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O USO DA ESTATISTICA FINANCEIRA EM SEGUROS

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Por:   •  1/4/2013  •  3.039 Palavras (13 Páginas)  •  1.183 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE VILA FORMOSA

MATÉRIA ESTATISTICA

PROFESSOR MARIO TORTORELLI

O USO DA ESTATISTICA FINANCEIRA EM SEGUROS

Alunos: Fábio Luiz Verdério. Nº 14

Danilo Ferreira Pereira Nº 07

Evellyn Tyanary Alves Nº 13

Paloma Carolina Menezes Nº 24

2º C – Contabilidade

São Paulo

2012

SUMÁRIO

1. Introdução: ...........................................................................................................3

1.1 A origem dos seguros..........................................................................................3

1.2 Origem dos seguros no Brasil.......................................................................3 e 4

1.3 Teorias da Probabilidades..........................................................................5,6 e 7

1.4 A Lei dos Grandes Números..........................................................................7 e 8

1.5 Conclusão..............................................................................................................8

Bibliografia.......................................................................................................................9

1. Introdução

A necessidade de proteção contra o perigo, à insegurança diante do desconhecido, a incerteza do futuro e o medo em relação à imprevisibilidade dos acontecimentos estiveram sempre presentes na vida do homem. Tais sentimentos o levaram a criar formas de proteção para si e para o seu patrimônio. Assim nasceu a idéia do seguro, fruto da imaginação do homem, que encontrou, desta forma, um mecanismo para a sua proteção. Certos acontecimentos, como a morte de uma pessoa ou a destruição de bens ou coisas, trouxeram ao homem a preocupação de buscar uma forma de reparação por intermédio de uma instituição. O seguro é um organismo que progressivamente se aperfeiçoa para restabelecer, de alguma forma, o equilíbrio perturbado pela materialização do risco. O objetivo deste trabalho é demonstrar e abordar como é feito o cálculo do seguros utilizando-se a estatística financeira.

1.1 A origem do seguro

Historicamente, essa área do conhecimento tem origem no advento da probabilidade, surgida na Inglaterra, em meados do século XIX. Nessa época, o título de “Atuário” era utilizado para designar o profissional que estudava frações de mortos e sobreviventes, acidentes e eventos da existência humana. Em outros países da Europa, o termo “Atuário” definia o matemático de seguros. Ao final do século XVI a palavra "Actuário" começou a ser empregada na Inglaterra, inicialmente, com o significado de funcionário de contabilidade e elemento responsável por elaboração de cálculos financeiros estatísticos. Porém essa prática profissional já existia no Império Romano, sendo Domitius Ulpiames, então prefeito de Roma, foi reconhecido como o primeiro “atuário” da História. A matemática atuarial tornou-se mais necessária quando, no século XVII, as coroas inglesas e holandesas decidiram vender títulos públicos aos seus súditos como forma de obtenção de renda vitalícia. Com o nascimento da "Ciência Estatística", mais precisamente na segunda metade do século XVII o vocábulo passou a ser utilizado com um significado bem mais amplo e ligado à área securitária e previdenciária. Não obstante a conceituação oficial descrita no próprio Decreto Lei 806, atualmente, o Atuário é o profissional que se ocupa da aplicação do instrumental matemático probabilístico para a análise dos fenômenos financeiros aleatórios; muito ampla, a classe desses fenômenos abrange a generalidade dos fatos econômicos, nos quais raramente deixam de coexistir o dinheiro e o risco.

1.2 Origem de Seguros no Brasil

No Brasil, com a vinda da Família Real em 1808 e a conseqüente instalação de fábricas propiciando a abertura econômica do país, foi possível a instalação de uma Companhia de Seguros no território nacional. A Companhia de Seguros Boa Fé (PÓVOAS, 2000), cujas normas se regulavam pela Casa de Seguros de Lisboa, foi a primeira a se instalar. Mesmo depois de consumada a independência do Brasil em 1822, as regras de seguro continuaram baseadas na legislação portuguesa, que se sujeitava às normas comerciais da Europa. A legislação interna sobre o seguro, assim, continuou precária até 1850, quando foi promulgado o Código Comercial que, embora tratasse apenas do seguro marítimo, estabeleceu com clareza os direitos e deveres entre as partes contratantes, tornando-se uma medida legislativa de significativo alcance para o desenvolvimento do setor como um todo. O advento do Código Comercial foi de fundamental importância para o desenvolvimento do seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de inúmeras Companhias de Seguros, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas também com o seguro terrestre.Ferreira (1985) relata que o seguro de vida teve a sua prática protelada no Brasil por ter sido considerado, durante longo tempo, como uma especulação imoral. Os Códigos Comerciais brasileiros de 1850, tratando das coisas que podem ser objeto de seguro marítimo, assim determinava: “Art. 686 - É proibido o seguro Sobre a vida de alguma pessoa livre".Proibindo-o, a referida lei fulminava de nulidade absoluta qualquer contrato de tal espécie.Porém, permitia a realização de seguros sobre a vida de escravos por considerá-los como"coisas" e não "pessoas". Somente após alguns anos, este ramo começou a se desenvolver, quando em 1855 surgiu a Companhia de Seguros Tranqüilidade, primeira sociedade fundada no Brasil para operar em seguros sobre a vida de pessoas livres.A partir de 1862 começaram a surgir às primeiras sociedades estrangeiras, como a Companhia

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