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Produção pelo capitalismo

Tese: Produção pelo capitalismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/9/2014  •  Tese  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  238 Visualizações

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A construção do desenvolvimento da produção pelo capitalismo ocorreu através de consecutivas crises econômicas, produzindo no período de 1825 às vésperas da II Guerra Mundial um total de catorze crises. Em pouco mais de um século o capitalismo mostrou-se instável com períodos de expansão e crescimento da produção e isso gerou instabilidades no modo de produção, acarretando em depressões caracterizadas por falências, quebras do mercado e aos trabalhadores miséria e desemprego, que aponta para o caráter ineliminável das crises. As primeiras crises iniciaram-se em 1825, na Inglaterra. A partir de 1847-1848, espalham-se para todo o mundo. A maior crise mundial foi a de 1929, que teve consequências catastróficas. A partir do segundo pós-guerra, foram implementadas políticas macroeconômicas e surgiram instituições nacionais e supranacionais com o objetivo de reduzir o impacto das crises. Netto e Braz abordam, no livro, as crises capitalistas e o ciclo econômico, pluricausalidade e função das crises e as contradições do capitalismo, bem como as intervenções políticas econômicas e macroeconômicas com intuito de reduzir os impactos destas. O Modo de Produção Capitalista (MPC), desde a sua existência, alterna entre a prosperidade e a depressão, sendo impossível o desenvolvimento deste modo de produção sem as crises, pois não existiu, não existe e não existirá capitalismo sem crise, contudo, as crises não é algo natural ao capitalismo. As características dessa crise é uma carência generalizada dos bens necessários à vida social, mas exatamente essas crises indicam a insuficiência na produção de valores de uso e por isso podem ser designada como crise da subprodução do valor de uso. As crises no MPC as crises são ocasionadas pela redução da produção que acarreta na redução da força de trabalho. Ao contrario das crises pré-capitalista que a redução da força de trabalho acarreta em desemprego. A crise capitalista consiste em não escoamento da mercadoria. Ocorre uma interrupção na rotação do capital. Entre uma crise e outra decorre o ciclo econômico e nele podem distinguir-se quatro fases: a crise, a depressão, a retomada e o auge. As crises capitalistas não têm uma única causa, elas são resultado da dinâmica do MPC, com suas contradições, levando as crises, mas, as mais determinantes para que o auge seja interrompido: a anarquia na produção; a queda da taxa de lucro; o subconsumo das massas trabalhadoras. As crises atingem ambas as classes mais de forma diferente, os mais atingidos são os trabalhadores, outros são as pequenas e medias empresas geralmente os primeiros declaram falências, e os capitalistas se aproveitam dessas crises. As crises não interessam a nenhum dos sujeitos sociais em presença na sociedade burguesa - nem aos capitalistas, nem aos trabalhadores. É evidente que seus impactos atingem diferentemente as classes sociais, não há o mesmo custo para todos, ou seja, os trabalhadores sempre pagam o preço mais alto. Por maior que sejam os efeitos das crises, não têm o dom de conduzir o modo de produção capitalista ao colapso ou a faculdade de destruí-lo. As crises são inevitáveis, pois expressam o caráter contraditório do MPC. Reforçando três contradições dessas crises: 1º a contradição entre a progressiva racionalidade que organiza a produção capitalista e a irracionalidade do conjunto da produção capitalista; 2ª a contradição

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