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Por:   •  20/11/2015  •  Artigo  •  1.000 Palavras (4 Páginas)  •  125 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ

TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

Operações Terminais

Profº  Walter Junior

“O Custo Brasil e suas principais conseqüências para o Comércio Exterior”

RA

Nome do Aluno

8409997970

Allan Reis

8208990349

Leonel Pereira

Jacareí – SP

2015

O Custo Brasil e suas principais conseqüências  para o Comércio Exterior

O Custo Brasil tem um impacto diretamente na economia do país por diversos fatores, como o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas e também econômicas. O que torna uma situação difícil, pois estas dificuldades encarecem o investimento no Brasil, por conseqüência disso, o desenvolvimento nacional sofre diante das dificuldades, há um aumento significativo no desemprego, no trabalho informal, na sonegação de impostos e também na evasão de divisas. Por estes motivos, o custo Brasil é apontado como um conjunto de fatores que comprometem a competitividade e a eficiência na indústria nacional.

        Existem várias situações que comprometem a economia fazendo parte do custo Brasil, algumas delas são:

  • Legislação fiscal complexa e ineficiente;
  • Alto custo da energia elétrica;
  • Insegurança Jurídica;
  • Corrupção administrativa pública elevada;
  • Déficit público elevado;
  • Burocracia excessiva para criação e manutenção de uma empresa;
  • Burocracia excessiva para importação e exportação, interferindo o comércio exterior;
  • Infra-estrutura  precária (saturação dos portos, aeroportos, estradas e ferrovias);
  • Manutenção de taxas de juros reais elevadas, entre outros...

No ano de 2013, os gastos com combustíveis se elevaram à um valor de 1,4 Bilhões de reais, devido às más condições de conservação  das rodovias federais do Brasil. Em 2010, a empresa Abimaq divulgou no mês de março um novo estudo realizado que mensurou o custo Brasil para produtos Agrícolas. Foram levados em consideração oito itens, e dentre estes, ficou constatado que o custo Brasil encarece os produtos brasileiros em um percentual de 36,27% em relação aos produtos produzidos na Alemanha e nos Estados Unidos. Um dos principais gargalos que contribui para o crescimento deste percentual é logístico, há uma perda estimada em 4 Bilhões de dólares pela falta de infra-estrutura logística para o transporte de grãos, esta estimativa esta relacionada com cada safra.

        O Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP, realizou um estudo onde foi comprovado que um bem manufaturado nacional, é em média 34,2% mais caro que o seu similar produzido nos países com parceria comercial com o Brasil, neste percentual já estão incluídas as alíquotas de importação vigentes, unicamente em função do custo Brasil, ou seja, por conseqüências das deficiências no ambiente de negócios do país. O Brasil também obtém um gargalo logístico de extrema importância na realização de liberação de cargas em aeroportos, foi realizado um estudo na FIRJAN, onde foi constatado que no aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, leva em média 217 horas para ser finalizada a liberação de uma carga, já na china, a mesma operação não dura mais do que quatro horas.

        Houve algumas tentativas de combate ao custo Brasil, em fevereiro de 2013, foi aprovado pelo Senado Federal uma medida provisória que desonera empresas e visa reduzir o custo Brasil, afim de reduzir a tributação sobre a folha de pagamento de alguns setores, como transporte e engenharia. Esta medida gerou uma redução média de apenas 0,5% da carga de tributos no preço final dos produtos e serviços, não ocasionando uma redução significativa do custo Brasil.

        A medida provisória 595, também conhecida como “MP dos Portos”, trabalha em busca de aumento na competitividade da infra-estrutura portuária brasileira. Portanto, nos dias atuais o Brasil não se encontra preparado para adentrar à um novo cenário econômico mundial, pois existem deficiências e entraves que refletem os valores negativos do país, dentre estes entraves, podem ser listados:

  • O controle cambial que deixou de ser uma prioridade, com os prazos para negociação das dividas sendo liberalizados;
  • As importações tornaram-se mais livres, com a eliminação de grande parte de seus controles;
  • As operações administrativas de exportação tornaram-se mais ágeis, com a eliminação de diversas autorizações e controles prévios.

Por sua vez, algumas deficiências que existiam tornaram-se mais graves, dentre as quais podem ser citadas as seguintes:

  • O custo da logística tornou-se mais elevado, especialmente devido à insuficiente, deficiente e onerosa infra-estrutura de transporte;
  • A participação de 17 órgãos anuentes e/ou intervenientes governamentais no Comércio Exterior, alguns com superposição de funções, aumentou a burocracia e por conseqüência, o aumento de outros custos;
  • O fortalecimento da participação do Brasil no Mercosul tornou-se uma camisa de força, impedindo que acordos comerciais bilaterais e/ou regionais fossem negociados, representando um isolamento comercial.

Ou seja, países não elaboram programas de comércio exterior tendo como finalidade a obtenção de superávit comercial, pois superávit é efeito, e não causa. No entanto, a balança comercial deve estar sempre na ativa em busca de melhorias na economia dentro das exportações e importações. Os bons resultados alcançados, foram primordial, devido a fatores externos, totalmente fora de controle do  Brasil, ainda que altamente positivos para o país, e que se deveram, simultaneamente, à explosiva elevação das cotações das commodities e ao forte aumento no quantum da demanda internacional por estas mercadorias.

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