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O Uso Do "mesmo" Com Pronome

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Por:   •  22/2/2014  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  439 Visualizações

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O este artigo sugere uma analise sobre o processo de variação a substituição entre a palavra mesmo e os pronomes pessoais ele/ela, o/a. A sugestão debate se essa alternância já está implementada na língua, quando ocorre, bem como os fatores da ocorrência. Uma parte dos dados foi coletada durante as transmissões dos telejornais da cidade de Pontes e Lacerda. Para a análise do corpus acompanhamos a teoria da sociolinguística variacionista.

É recente a designação do curso que explica a relação dentre língua e sociedade. “O termo Sociolinguística, relativo a uma área da Linguística, fixou-se em 1964. Mais precisamente, surgiu em um congresso organizado por William Bright, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), do qual participaram vários estudiosos [...]” até mesmo Labov. (ALKMIM, 2001, p. 28). A finalidade era que a jovem ciência servisse para pautar ou sistematizar as variações linguísticas e sociais vivente em uma sociedade. Bagno (2007, p. 38), “o objetivo essencial da Sociolinguística, como disciplina científica, é exatamente pauta a heterogeneidade linguística com a heterogeneidade social. Língua e sociedade estão indissoluvelmente entrelaçadas [...]”. Diz que é intolerável para o sociolinguista pesquisar a língua sem pesquisar a sociedade em que essa língua é falada.

A Sociolinguística é uma das divisão da Linguística e o objetivo e objeto são o estudo da língua falada, em atuação na sociedade e suas relações com os fatores sociais. segundo Alkmim (2001, p. 32), “ao estudar qualquer comunidade linguística, a constatação mais imediata é a existência de diversidade ou da variação. Isto é, toda comunidade se caracteriza pelo emprego de diferentes modos de falar.” A estes diversos modos de falar, a

Sociolinguística chamada de variedades linguísticas. são percebidas como uma característica do fato linguístico e não como um problema como se pensa. A realizações aceitável de uma variável é chamada variante, a significação mais simples que se pode dar de variante é de falar a mesma fato de maneiras diferentes. Em sociolinguistica, não tem construção linguística certa ou bonita, todas são merecedoras de atenção, respeito e pesquisa. Porém, fora do ambiente de pesquisa, as variações não padrão como “os menino veio”, são marcadas por preconceito, rebaixamento e exclusão do falante desse tipo de variação.

Bagno (2007) diz que a língua não é homogênea, assim como as sociedades também não são homogêneas. Na sociedade heterogênea não era de supor que todos falassem da mesma forma. De acordo com Camacho (idem, p. 72) que afirma , “é preciso acreditar no modelo da diferença e adotar outra estratégia para o ensino da língua materna. Afinal de contas, o ensino da variedade padrão não necessita ser substitutivo e, por isso, não implica a erradicação do dialeto marginalizado.” Espera-se que as variações são capazes conviver harmoniosamente na sala de aula.

Usos dos pronomes pessoais retos ele(s), ela(s) no dicionário Aurélio, ele do latim ille, funciona como pronome pessoal e designa a 3ª pessoa do masculino singular. Funciona também como substantivo masculino. Nas gramáticas normativas pesquisadas, pronomes retos são os que têm por função representar o sujeito do verbo da oração. usa-se como sujeito e predicativo do sujeito. São retos os pronomes eu, tu, ele (ou ela), nós, vós, eles (ou elas). (Ex. ele deve ir; elas não concordam). Ele, nós e vós funcionamos também como regimes de preposição: dele, por ele, de nós, por vós, entre eles, entre nós, em vós. Se a preposição for com, a construção será com ele, conosco, convosco; si e consigo empregam-se quando referentes ao sujeito.

Usos dos pronomes pessoais oblíquos átonos o, a, os, as no dicionário Aurélio, o = do latim illu, funciona como: 1. Artigo definido no singular masculino; 2. Pronome pessoal da 3ª pessoa masculina, na forma oblíqua; 3. Pronome demonstrativo masculino; e 4. Pronome demonstrativo neutro, equivalendo a isto ou isso, ou aquilo. Uma coisa que se pode garantir com muita certeza a respeito do português brasileiro é que na nossa língua – em sua modalidade falada – os pronomes oblíquos de 3ª pessoa – o, a, os, as – estar praticamente extintos.

Usos da palavra mesmo(a) no dicionário Aurélio mesmo = do latim metipsimu, superl. de metipse, tem várias funções, entre as quais a de adjetivo, substantivo masculino e advérbio. Parece adequado evitar o uso e emprego de o mesmo com outra definição que não as mencionadas, assim, como igual do pronome ele, ou o, etc. É tão habitual esse uso, pelo menos deselegante, de o mesmo, “[...] mesmo funciona como pronome demonstrativo quando identifica o substantivo (ex: o mesmo homem). Mesmo pode funcionar também como pronome neutro em frases como: ‘É o mesmo’. E pode funcionar também como advérbio: ‘Ela não quer mesmo’”. No entanto de um jeito mais sucinto, mesmo pode funcionar

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