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O Uso Do Crack: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?

Trabalho Universitário: O Uso Do Crack: Um Problema Social Restrito às Metrópoles?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/5/2014  •  4.239 Palavras (17 Páginas)  •  981 Visualizações

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- INTRODUÇÃO

Este artigo apresenta uma revisão crítica da literatura sobre o uso indevido e abusivo de Crack e bem como os métodos de diagnósticos utilizados pelos profissionais da atenção básica, de forma particular investigamos como foi referenciada a identificação de clientes usuários de crack, o acolhimento, a triagem por uso de instrumentos de fácil aplicação e o encaminhamento correto destes clientes dependente de crack. Focaliza especificamente o lugar, o papel e a co-responsabilidade das equipes de ESF no conjunto de ações de Saúde voltadas para o atendimento, tanto educativo como assistencial, da família como instituição que elabora as relações primárias. A maioria dos textos revisados tem como objetivo socializar os conhecimentos, a atenção das equipes dispensadas aos clientes usuários de crack; porém deixavam claro que mesmo dotado de muitos conhecimentos, nossos clientes não eram visto como preconiza os princípios do SUS: universalidade, integralidade e da eqüidade, onde a universalidade supõe acesso igualitário aos serviços e ações de saúde, a equidade possibilita a concretização da justiça e a integralidade requer ações intersetoriais, interdisciplinar e uma nova governança na gestão de políticas públicas de saúde e atenção aos clientes usuários de crack, bem como de outras drogas, Finalmente, considera que as noções equivocadas e vista de forma a marginalizar os dependentes podem nos levar a referenciar à desigualdade, diferença e iniquidade como estigma. Melhorar a qualidade do atendimento a população adicta; e subsidiar a implementação de políticas preventivas. A presente revisão tem como objetivos auxiliar as equipes das ESF nas possíveis dificuldades expressivas existentes no dia-a-dia destes profissionais que atuam na atenção primaria, quanto ao manejo dos clientes dependentes químicos de crack, na pratica habitual da unidade de saúde. Tais dificuldades podem estar pautadas a distintos fatores, além da formação educacional e a complexidade do próprio tema, sua representação social (às vezes negativas) dos dependentes. Não tendo o intuito de esgotar o assunto, a presente investigação se propõem a atingir os seguintes objetivos: Triagem por uso de instrumentos de fácil aplicação e critérios diagnósticos, na abordagem aos clientes dependentes de crack; reconhecer a necessidade de atendimento dos usuários de substâncias psicoativas em serviço não especializado como meio de desestigmatização; Atendimento de modo adequado, no nível da atenção primaria à Saúde a clientes usuários ou portadores de transtornos relacionados ao consumo de crack. Analisar as ações desenvolvidas pelos profissionais da Atenção Básica de Saúde na abordagem ao dependente de crack, detectando as atividades de identificação preliminares desenvolvidas por estes profissionais no atendimento destes usuários, bem como as estratégias de cuidados básicos de medicina e enfermagem aplicados a eles. Este estudo se mostra pertinente devido à problemática trazida pela dependência de crack, sendo este tão nocivo à sociedade quanto ao indivíduo e sua família, e o papel dos profissionais da Atenção Básica de Saúde não estão ligados somente ao tratamento de usuários de crack e sua respectiva doença, mas também possui um caráter de educação preventiva, informação e re-introdução social e familiar; ou seja, o uso da terapia comunitária (TC) na prevenção de uso de drogas e identificar as atitudes dos profissionais das unidades de Saúde da Família frente ao uso de crack por clientes e a dependência química destes. Caracterizar os clientes usuários de crack atendidos na Atenção Básica (diagnóstico, encaminhamentos, referência e contra-referência), descrever a o grau de conhecimento de cada profissional das ESF, descobrindo se eles detêm o conhecimento e o domínio sobre os instrumentos de triagem, descrevendo a inter-relação crack e intervenções na família do dependente e a importância desta relação e identificar os instrumentos e condutas de trabalho utilizadas durante o atendimento aos usuários de crack, nos estados de intoxicação aguda e/ou surto psicótico induzido por uso abusivo da droga. Conhecer o histórico dos dependentes de crack e das políticas de saúde básica, sobretudo os métodos e protocolo de reconhecimentos preliminares (triagem por uso de instrumentos de fácil aplicação), a atribuição dos profissionais de saúde básica como agentes de mudança no contexto de atenção á família é de suma importância no que se refere ao processo de identificar, acolher e encaminhar ao atendimento especializado correto. Destaca-se que os Agentes Comunitários de Saúde, Técnicos de enfermagem e Enfermeiros são agentes-chaves como pesquisadores e profissionais da área da saúde pública, são imprescindíveis que eles conheçam a problemática das drogas nas comunidades de atuação, sendo eles percussores no processo da transformação social, participando no desenho e na implantação de programas e projetos de promoção de saúde, prevenção do uso e abuso de crack e integração social. Entendemos que uma equipe de ESF, desde que capacitada, pode contribuir efetivamente com a sua prática nessa área de grande relevância social. Pois possuindo conhecimento dos meios de triagem por uso de instrumentos de fácil aplicação e critérios diagnósticos, na abordagem aos clientes usuários dependentes de crack, sendo a compreensão dos prejuízos ligados a temática e consciência da seriedade do papel exercido na sociedade, seja como trabalhador no campo, como educador ou como parte desta sociedade, tendo parte do sacerdócio da ocupação a dispersão dos subsídios que proporcione ao individuo qualidade de vida e equilíbrio no eco das relações e no seu convívio social. Esta temática em pauta é por demais importantes para os profissionais que atuam na área de saúde pública uma vez que vai exigir conhecimentos variados, obrigando esses profissionais a repensarem métodos que melhorem a relação dos profissionais das ESF e os clientes dependentes em crack. Assim como às difíceis condições de trabalho dos profissionais das ESF e o tratamento dispensado aos dependentes de crack, podem ser melhorados apartir desse estudo. Como pesquisadores e profissionais da área da saúde pública, são imprescindíveis que conheçamos a problemática das drogas em nossas comunidades de atuação, para realizarmos mudanças em nosso presente. Ou seja, se quisermos construir um modelo assistencial melhor para as pessoas que sofrem com a dependência química, devemos fazer um resgate crítico do vivido e já experimentado. Por isso a proposta desse estudo se faz necessária. A metodologia utilizada para esse trabalho foi à seleção de artigos de interesse a partir de levantamentos bibliográficos

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