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Relações Internacionais

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Por:   •  2/11/2014  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  181 Visualizações

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O papel das relações internacionais perante a internacionalização da economia baseada na tecnologia industrial acelerou o processo capitalista da busca pelo lucro e, concomitantemente, fez emergir empresas transnacionais objetivando a disseminação e ampliação da circulação financeira, moldando as relações entre os Estados para serem coadjuvantes de uma nova realidade

Para Biancheri (2005), as relações internacionais contemporâneas tornam-se mais complexas à medida que há liberdade de expressão concedida pelas autoridades em tempos de globalização. Cabe interpretar as críticas de Biancheri em relação à diplomacia atuante e os novos eixos dos negócios. Para o autor, a globalização deveria ser particularizada aos profissionais consulares e diplomáticos, uma vez que, ela enfatiza-se através da política externa para concretizar os emblemas econômicos mundiais, além de eleger novas áreas de atuação das relações internacionais

Gilpin (2002) consolida em seu estudo as parições das empresas multinacionais na participação dos negócios internacionais. Para Gilpin, as diversas transações que se iniciaram em 1971 ocorrem no intermédio do século e

são fundamentadas no fluxo de comércio e na localização da indústria, na qual, há grande deliberação de capitais e um protecionismo reformado. As empresas multinacionais e as transnacionais atualmente desenvolvem técnicas de expansão muito mais simples e sofisticadas e, consequentemente, afastam-se dos modelos arcaicos de desenvolvimento. Aqui, cabe diferenciar as em presas multinacionais das transnacionais. Enquanto a empresa multinacional designa-se por possuir uma identidade nacional com possibilidade de se encontrar em outro território, porém, com centro de decisão firmado àquele país gerador da nacionalidade, a empresa transnacional não possui uma identidade nacional específica, o que acarreta em centros independentes de tomadas de decisões, ou seja, não há nesta forma de empresa um caráter de decisão centralizado.

A Guerra Fria foi, ao longo de quatro décadas, ao mesmo tempo, produto de uma época e também justificativa para a ação política. Estratégias de segurança, programas internacionais de cooperação técnica e econômica e até mesmo disputas políticas dentro dos países geralmente eram consideradas a partir do entendimento da Guerra Fria como um referencial importante, às vezes central, nos processos de tomada de decisão. Em conseqüência, o seu desaparecimento trouxe também, para os analistas, a tarefa de encontrar novas explicações para as possíveis forças que moveriam a política internacional.

Atualmente, o cenário internacional tem como principal característica o avanço do processo de globalização em diversos níveis da vida cotidiana, como: na política, na economia, na cultura e na sociedade. A globalização representa uma nova fase do sistema capitalista que, com base na ideologia neoliberalista, atende às necessidades do mercado internacional no acirramento do sistema, traduzidos basicamente na necessidade de abertura de novos mercados consumidores, redução de custos trabalhistas e diminuição do papel do Estado como regulador das relações sociais de trabalho e de consumo.

A ideologia neoliberalista impõe-se hoje, no contexto internacional, de acordo com os interesses dos grandes grupos econômicos do mundo, propondo reformas estruturais como: privatizações de estatais, abertura do mercado, derrubada de barreiras alfandegárias, dependência ao capital externo especulativo e defesa da teoria do estado mínimo.

Pode-se dizer que a globalização atua como instrumento do capitalismo

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