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SOS Saúde

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Por:   •  19/9/2014  •  563 Palavras (3 Páginas)  •  208 Visualizações

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O documentário nos apresenta a realidade distinta do sistema de saúde de países capitalistas onde enquanto que nos Estados Unidos não existe a presença do Estado no sentido de atender ao cidadão lhe dando uma assistência gratuita fazendo com que a população recorra aos planos de saúde, chamados seguros. Na Europa, países como a Inglaterra e a França, assim como no seu vizinho, o Canadá, o Estado está voltado para dar o bem-estar à população de forma gratuita.

Nos Estados Unidos há casos onde o indivíduo que não é assegurado, mas precisa de atendimento médico, chega a vender os seus bens para pagar o débito que contrai com as seguradoras, até mesmo suas residências para não serem presos. Assim como existem aqueles que acabam fazendo autoatendimento para não gerar um débito impagável.

Nem sempre, mesmo para os que podem pagar, conseguem ter a cobertura desses planos, pois muitas das vezes, alegam doenças pré-existentes, existindo uma lista de doenças que os impossibilitam de fazê-lo ou fraca demais para terem as solicitações atendidas. Alguns segurados muitas vezes têm o auxílio negado quando o médico dá um parecer contrário por haver uma falha na solicitação ou uma condição pré-existente, fazendo com os médicos tivessem bônus por isso. Situações onde até o fato de cobrança por chamar uma ambulância, pois não tinha a cobertura pela seguradora. Eram formas de beneficiar financeiramente essas organizações.

Alguns políticos chegaram a debater este assunto alegando a quantidade de impostos pagos e não se ter o direito a uma saúde de qualidade gratuita, o que gerou na mídia uma corrida propagandista de que esses políticos estavam querendo fazer dos Estados Unidos um país socialista, aumentando o Estado e diminuindo a liberdade do cidadão trazendo a ideia do pesadelo vermelho.

Isso acabou mostrando o quanto também há de corrupção no Congresso americano, onde vários dos seus políticos eram comprados para que não houvesse avanços nesse sentido e quando havia alguma modificação era somente para o aumento do lucro desta indústria da saúde, alguns congressistas deixaram os seus cargos para passar a atuar nessa indústria para obter grandes ganhos financeiros.

Como foi dito no documentário um povo educado e com saúde pode causar problemas e se tornar incontrolável e um cidadão endividado não causa problema. Essa visão passa a ser até contraditória com o que ocorre com outros países citados.

No Canadá os médicos ganham pelo bem-estar dos pacientes, onde eles têm esse compromisso de acompanhar a situação da saúde dos seus atendidos. O Estado é quem paga aos profissionais e a população não tem nenhum custo por isso.

Na França, o cidadão que precisa ficar afastado por um problema de saúde a empresa paga 35% do salário e o Estado arca com os 65% restantes pelo tempo que o cidadão necessitar.

Chega-se ao ponto de os remédios terem um preço simbólico para quem os necessita dentro de uma faixa-etária adulta, enquanto que gratuita para crianças e idosos, independente da quantidade de medicamentos. E ainda recebem o valor do transporte para voltarem para suas casas.

Bem, isso também é possível, a meu ver, pela educação desses povos e o Estado contando com sua honestidade.

Concluo que num mundo capitalista também podem-se ter governos

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