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OTIMIZAÇÃO DE ROTAS PARA VEÍCULOS COLETORES

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Por:   •  15/8/2013  •  Tese  •  2.096 Palavras (9 Páginas)  •  561 Visualizações

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ARTIGO 01: SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO DA FROTA DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PARA O TRANSPORTE PRINCIPAL DE MADEIRA UTILIZANDO-SE DE PROGRAMAÇÃO LINEAR NÃO INTEIRA

Fernando Seixas / João Alexandre Widmer

O artigo 01 aborda a necessidade de desenvolver um método que auxilie a escolha da frota rodoviária para o transporte de madeira, pois no setor florestal brasileiro geralmente predomina o transporte rodoviário sendo que poucas empresas utilizam o transporte ferroviário e fluvial, este último mais restrito a região Amazônica.

SESSIONS (1987) “Desenvolveu o programa NETWORK para microcomputadores que analisa e identifica o mínimo custo, tempo ou distância ao se efetuar o movimento de um ponto a outro em um sistema viário florestal (estradas para caminhões, carreadores, trilhas para arraste etc.)”. Dessa forma a solução do programa vai identificar as possíveis combinações de rotas que devem ser utilizadas, chegando dessa forma ao custo total mínimo ou receita máxima.

PAREDES & SESSIONS (1988) “Desenvolveram um procedimento para aumentar a eficiência de sistemas de transporte florestal, proporcionando modos alternativos de transporte de madeira e escolhas para a localização de pátios de transferência de madeira”.

Mas o programa de acordo com o veículo, só leva em conta duas alternativas que é um caminhão “grande” e outro caminhão “pequeno”. Com isso calcula-se a localização ótima do pátio a partir de estimativas macroscópicas de composição de frota e consequente custo operacional da rede. Esses modelos de transporte analisam desde a exploração até à construção das estradas, abordando desde a coleta de um "produto" em diversas fontes e seu transporte até diversos destinos. A maior preocupação é com a escolha de uma rota, a que seja mais econômica possível, ou até mesmo à localização da rede viária mais indicada a cada situação.

O método usado nesse artigo utiliza a função objetivo que representa o custo de transportar a madeira através de fazendas durante um determinado período de tempo, até um único destino, no caso um centro de consumo. Dessa forma a análise aponta a minimização da Função Objetivo, buscando gerar um ótimo em termos da localização da frota de veículos, que faça a realização do transporte principal de madeira ao menor custo possível.

As variáveis da Função objetivo referem-se ao tipo de veículo usado para executar o transporte a partir de uma determinada fonte de matéria-prima, no caso, a floresta produtora de madeira e o centro de consumo.

Os coeficientes das variáveis da Função Objetivo simbolizam o custo de toda a carga de madeira transportada de uma determinada fazenda através de um tipo de veículo específico. O programa utilizado é o QUATTRO que gera a matriz que será inserida no programa LP-88, empregado na solução de problemas de programação linear não inteira. Geralmente as situações na qual o planejador do transporte confronta-se são:

1) A seleção dos veículos entre os de uma frota já existente à disposição para o transporte;

2) A determinação da(s) opção(ões) mais favorável(eis) econômica e tecnicamente entre todos os tipos de veículos existentes no mercado.

Dessa forma pode-se perceber que o método usado nesse artigo como ferramenta de auxílio na delimitação das opções mais adequadas de veículos para o transporte rodoviário de madeira, delimita a importância dos custos e tempos relativos às operações de carga e descarga, inviabilizando, no caso em questão, a ocorrência do baldeio.

ARTIGO 02: OTIMIZAÇÃO DE ROTAS PARA VEÍCULOS COLETORES

Rede Nacional de Capacitação e Extensão Tecnológica em Saneamento Ambiental – ReCESA

O artigo aborda a coleta e transporte de resíduos sólidos, enfocando que “Coletar significa recolher o resíduo acondicionado por quem o produziu e transportá-lo de forma adequada ao local de tratamento e/ou disposição final”. Essa técnica tem como meta evitar problemas de saúde que os resíduos possam causar.

Levando em consideração os tipos de veículos coletores, pode-se afirmar que as características da carroceria influenciam diretamente na qualidade da coleta. Dessa forma a escolha do veículo dependerá da natureza, da quantidade de resíduos a serem coletados, da forma de acondicionamento desses resíduos, e das condições de acesso ao ponto de coleta. Por exemplo, o caminhão com caçamba simples, denominado como “Prefeitura”, é bastante usado em cidades pequenas por causa de sua flexibilidade (Quando não está sendo utilizado na coleta pode ser disponibilizado para outros serviços). Mas esse tipo de caminhão tem um, porém, pois é preciso levantar os recipientes que acondicionam os resíduos a uma altura de aproximadamente 1,70 m acima do solo, o que pode implicar em um esforço excessivo por parte do trabalhador da coleta. Sem contar a pequena capacidade de carga, o espalhamento e a necessidade de haver pelo menos um funcionário no interior da caçamba, para receber os recipientes e acomodar os resíduos ficando em contato direto com os mesmos.

O coletor tipo compactador pode ser achado em diferentes volumes e capacidade de carga. A altura para carregamento situa-se entre 1,0 m e 1,2 m do solo, o que facilita a coleta. Neste caso, os inconvenientes sanitários também são eliminados. Mas, a manutenção desses caminhões é mais complicada, o preço é elevado e exigem a observação de alguns requisitos mínimos nas vias por onde circularão, tais como largura mínima de 4,0 m e altura livre mínima de 4,0 m, além de apresentarem uma relação custo/benefício desfavorável em áreas de baixa densidade populacional.

A equipe de coleta também conhecida como guarnição tem que ser ágil, pois a velocidade com que se faz a coleta é um elemento básico para o dimensionamento da frota, e esse fator depende basicamente da equipe. A quantidade de trabalhadores deve ser calculada em função das características de cada região.

Para o dimensionamento da frota de caminhões são imprescindíveis conhecimentos como:

1) Quantidade diária de resíduo efetivamente coletado.

2) Cálculo do tempo gasto, por viagem, com o transporte do local de coleta ao local

de destinação final dos resíduos.

3) Cálculo do número de viagens diárias possíveis por veículo.

4) Dimensionamento da frota.

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