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PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

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Por:   •  20/10/2014  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Nesta fase de transformação vivida pelo mercado de capitais brasileiro, que busca novos caminhos para crescer e atrair o maior número possível de investidores desde o pequeno aplicador individual e os clubes de investimento até o investidor institucional e as grandes corporações -, a área de Relações com Investidores enfrenta o desafio de recriar conceitos e contribuir para essa nova modelagem do mercado, procurando adequar o trabalho de seus profissionais às necessidades de um público cada vez mais exigente e bem informado, conforme Coluna IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores), no jornal Valor Econômico (2004).

A comunicação interna de uma organização é reflexo de sua cultura organizacional. Há um processo de influência mútua entre ambas. A cultura é um dos fatores que determina qual o tipo de comunicação a ser praticada na empresa, tanto sua forma e veículos como o conteúdo e os fluxos.

Conhecer a cultura é importante do ponto de vista da organização para aumentar a efetividade dos negócios. E, sob a ótica da comunicação interna, é imprescindível, pois ajuda a determinar quais são os melhores caminhos para atingir eficientemente o público interno e externo.

2. DESENVOLVIMENTO

A tarefa principal apresentada pela área de relação de comunicação com investidores está relacionada à disseminação da cultura da companhia em que trabalha, estendendo-se entre os diversos níveis de público interno e externos. Ela direciona o comportamento de todos no que diz respeito ao ambiente corporativo, ajudando a fixar os conceitos de empresa ética, responsável e transparente. Consequentemente contribui para aprimorar o relacionamento da empresa com a comunidade de investidores, analistas de investimentos e com a sociedade como um todo, fortalecendo uma reputação saudável entre os públicos estratégicos.

O objetivo das Relações de Investidores pode ser colocado de maneira clara: fornecer boa informação para analistas e investidores, ampliar e cativar a base acionária, identificando os investidores mais adequados ao perfil da companhia, moldar a mensagem da empresa de uma forma que transpareça seu valor ao mercado, além de enviar informações qualificadas sobre as respostas obtidas para a alta administração. Para isso a atuação das Relações de Investidores como porta-voz da companhia torna-se a peça-chave para criar e consolidar a reputação corporativa em vários níveis de comunicação. Ele é a figura intermediária entre a empresa e a comunidade financeira – acionistas, analistas, investidores, Bolsa, órgãos reguladores e imprensa –, e deve estar preparado para atuar tanto em tempos de calmaria como em crises ou adversidades. Precisa compreender o que a comunidade espera identificar demandas presentes e potenciais.

Hoje, não basta somente abrir o capital e arrecadar recursos para suas atividades. Uma Companhia tem e deve manter o mercado de capitais informado sobre suas atividades, sejam por meio de relatórios trimestrais de desempenho econômico financeiro, relatórios de administração, formulário de referência, relatórios de sustentabilidade, modelos de gestão e governança corporativa, atas de assembleia, website de relações com investidores, teleconferências e reuniões públicas com agentes de mercado, dentre outras. Para isso, se fez necessário à criação de um departamento interno, capacitado a atender toda e qualquer demanda por informações e com o dever de se comunicar interna e

externamente à organização que atua. Os funcionários que atuam nesse departamento devem estar cientes de tudo o que ocorre na empresa, seja na contabilidade, nas auditorias, nos conselhos e assembleias de maneira participativa direcionada a absorver todas as informações necessárias a fim de atender toda e qualquer demanda por informações, de maneira tempestiva e pontual.

A companhia analisada a BRASKEM, há uma interação estreita e constante entre a equipe de comunicação e outras áreas da companhia, como a de relações de investidores, o processo das atividades de comunicação com os investidores realizadas pela companhia, é cerca de uma semana antes da divulgação trimestral do balanço, a diretoria de comunicação, o presidente da petroquímica, o vice-presidente financeiro e os diretores de relações de investidores se reúnem para alinhar as principais mensagens, discutir o que deve ser reforçado entre analistas de mercado e imprensa e avaliar eventuais vulnerabilidades e o que pode ser feito para responder a questionamentos. Para obter um alinhamento mais preciso, são feitos dois encontros antes do anúncio dos resultados.

Quando se divulgam os resultados anuais e é publicado o Relatório de Administração, em que está o balanço anual e as estratégias de curto e médio prazo, a interação também é estreita. A equipe de relações de investidores trabalha nos pontos a serem destacados, enquanto a de comunicação faz observações. A mensagem do presidente é feita pela diretoria de comunicação, que se reúne com o principal executivo da companhia para discutir o conteúdo do texto. “Assim conseguimos alinhar os relatos sob a mesma narrativa”.

As organizações estão inseridas em ambientes vulneráveis e em constantes mudanças, nos quais a grande volatilidade de informações e a concorrência influenciam em seu desempenho, exigindo agilidade e competitividade.

Devido a esta atual competitividade entre as organizações, somente com melhores estratégias e diferenciais sobreviverão. Por isso, valoriza-se cada vez mais qualidade e eficiência nos processos organizacionais,

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