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O uso de pronomes na prática

Abstract: O uso de pronomes na prática. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/5/2014  •  Abstract  •  262 Palavras (2 Páginas)  •  271 Visualizações

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A gente, nós ou agente?

Não só eu, mas muita gente aprendeu na escola que os pronomes pessoais que servem como sujeito são aqueles do caso reto [eu, tu, ele, nós, vós, eles].

O problema é que quando vemos a língua na prática, sobretudo na oralidade, só são usados com frequência, no Brasil, os pronomes EU, VOCÊ (pron. de tratamento, assim como vossa excelência e senhor, por exemplo), ELE (e suas variações de número e gênero), NÓS (com menos recorrência, dependendo da região) e, principalmente no Norte e no Nordeste, A GENTE - ou AGENTE?

Para alguns pode parecer óbvio, mas convém lembrar que essa última expressão é típica da fala. Não é recomendável seu uso em contexto formal, em especial na escrita formal. Portanto é compreensível que haja dúvida na hora de escrever. Vamos lá:

NÓS: pronome pessoal do caso reto, 1ª pessoa do plural.

A GENTE: é a expressão usada para indicar a 1ª do plural, ou seja, tem o valor de "nós", num contexto menos formal, é claro.

AGENTE: substantivo. O dicionário virtual Houaiss traz 15 significados, mas eu vou exemplificar com os dois primeiros:

"1 que ou quem atua, opera, agencia; 2 que ou quem agencia negócios alheios"

Obs. A expressão "A GENTE", apesar de ter o mesmo significado de "NÓS", não concorda com o verbo da mesma forma. Vejamos:

Nós fomos ao show

A gente foi ao show

Ele/ela foi ao show

Nós estamos cansados

A gente está cansado

Ele está cansado

Reparem que "a gente" concorda com a 3ª pessoa do singular (a gente está/ ele está). Espero ter esclarecido, ao menos um pouco, a dúvida de vocês sobre essas palavras.

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