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NEUROANATOMIA: Tronco Encefálico

Por:   •  16/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  813 Visualizações

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NEUROANATOMIA: Tronco encefálico

[pic 1][pic 2]

O Tronco Encefálico interpõe - se entre o Diencéfalo e a Medula espinhal, ventralmente ao cerebelo. Apresenta como função geral, conectar a medula espinhal (Sistema Nervoso Periférico – SNP) e as estruturas encefálicas (Sistema Nervoso Central – SNC).

 Constituído por corpos de neurônios que juntos formam núcleos, massa de substancia cinzenta que influenciam em diversas funções do organismo e se encontras dispersas na substancia branca, e por fibras nervosas que juntas formam fascículos (Ou tratos/ lemniscos), substancia branca que se responsabiliza por receber e enviar informações motoras e sensitivas para o cérebro e também as provenientes dele.

O tronco encefálico apresenta três porções:

  • Mesencéfalo: estrutura mais cranial.
  • Ponte: interpõe-se entre Mesencéfalo e Bulbo.
  • Bulbo: estrutura mais caudal.

[pic 3]

Bulbo (Medula Oblonga/ Bulbo Raquídeo)

Menor e mais caudal parte do tronco encefálico, derivado do mielencéfalo embrionário. O bulbo é contínuo formando uma zona transicional conectando a região menos diferenciada do sistema nervoso central (medula espinhal) com as regiões mais diferenciadas do encéfalo.

Formato: Se asssemelha a um cone truncado, cuja extremidade menor ou mais caudal termina com a formação da Medula Espinhal.

Delimitações: Entre o bulbo e a Medula considera- se como limite no plano horizontal o Forame Magno. Já o limite superior do Bulbo  faz- se com o Sulco horizontal visível bulbo – pontino, que corresponde a margem inferior da Ponte. Em sua face ventral, se relaciona através do IV ventrículo com  cerebelo enquato sua base (porção basilar) toca o osso occipital.

Resumidamente, estende-se desde o  nível do forame magno até a margem inferior da ponte (sulco bulbo pontino).

A transição do bulbo para a medula é caracterizada pelo:

  • Desaparecimento de pirâmides bulbares
  • Desenvolvimento da fissura mediana anterior da medula espinhal
  • Redução do tamanho
  • Aparecimento dos pares de nervos espinhais.

Características Anatomicas: Pode ser divido em dois cortes principais, o Caudal e o Rostral.Sua superfície é percorrida por Sulcos paralelos que delimitam suas porções anteroposterior.

A fissura mediana anterior termina cranialmente em uma depressão denominada forme cego. Em cada um dos lados da Fissura mediana existem eminências denominadas Pirâmides, formadas por fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula (Trato piramidal ou trato córtico-espinhal). Em sua parte caudal, tais feixes se se cruzam obliquamente o plano medial formando as decussação das pirâmides, devido a tal cruzamento o hemisfério cerebral direito controla o lado esquerdo do corpo e o hemisfério cerebral esquerdo controla o lado direito.

Entre os sulcos lateral anteroposterior se observa uma eminência oval, a Oliva, composta de grande quantidade de substância cinzenta. Dorsalmente à oliva e emergindo do sulco lateral anterior encontram - se filamentos reticulares do nervo hipoglosso, já dos sulcos laterais posteriores emergem filamentos reticulares que se unem formando os nervos glossofaríngeo e vago, bem como os que formarão a raiz craniana (bulbar) do nervo acessório que une o Bulbo à Medula.

A metade caudal do bulbo ou porção fechada é percorrida por um estreito canal, continuação direta do canal central medular que se abre para formar o IV ventrículo, cujo assoalho é constituído pela metade rostral ou porção aberta do bulbo.

IV ventrículo

Localização anatômica:Situada entre o Bulbo e a Ponte em sua face posterior e ventralmente ao cerebelo.

Delimitações:O IV ventrículo em sua porção craniana é continuação do aqueduto cerebral, cavidade do mesencéfalo, já em sua parte caudal é responsável pela continuidade do canal central da medula espinhal.

Suas cavidades se prolongam de cada um dos lados da superfície dorsal do pedúnculo cerebelar inferior, formando assim recessos laterais que se comunicam com o espaço subaracnóideo. Além de aberturas laterais, o IV ventrículo apresenta uma abertura mediana denominada Forme Magendie (Forme mediano) por meio do qual, o liquido cérebro-espinhal preenche o espaço subaracnóideo.

Ponte

Estrutura interposta ente Bulbo e Mesencéfalo.

Localização anatômica: Situada ventralmente ao cerebelo repousando sobre a parte basilar (base) do osso occipital e o dorso da sela túrcica (osso esfenoide).

Formato:Possuí a forma de uma grande massa ovoide.

Características anatômicas: Em sua porção basilar, é encontrada a presença de uma estriação transversal composta por inúmeros feixes fibrosos transversos. Tais fibras se convergem formando um volumoso feixe, o pedúnculo cerebelar médio (ou braço da ponte)formando a Via Córteco- Ponto- Cerebelar.

Delimitações:Considera-se limite entre a Ponte e o Pedúnculo cerebelar o ponto de origem do Nervo Trigêmeo (V par craniano).

Sua parte dorsal não apresenta demarcações com a parte dorsal do Bulbo, constituindo, com a união de ambas, o assoalho do IV ventrículo. Já em sua parte ventral a Ponte se separa do Bulbo através do Sulco Bulbo-pontino, os quais se originam em cada um dos lados a partir da linha média, os pares cranianos:

  • VI par (nervo abducente) emerge entre a ponte e a pirâmide do bulbo, nervo motor que inerva o musculo reto- lateral do Bulbo.
  • VII par craniano (nervo facial) que inerva a musculatura mimica da face e que emerge lateralmente com o VIII par craniano (nervo vestíbulo-coclear) com o qual mantém relações íntimas. Entre os dois, emerge o nervo intermédio, que é a raiz sensitiva do VII par craniano.
  • VIII par craniano (nervo vestíbulo-coclear) emerge lateralmente próximo a um pequeno lobo denominado flóculo. Nervo sensitivo que recebe estímulos da cóclea e dos canais semicirculares (órgãos do equilíbro).

Mesencéfalo

Parte mais cranial do tronco encefálico, situa- se entre o diencéfalo e a ponte.

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