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O caminho para o desenvolvimento sustentável

Seminário: O caminho para o desenvolvimento sustentável. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2013  •  Seminário  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  148 Visualizações

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O caminho da sustentabilidade

Historicamente, quando se trata de sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, reporta-se às preocupações apresentadas na I Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1972, em Estocolmo (Suécia), quando se discutiu a questão da conciliação da atividade econômica com a preservação do meio ambiente. Esse evento foi um marco no despertar da consciência ambiental e contou com a presença de 113 países e 400 instituições governamentais e não governamentais.

Nas últimas décadas, o conceito de desenvolvimento sustentável evoluiu e, enquanto algumas definições enfatizam o aspecto econômico, evidenciando o bem-estar social, mas focando a maximização do lucro, outras definições abordam com maior destaque os aspectos ambientais ou ainda os aspectos socioculturais, contemplando a preocupação com os fatores sociais e ambientais, objetivando a contribuição para a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

Dessa forma, podemos entender que uma sociedade sustentável não coloca em risco os recursos naturais – água, solo, vida vegetal, ar – dos quais depende. Seguindo esses princípios, uma sociedade sustentável segue o modelo de desenvolvimento sustentável. A definição de desenvolvimento sustentável envolve dois aspectos: 1) a ideia de que as necessidades essenciais das pessoas mais pobres do mundo devem ser priorizadas; e 2) as limitações impostas pela tecnologia e pela organização social sobre a capacidade de o meio ambiente atender às necessidades da geração atual e as da geração futura. Nesse sentido, esse conceito deve fundamentar as políticas públicas para que os objetivos do desenvolvimento econômico e social sejam definidos em consonância com a sustentabilidade. Surge, então, a necessidade de planejamento e execução das ações de governos, empresas e instituições para que considerem os aspectos econômicos (crescimento e desenvolvimento da economia), sociais (atendimento às necessidades humanas) e ambientais (capacidade de regeneração/recuperação do ambiente natural) no processo de tomada de decisões.

Durante a II Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), sediada na cidade do Rio de Janeiro em 1992 – também conhecida como Rio-92 ou Eco-92 –, os 179 chefes de estado reunidos discutiram amplamente a necessidade de articular os esforços mundiais para o desenvolvimento de um modelo de desenvolvimento sustentável. O esforço de incorporar o conceito de sustentabilidade às políticas públicas resultou em uma agenda de compromissos comuns a todos os países participantes da Conferência ao longo do século XXI, documento que ficou conhecido como Agenda 21.

A Agenda 21 é um instrumento de planejamento estratégico que aborda quatro dimensões: 1) social e econômica; 2) conservação e gestão de recursos em prol do desenvolvimento; 3) fortalecimento do papel dos grupos principais; e 4) meios de execução. Para honrar os compromissos assumidos, cada país criou a sua própria Agenda 21. O Brasil estabeleceu como prioridades: a) a implantação de programas de inclusão social; b) a sustentabilidade urbana e rural; c) a preservação dos recursos naturais e minerais; e d) a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. 

implementação e na avaliação de projetos; nesse caso, desenvolvem senso de pertencimento e motivação e canalizam esforços para assegurar resultados positivos. 

Conceitos Fundamentais

Agenda 21 – instrumento de planejamento estratégico, aprovado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), que aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 (conhecida como Rio-92 ou Eco-92). A Agenda 21 estabeleceu compromissos acordados pelos países participantes da Conferência para serem implementados ao longo do século 21, visando o desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 aborda quatro dimensões: 1) social e econômica; 2) conservação e gestão de recursos em prol do desenvolvimento; 3) fortalecimento do papel dos grupos principais; e 4) meios de execução. Para honrar os compromissos assumidos, cada país criou a sua própria Agenda 21. O Brasil estabeleceu como prioridades: a) a implantação de programas de inclusão social; b) a sustentabilidade urbana e rural; c) a preservação dos recursos naturais e minerais; e d) a ética política para

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