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REDAÇÃO: Providências para evitar a queda de vacinação no Brasil

Por:   •  15/4/2020  •  Dissertação  •  396 Palavras (2 Páginas)  •  988 Visualizações

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O início do século XX foi marcado pela obrigatoriedade da vacinação em massa dos brasileiros, especialmente a população carioca. Por conseguinte, doenças como a poliomielite e a febre amarela foram erradicadas ainda no fim do século. Todavia, com o advento das plataformas virtuais e as "fake news", campanhas antivacinação tornaram-se empecilhos dos programas de saúde. Assim, tanto a inobservância governamental em relação à disseminação de informações, quanto o abandono do Sistema Único de Saúde (SUS), contribuem com a problemática.

Mormente, é inegável que a insuficiência de estratégias estatais contribui com o problema. Com a falta de informação, por exemplo, a escolha dos pais de levarem seus filhos para se vacinar são afetadas,3 refletindo, sobretudo, nas camadas mais vulneráveis da população, que não entendem as consequências da falta de imunização preventiva. Concomitante ao cientista político Émile Durkheim, a sociedade é como um corpo biológico, onde as partes devem interagir para garantir a coesão e a igualdade. Dessa forma, sem o engajamento de todas as camadas sociais, o país pode voltar a sofrer com os efeitos ocasionados por doenças graves.

Somado a isso, o problema é agravado pelo sucateamento do SUS, bem como a má gestão de recursos. Haja vista que o Brasil tem sido referência mundial na produção de vacinas, regidos por grandes pesquisas na Fundação Osvaldo Cruz (FIOCRUZ), a não imunização representa retrocesso e impossibilidade de desenvolvimento de saúde pública de qualidade. Em decorrência disso, apesar da Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, garantir o direito à saúde, a má gestão dos recursos públicos e a corrupção comprometem a qualidade dos serviços prestados, prejudicando não só o acesso da população à vacinação, mas também as eficiência das pesquisas.

Pode-se, pois, perceber que é imprescindível a tomada de soluções. Assim, cumpre ao governo expandir os espaços de manifestação na sociedade civil e nas escolas, por meio de fóruns de discussão com profissionais capacitados, como professores, médicos e agentes de saúde, nos quais os interesses comuns possam ser defendidos, a fim de influenciar a formação de cidadãos críticos e conscientes acerca da importância da vacinação no Brasil. Além disso, o Estado, vinculado ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério da Saúde, deve direcionar verbas públicas em suporte para a melhoria do atendimento prestados à população, assim como fomentar campanhas que estimulem a vacinação. Somente assim, a situação será regularizada e o problema, escasso.

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