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Resumo Iracema

Por:   •  11/11/2019  •  Resenha  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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Resenha  Literária

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Ficha Técnica:

ALENCAR, José de. Iracema. Série Ática Paradidáticos. Ed. 39, São Paulo: Editora Ática, 2007, 82 p.

O livro Iracema escrito por José Alencar é um marco da literatura brasileira do séc. XIX.  Primeiramente, é importante situar a escola literária para contextualizar essa obra. Essa obra situa-se no Romantismo brasileiro, exatamente na primeira geração romântica, do romance indianista. A intenção do escritor é atribuir à busca da identidade nacional a figura do herói romântico, dessa forma escolhe, o índio brasileiro como ícone máximo dessa primeira geração romântica brasileira.

O livro apresenta muitas passagens sangrentas sobre questões de raça: os indígenas e os portugueses. Como também os grandes embates entre as tribos aliadas ao portugueses e as tribos que resistiam ao processo agressivo da colonização portuguesa.

O livro Iracema é uma lenda criada por Alencar, Iracema explica poeticamente as origens de sua terra natal. A Obra escrita  em  terceira  pessoa,  permite-nos entender que há narrador-observador, isto é,  um  narrador  que  caracteriza os personagens a partir do que pode observar sobre os sentimentos  e comportamento deles. Outra informação de contexto importante é que Iracema é o anagrama da palavra América. E essa narrativa conta a origem do povo brasileiro em terras nordestinas, onde hoje é o estado do Ceará.  

A personagem principal é uma índia chamada Iracema, o significado do seu nome é 'virgem dos lábios de mel', após o sucesso desse livro, tornou-se símbolo do Ceará. O filho nascido da história de amor trágica com o colonizador português branco Martin, o filho: Moacir,  representa o primeiro cearense, fruto da integração das duas raças (indígena e portuguesa). Em Iracema, a relação amorosa entre a jovem índia e o fidalgo português Martim, domina toda a obra.

Inicialmente, essa história apresenta uma caçada, nela Martim se perdeu dos companheiros pitiguaras e tentando se achar, caminhou durante três dias, mata a dentro. No interior dessas matas pertencentes à tribo dos tabajaras, Iracema se assusta com a presença de um homem diferente, branco, que é Martim. Surpresa e amedrontada, a índia feriu o branco no rosto com uma flechada. Por espanto, com dor, mas também surpreso, Martim não reagiu. Após, esse primeiro impacto, arrependida, a índia Iracema correu até Martim e ofereceu-lhe ajuda, hospitalidade, quebrando com ele a flecha da paz. Cena muito simbólica pela integração e irmandade entre índios e portugueses.

Na manhã seguinte, os tabajaras se prepararam para a guerra contra os pitiguaras, que estavam permitindo a entrada dos brancos naquele espaço sagrado que era a mata fechada. Martim foi passear com Iracema. A índia lhe perguntou se eram saudades da noiva, que deixado em terras estrangeiras. Martim nega essa tristeza, contudo, a moça o levou para um bosque silencioso e prometeu fazê-lo ver a noiva outra vez; deu-lhe uma porção pequena de bebida que ela preparou.

Após, Martim beber essa mistura feita por Iracema, adormeceu e sonhou com Iracema; inconsciente, ele pronunciou o nome da índia e a abraçou; ela se deixou abraçar e os dois se beijam. Tudo acontecendo de forma rápida e surpreende entre os protagonistas. Iracema ia se afastando e para sua surpresa apareceu Irapuã, que declarou amor a moça e ameaçou matar Martim. A partir desse embate, Iracema começa a temer pela vida do amado, o branco português.

À noite, na cabana, Martim, ao lado de Iracema, não conseguia dormir: desejava-a, mas ela era proibida. Então, ele lhe pediu que trouxesse vinho para que ele pudesse relaxar e dormir. Fato esse muito incomum, em uma história que fala do meio indígena. Mas, podemos perceber que a introdução dos hábitos portugueses são levados para dentro dessa narrativa literária. Após, Martim dormiu e sonhou com Iracema, chamando-a; ela parecia acordada. Ainda dormindo, sonhou que se abraçavam, sendo que Iracema o abraçou realmente.

Na manhã seguinte, Martim se afastou da moça, dizendo que só podia tê-la em sonho. Ela guardou o segredo do abraço real e foi banhar-se nua no rio. Podemos perceber que nesse momento, Iracema havia perdido sua virgindade.

Mais tarde ao ser revelado que o sonho, de fato, era realidade, surpreso, Martim passou novamente a noite na rede com Iracema. Ao raiar da manhã, Poti  preocupado, os chamou, alertando que os tabajaras já estavam na sua perseguição, informação que ele colheu escutando as entranhas da terra. Fugiram todos dali.

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