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Politica E Economia

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Por:   •  18/5/2014  •  1.783 Palavras (8 Páginas)  •  259 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9

4 REFERENCIAS.......................................................................................................10

1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo, além de possuir condições de competitividade, mas está em desvantagem devido às causas do baixo crescimento, que não são externas, mas sim inerentes à nossa própria economia. Dentre elas podemos citar: carga tributária excessiva, baixa poupança do setor público, infraestrutura precária, baixo nível educacional da população e outros.

2 POLÍTICA E ECONOMIA

Mudanças acontecem de duas formas: quando escolhemos ou quando não há escolha. Infelizmente, a segunda é bem mais comum. Mudanças econômicas profundas como a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000, que estabelece, em regime nacional, parâmetros a serem seguidos relativos ao gasto público de cada ente federativo brasileiro - estados e municípios), aconteceram quando estávamos à beira da falência. Passado o medo do colapso, foram todas enfraquecidas nos últimos anos.

Os gastos federais, sem contar as transferências para os Estados e Municípios, saltaram de R$ 795 bilhões (17,8% do PIB) em 2010 para R$ 927 bilhões (19,0% do PIB) em 2013, já descontados a inflação do período. Ou seja, o governo jogou mais lenha na fogueira da inflação. O governo, ao invés de tratar as causas de inflação, passou a se concentrar nos sintomas (reduções localizadas de impostos e controles de preços substituíram as políticas monetárias e fiscais). O subsídio ao consumo de energia custou R$ 10 bilhões, associado a perdas não reveladas da Petrobrás devido à desastrosa decisão de manter os preços domésticos dos combustíveis inferiores aos internacionais. Para 2014, o uso das termelétricas tem custo estimado de mais R$ 18 bilhões.

A Secretaria do Tesouro Nacional informou que a dívida pública federal subiu 5,71% em 2013, atingindo o recorde de R$ 2,12 trilhões. No ano anterior, a dívida foi de R$ 2 trilhões (Jornal do Brasil, 20.03.2014).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil pode encolher de 2,2 trilhões de dólares em 2013 para 2,1 trilhões de dólares em 2014. Entre os principais fatores que provocam a queda estão o baixo crescimento estimado para este ano, de apenas 1,7%, e uma forte desvalorização do real. Para chegar a esses números, foi usado um câmbio médio de R$ 2,44, o mesmo parâmetro usado pelo governo no orçamento de 2014 (Revista Veja, 27.02.2014).

Nos últimos tempos, o governo está investindo em reforma microeconômica para aumentar a competitividade das indústrias. Com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e PAC 2), medidas fiscais de longo prazo (modernização do processo de licitação para garantir o equilíbrio dos gastos públicos); desoneração tributária, principalmente para as micro e pequenas empresas (MPEs); “e-social”; estímulo ao crédito e financiamento. No eixo de transporte, os investimentos para a expansão das malhas rodoviárias e ferroviárias e sua integração com portos; investimento em saneamento, transporte, energia, habitação, recursos hídricos. Esses investimentos quase não apareceram na realidade do país.

O setor de serviços, que corresponde a 40% do PIB, cresceu 8,5% em 2013, índice inferior aos 10% de 2012. Um dos pilares dessa expansão foi o transporte aéreo, pelo maior acesso das classes mais baixas e pelas promoções e registrou avanço de 10,8%. Mesmo assim as companhias aéreas cortaram voos, mas as tarifas tiveram aumento de 7,42%, contra 26% em 2012.

Nos últimos três anos, a malha brasileira de rodovias federais cresceu, em média, apenas mil quilômetros por ano. Nesse ritmo, seriam necessários mais de 50 anos para asfaltar os 54 mil quilômetros de estradas de terra da malha federal.

Deveria ter entrado em vigor no início de 2011, projeto de lei que instaura o novo Plano Nacional de Educação (PNE). Mais de dois anos depois, o texto ainda aguarda o fim da tramitação. Um dos principais motivos do atraso é a polêmica em torno da meta número 20, que define o valor a ser investido em educação até o final dos dez anos de vigência do PNE. Vale lembrar, por fim, que o dinheiro por si só não é capaz de resolver de forma mágica nenhum dos problemas de nosso ensino. Para que isso aconteça, é preciso garantir a boa gestão do investimento. No mês em que se comemora o Dia da Educação (28 de abril), é importante lembrar que pais, alunos, professores e o Poder Público têm a obrigação de acompanhar a aplicação dos recursos e fiscalizar as contas para garantir que o dinheiro vá para as áreas de maior prioridade.

Nove dos doze municípios que vão sediar a Copa do Mundo desse ano receberam mais repasses do governo federal para a reforma e construção de estádios do que verbas para a educação entre o período de 2010 e setembro de 2013. As cidades que obtiveram mais verbas para a Copa do que para o segmento da educação foram Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife e Salvador. Apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília receberam mais dinheiro do Planalto para a educação. O estudo foi feito pela Agência Pública e também divulgado no site Congresso em Foco. Segundo o levantamento, realizado a partir de dados coletados no Portal da Transparência da CGU (Controladoria Geral da União, 10/01/2014).http://www.agora.uol.com.br/brasil/2014/01/1395752-gastos-com-a-copa-superam-investimento-na-educacao.shtml

A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes... (Adam Smith).

Ao final deste ano, o Brasil pode ficar ainda mais longe do posto de sexta economia mundial, ostentado por apenas alguns meses ao longo de 2012. Estimativas da Ecinomist Intelligence Unit (EIU), consultoria ligada à revista britânica The Economist, mostram que o país pode passar da sétima para a nona posição, ficando atrás de outros dois membros dos Brics: Índia e Rússia.

O Brasil no ranking Business em 2014 está em 116º geral, numa lista de 189

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