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Panorama Internacional Do Petróleo 2014

Monografias: Panorama Internacional Do Petróleo 2014. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/3/2015  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  209 Visualizações

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Atualmente, a maior fonte de energia consumida em todo o mundo são os combustíveis fósseis. Em qualquer lugar no mundo, o petróleo, gás natural, gasolina, diesel, e mesmo os derivados de petróleo e polímeros são usados diariamente. Nessa conjuntura iremos mostrar nesta pesquisa alguns dos maiores produtores e exportadores de petróleo e gás do mundo. Demos destaque à Arábia Saudita e Canadá pelo volume de exportações, Rússia pela gigantesca reserva de combustíveis fósseis e as dificuldades enfrentadas pelo governo não-democrático de comercialização internacional e a emergente, mas significativa, Venezuela. Por fazer parte do nosso contexto de América Latina, a Venezuela se apresenta, ao lado do brasil, como um promissor produtor e exportador deste tipo de combustível.

O panorama internacional do petróleo envolve um conjunto de normas específicas para este tipo de mercado, comercializações e tratados; entre os mais utilizados pelo setor figuram os contratos de concessões, as parcerias empresariais e/ou estatais, os acordos bilaterais e de blocos econômicos, estudos e análises de risco, definições de estratégias de investimento entre outras, todas boas práticas para desenvolver os setores e alavancar a comercialização do petróleo e gás. Estas boas práticas são regidas por uma legislação própria para tal e organizadas em contratos escritos sujeito às sanções legais das convenções internacionais.

O setor petrolífero conta ainda com a OPEP – Organização dos países, exportadores de Petróleo, que tem como missão coordenar e unificar as políticas de petróleo dos países membros e assegurar a estabilização dos mercados de petróleo, a fim de garantir o fornecimento eficiente, econômico e regular de petróleo para os consumidores, uma renda estável para os produtores e uma justa remuneração do capital para aqueles que investem na indústria do petróleo. Seus países membros são Algeria, Angola, Equador, Iran, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Qatar, Arábia Saudita, United Arab Emirates e Venezuela.

Arábia Saudita:

Localização da Bacia: Arábia Saudita

Participação mundial: 16,1%

Reservas provadas em 2011: 265,4 bilhões de barris

Crescimento em 20 anos: 1,7%

Produção atual: 9,78 milhões de barris por dia

Refinaria: Red Sea Refining Company

Capacidade de produção: 400 000 barris por dia

Produtos Produzidos: Os principais produtos da refinaria são 3.000 mil bpd de benzeno, 263 mil bpd de diesel, 90 mil bpd de gasolina, 6.200 toneladas por dia de coque de petróleo e cerca de 1.200 toneladas por dia de enxofre

Refinaria: Saudi Aramco - 2013: 12.7 milhões de barris de óleo e gás natural por dia.

Canadá

Localização da bacia: Canadá

Participação mundial: 10,6%

Reservas provadas em 2011: 175,2 bilhões de barris

Crescimento em 20 anos: 337%

Produção atual: 483 milhões barris por dia

Refinaria: Strathcona Refinaria

Capacidade de produção: 187,000 barris por dia

Refinaria: Suncor Edmonton Refinaria

Capacidade de produção: 135 mil barris por dia

Produtos Produzidos: gasolina, querosene de aviação, diesel, óleos lubrificantes, ceras de petróleo, óleo combustível pesado e asfaltos.

Rússia

Atualmente, figurando como um dos maiores produtores de petróleo e dona das maiores reservas deste combustível está a Rússia. O eixo do petróleo e gás natural começou a tomar outro rumo na antiga União Soviética com a descoberta de uma gigantesca reserva na Sibéria em 1965, na região de Tyumen: o campo de Samotlor, hoje controlado pela companhia anglo-russa TNK-BP. É uma imensa bacia, com centenas de quilômetros quadrados, um dos maiores campos petrolíferos do planeta, apesar de 47 anos ininterruptos de exploração soviética.

Não obstante, os negócios russos são constantemente pouco ortodoxos, o que não foge a situação atual do governo, sob o comando do presidente Vladmir Putin, egresso dos áureos tempos da União Soviética e que ocupa tal posição há 14 anos. Um exemplo recente desta inflexibilidade reflete-se nas relações tensas entre o país e a Ucrânia, país vizinho e antiga república da URSS. Com as manifestações do EuroMaydan em 2013 e derrubada do ex-presidente Viktor Yanucovich (aliado russo) no começo desde ano, a Rússia interrompeu o fornecimento de petróleo e gás natural para o país vizinho, aumentando consideravelmente o preço.

Quando Vladimir Putin percebeu que, apesar de seu país ser um dos maiores produtores e exportadores mundiais de petróleo e gás natural, menos de 15% desse negócio estava nas mãos do Estado. O Kremlin passou a realocar a maior parte dos recursos energéticos do país sob o pálio do governo. Em 2005, o proprietário do clube de futebol inglês Chelsea vendeu à Gazprom – na qual o governo é acionista majoritário – a sua participação acionária na empresa. A Sibneft foi extinta pelo Kremlin e formou-se a Gazprom Neft. Entretanto, como resultado de tantas estatizações, o Kremlin acumulou dívidas gigantescas e fez poucos investimentos na exploração de novas reservas.

Competitividade

Segundo especialistas, um dos primeiros passos para poder competir com outros países e se destacar no cenário econômico internacional, a Rússia ainda precisará canalizar recursos para outras áreas, como inovação tecnológica, informação e tecnologia, entre outras.

Um ranking de competitividade industrial elaborado pela Agência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido, na sigla em inglês), colocou a Rússia em 66º lugar em uma lista de cem países. O país ocupou a pior colocação entre os BRIC, ficando bem atrás de China (26º), Brasil (39º) e Índia (40º).

O próprio Kremlin já reconheceu que para continuar crescendo

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