológica ou orgânica relacionada à capacidade erétil do pênis. O tratamento da DE vai desde a mudança de estilo de vida, como adoção de práticas de atividades físicas e melhor alimentação até o uso de terapias orais, como medicamentos estimulantes sexuais. Os estimulantes sexuais são medicamentos que agem inibindo a fosfodiesterase tipo 5 (iF5), promovendo o relaxamento da célula muscular do tecido cavernoso, o que permite a ereção. Porém esses medicamentos devem ser utilizados somente sob prescrição médica para o tratamento da doença relatada e não para aprimorar o desempenho sexual de homens que conseguem ter ereção normalmente. O uso indevido desses medicamentos podem causar dores de cabeça e musculares, diarréia, alergias, visão dupla e, em casos mais severos, até cegueira. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, sem supervisão médica.

2. DISFUNÇÃO ERÉTIL

A Disfunção Erétil (DE) ou impotência sexual é a impossibilidade de iniciar ou manter a ereção peniana, mesmo após estímulo, em 50% das tentativas de relação sexual. Ela pode acarretar uma redução parcial da rigidez peniana, incapacidade de manter a ereção ou impossibilidade de ereção. Essa disfunção está relacionada apenas à capacidade erétil do pênis.

No Brasil, segundo estudos realizados entre 2002 e 2003 em três regiões diferentes do país, foi identificado que 46,2% dos homens sofrem de DE, sendo que 31,5% apresentam DE mínima, 12,1% moderada e 2,6% completa.

A DE compromete o bem-estar e a autoestima do homem, assim como pode ser um indicativo de outras doenças, em especial as relacionadas ao sistema cardiovascular.

O quadro de impotência sexual pode estar relacionado a vários fatores, dentre eles estão a hipertensão arterial sistêmica, a diabetes mellitus, as cardiopatias, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a obesidade, as doenças prostáticas, a depressão e a idade, além de relacionar-se também a fatores socioeconômicos, como grau escolaridade, renda e estado civil.

O diagnóstico da doença é feito com avaliação clínica e física. O teste de intumescência noturno é um teste de avaliação física, feito com aparelhos específicos, que irá identificar a quantidade e a qualidade de ereção durante determinada fase do sono. Se o resultado desse exame for satisfatório é possível concluir que o distúrbio apresentado pelo paciente tem origem psicológica. Outro exame de diagnóstico utilizado é o ecodoppler peniano, que mede o fluxo arterial e identifica eventuais problemas vasculares na irrigação peniana.

O tratamento da DE depende da causa e do grau da doença, mas deverão também ser avaliados o estilo e qualidade de vida do paciente. Após o diagnóstico clínico e físico o paciente poderá ser submetido a tratamentos como psicoterapia, uso de medicamentos ou próteses.

3. ESTIMULANTES SEXUAIS

Durante as décadas de 1970 e 1980 o tratamento para a DE era restrito às próteses de pênis, bombas à vácuo e auto-injeções. Essas técnicas, embora eficazes, eram consideradas invasivas e mecânicas, tendo pouca aceitação. Desde 1980 muitas pesquisas têm sido feitas em busca de um tratamento melhor para a DE e no final de 1990 surge o primeiro inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (IF5) como medicamento de uso oral para o tratamento da disfunção erétil.

Os IF5, cujo primeiro representante a ser administrado aos seres humanos foi o Zaprinast, foram inicialmente desenvolvidos para o tratamento de processos alérgicos. Posteriormente, ao perceberem a sua capacidade de relaxamento dos músculos lisos da parede dos vasos, passaram a ser estudados para o tratamento de doenças cardiovasculares, como a angina. Esse estudo não foi eficaz, visto que outros tratamentos respondiam melhor ás doenças cardiovasculares, porém percebeu-se que durante a ingestão desse medicamento para possível tratamento da angina, os pacientes apresentavam ereção peniana, a partir dessa resposta colateral, começou-se a estudar a possibilidade do uso desse medicamento para tratamento da disfunção erétil.

Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (iF5) constituem hoje a terapia oral mais utilizada para tratamento da DE e atuam

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