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Poluição atmosférica

Tese: Poluição atmosférica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/5/2014  •  Tese  •  3.523 Palavras (15 Páginas)  •  237 Visualizações

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Poluição

- Poluição Atmosférica

A poluição atmosférica, não é um problema novo, não. Desde a Revolução Industrial esse problema ambiental já era preocupante. Entretanto, atualmente, a situação vem se agravando muito.

Essas alterações são causadas por gases, partículas sólidas, partículas líquidas em suspensão, material biológico ou energia liberada no ar, provenientes, sobretudo, da atividade humana. Além de comprometer a saúde dos organismos, a poluição ambiental reduz a visibilidade, diminui a irradiação solar que chega até a superfície da Terra e pode gerar odores desagradáveis.

Os poluentes provêm de diversas fontes, entretanto são produtos, principalmente, da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) que geram grande quantidade de monóxido e dióxido de carbono (CO e CO2, respectivamente).

Indústrias, veículos motorizados, aerossóis e termoelétricas são exemplos de fontes de poluentes gerados pela atividade humana (fontes antropogênicas). Porém, os poluentes também podem ser resultados de eventos naturais, como queimadas espontâneas de florestas.

Os principais poluentes secundários são:

• Partículas finas formadas a partir de poluentes primários e compostas da névoa seca;

• Ozônio troposférico – formado por uma série de reações químicas. Esse poluente provoca vários problemas de saúde (dores torácicas, tosse, irritação da garganta, entre outros).

- Conseqüências da Poluição Atmosférica

- Efeito Estufa

Os gases poluentes formam uma camada que impede que parte da radiação solar refletida pela superfície terrestre seja dissipada através da atmosfera. Assim, o calor fica retido nas camadas mais baixas, mais próximo do solo.

Vale lembrar que o efeito estufa é vital para a vida terrestre quando dentro da normalidade, pois mantém o aquecimento necessário para os organismos se desenvolverem. O problema é que esses poluentes estão agravando o aquecimento global, gerando temperaturas que ficam acima do tolerável para muitas espécies.

Os gases envolvidos no efeito estufa são: dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e CFC (clorofluorcarbono).

As principais consequências são as alterações climáticas que poderão matar muitas espécies e causar o derretimento das calotas polares (fusão do gelo), aumentando os níveis dos oceanos.

- Chuva ácida

A formação da chuva ácida ocorre devido à liberação de óxidos de enxofre (SOx) e de óxidos de nitrogênio (NOx) para a atmosfera. Esses gases, quando combinados com oxigênio atmosférico e vapor de água, dão origem ao ácido sulfúrico e ao ácido nítrico, respectivamente. A formação desses ácidos fortes é responsável pela origem da chuva ácida.

A chuva ácida pode causar a acidificação dos solos, comprometendo a agricultura e a vida de muitas espécies. Além disso, pode acidificar os rios e os lagos, contaminando-os.

Esse problema ambiental é responsável pela morte de plantas e de animais, além de destruir monumentos históricos, devido à corrosão. (vídeo 01)

- Consequências

Destruição da camada de ozônio

Importante consequência da poluição atmosférica foi o surgimento e a expansão do buraco na camada de ozônio. Esse gás, o ozônio, é responsável por filtrar os raios ultravioletas do sol, deixando que apenas parte dele chegue à superfície da Terra.

Nos últimos anos, a destruição tem se expandido muito, devido, principalmente, ao gás CFC (clorofluorcarbono) contido em sprays.

A destruição da camada de ozônio poderá causar danos nocivos e letais aos seres vivos, pois toda a radiação solar chegará até a superfície da Terra e o planeta aquecerá muito, derretendo as calotas polares e tornando a vida inviável.

Inversão térmica

As inversões térmicas ocorrem quando a concentração de poluentes na atmosfera está muito alta, como acontece nos grandes centros urbanos. Os poluentes formam uma espessa camada que diminui a irradiação solar que chega à superfície. A formação dessa camada, juntamente com uma menor intensidade dos ventos, dá origem a esse problema ambiental.

A inversão térmica acontece da seguinte forma: o ar próximo à superfície da Terra (que deveria ser mais quente que o ar mais acima da superfície) fica mais frio que o ar presente nas camadas superiores da atmosfera.

Como o ar frio tem peso maior que o ar quente, não ocorre a formação de correntes de ar ascendentes na atmosfera, pois o ar frio já está embaixo.

A falta de correntes de ar causa acúmulo de poluentes próximo à superfície, agravando ainda mais os efeitos da poluição atmosférica.

Imagem típica de um dia com inversão térmica

Danos à saúde humana

A poluição atmosférica é responsável por uma parcela significativa dos gastos com a saúde pública. Muitos casos de doenças respiratórias, como bronquite, asma e rinite, são diagnosticados, principalmente, nas cidades com altos níveis de poluição do ar.

Além dos problemas respiratórios, os poluentes atmosféricos também são responsáveis pelo aumento dos casos de doenças cardiovasculares.

Dor de garganta, tosse, falta de ar, enfisema e alergias são alguns dos efeitos causados pela exposição prolongada aos óxidos de nitrogênio.

O monóxido de carbono, quando em altas concentrações, pode ser letal por comprometer o sistema respiratório. Além disso, pode causar tontura, dor de cabeça, fadiga e, em pessoas com problemas coronários, pode comprometer o sistema cardiovascular.

Essas são as principais consequências da poluição atmosférica, por isso temos de nos comprometer em minimizar a emissão

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