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O Mercado De Trabalho E Os Novos Profissionais

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Por:   •  11/5/2014  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  377 Visualizações

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Inicialmente, é necessário apresentar a origem da palavra Gestão, para compreender o que um administrador representa dentro de uma empresa ou instituição. Gerir é organizar os recursos financeiros, materiais e humanos de uma instituição através de técnicas adequadas. A administração passa por vários processos, dentre eles, planejar, organizar, dirigir e controlar os recursos disponíveis para assim alcançar os objetivos.

As organizações são várias e bem diversificadas, na maior parte visando lucros, como os supermercados, escolas, empresas, entre outras, e as que não visam lucros, como igrejas e ONGs. Organizações nada mais são que um grupo de indivíduos que interagem entre si para conseguir atingir os objetivos comuns. Elas costumam ser formais: seguem uma divisão racional de trabalho, obedecem a critérios estabelecidos, cargos, funções e hierarquia, tendo como base normas e regulamentos; e informais: onde surgem naturalmente, os indivíduos tem interesses em comum, e mesmo sem existir um regulamento por escrito, as normas são respeitadas. Ou seja, nos dias atuais, tudo à nossa volta é ou está ligado a uma organização.

Atualmente, uma nova forma de trabalho vem ganhando o mercado, dentre todas acima citadas, que são os Freelancers. Esse termo é denominado para o profissional autônomo que se autoemprega em diferentes empresas, ou ainda, guia seus trabalhos por projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência que está na moda e muito utilizada no mercado de jornalismo, design, propaganda, web, tecnologia da informação, música e muitos outros. Como é uma profissão que está surgindo agora, tem suas divergências, a dificuldade para um profisssional assumir-se como freelancer é de ordem prática, avaliando que muitos dos que assim se aventuram estão saindo de seus cursos de formação e, encontrando dificuldades de se colocarem no mercado de trabalho, optam por sair a campo atrás dos primeiros projetos. Outra questão inerente refere-se à legalização: no nosso país, é muito difícil legalizar-se como prestador de serviço, devido à alta carga de impostos. Um freelancer normalmente tem horários de trabalho mais flexíveis e permite um engajamento maior em projetos que demandam uma dedicação diferenciada, visões mais abrangentes ou independentes da cultura organizacional dos clientes. Por ter a possibilidade de vivenciar continuamente projetos em diversas empresas, acaba tendo uma percepção generalizada do mercado. Trabalhar como freelancer reserva surpresas tanto positivas quanto negativas. Dentre as positivas pode-se citar a liberdade de horário, a flexibilidade de orçamento e os desafios constantes provocados pelas trocas sucessivas de ambiente de trabalho. Em contrapartida, existem obstáculos algumas vezes grandiosos, como instabilidade financeira, pouco reconhecimento e captação de novos projetos, constatando-se que a maneira mais correta de evitar este contratempo é percorrer um planejamento pessoal, de forma que inclua pequenos pontos de verificação ao longo do trajeto.

Então pode-se dizer que as organizações, para comportar este tipo de profissional e abrir vagas e até subsidiárias que tercerizam esses trabalhadores, tem que eliminar suas fronteiras e adotar padrões diferenciados, como no caso da IBM, a gigante de tecnologia americana, que passou a dividir seus projetos com um time paralelo de profissionais especializados em seu ramo de atividade, os quais são pagos para entregarem seus projetos e depois partem para outra, não mantendo nenhum vínculo formal de trabalho com a empresa. Esse tipo de atividade obteve um salto muito grande por parte dos empregadores, segundo dados da consultoria americana Elance. Comparando com uma organização burocrática, onde as regras e regulamentos são muito formalizados e seguem uma norma padrão, pode-se dizer que esse tipo de atividade ficaria praticamente engessada.

Já o modelo de gestão do Google e do Facebook segue o padrão de organização virtual ou também chamada de modular, onde o enfoque é na terceirização das atividades, os quais os freelancers se encaixam muito bem.

Uma Organização Virtual é uma rede temporária de instituições independentes, negócios ou indivíduos especializados, que trabalham juntos, de um modo espontâneo, por meio da Tecnologia da Informação e Comunicação de forma a alcançar a ponta em uma competição existente. Eles integram-se verticalmente, unificam suas competências distintivas e funcionam como uma única organização ou unidade organizacional. (FUEHRER in STRAUSAK, 1998:9).

O modelo de gestão é flexível e enxuto, sendo assim, as diferenças entre uma empresa e outra, fica por conta do enfoque.

Os freelancers são cada vez mais procurados e são uma alternativa mais barata para as empresas, segundo números divulgados pelas pesquisas da consultora americana Elance. Tendo em vista que para ser um freelancer você tem que ser especialista em alguma área ou atividade, a decisão de se tornar um profissional assim denominado é de ordem prática, normalmente são jovens licenciados que saíram agora de seus cursos e não encontraram emprego, no entanto não tem uma carteira

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