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O Homem Em Socidade

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Por:   •  7/11/2013  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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II.Elas se devem ao processo de privatização, que gera mais desemprego.

III.Essas tendências acontecem devido à inovação tecnológica.

IV.Elas ocorrem devido a mudanças na legislação trabalhista que passam a permitir o trabalho temporário.

Assinale a alternativa certa:

a-) Apenas as alternativas I e IV estão corretas.

b-) Apenas as alternativas II e III estão corretas.

c-) Apenas as alternativas III e I estão erradas.

d-) Apenas as alternativas I e II estão corretas.

e-) I, II, III e IV estão corretas

A alternativa correta E. Todas as afirmativas expressam as razões para o crescimento do desemprego no mundo atual.

2. A precarização das relações de trabalho

As transformações que conduziram à flexibilização dos processos de trabalho (just in time), nos contratos de trabalho (terceirização) além da descentralização do processo produtivo levaram as empresas a investirem em automação. A redução de chefias intermediárias tem resultado na diminuição do número de trabalhadores empregados.

Diante deste contexto, as empresas mudam o perfil do trabalhador desejado. O novo quadro do mercado de trabalho requer um trabalhador de perfil polivalente, altamente qualificado, com maior grau de responsabilidade e de autonomia.

O trabalhador necessário no mercado deve desenvolver sua criatividade, reciclar-se permanentemente, possuir flexibilidade intelectual nas situações de constante mudança, capacidade de análise e comunicação. Deve ter atitudes de participação, cooperação e multifuncionalidade.

As transformações ocorridas no trabalho, não são apenas consequências dos novos padrões tecnológicos, mas são determinadas também através das mudanças ocorridas na política, na economia e na sociedade, re-configurando os que vivem do trabalho: diminuição do operariado, o crescimento dos trabalhadores no setor de serviços e a terceirização, produzindo uma maior segmentação e pulverização dos trabalhadores.

Entre as ocupações não-organizadas, destaca a crescente quantidade de trabalhadores temporários, de meio período, freelancers, autônomos, via correio eletrônico (e-mails), contratados e representantes independentes, além daquelas ocupações com ganhos flutuantes atrelados aos índices de desempenho, enterrando de vez a idéia de um futuro previsível assentado no emprego estável.

Antunes (2002) considera que a precarização do trabalho levou a mutações onde poucos se especializaram e muitos ficaram sem qualificação suficiente para introduzir-se nesse mercado de trabalho, engrossando a fila dos desempregados, gerando uma classe de trabalhadores fragmentada e dividida entre trabalhadores qualificados e desqualificados, do mercado formal e informal, jovens e velhos, homens e mulheres, estáveis e precários, imigrantes e nacionais etc, sem falar nas divisões que decorrem da inserção diferenciada dos países e de seus trabalhadores na nova divisão internacional do trabalho. Este processo conduziu a destruição e/ou precarização, sem paralelos em toda era moderna.

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