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Saude Coletiva

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Por:   •  2/3/2014  •  569 Palavras (3 Páginas)  •  263 Visualizações

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Resumo:

O trabalho analisa o processo de Reforma Sanitária

Brasileira nas diferentes conjunturas. O Movimento Sanitário,

sujeito político coletivo fundamental na formulação do Projeto

de Reforma Sanitária nos anos 80, ficou recuado a partir dos

anos 90. As suas principais entidades não estão conseguindo desenvolver propostas nacionais em defesa da consolidação da Reforma Sanitária. A agenda de batalhas tem se restringido à implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), que por conseguinte, não inclui todas as proposições da Reforma Sanitária.

O estudo das políticas de saúde, ocupa um lugar central na saúde coletiva. As dimensões básicas que se articulam na polícia de saúde, são três: O mercado, o estado e a sociedade. Essas três dimensões básicas foram se organizando ao longo do tempo, para dar resultado na política de saúde. Para entendemos um pouco mais, vamos falar agora do histórico da história da saúde coletiva.

Começamos com o período colonial, até meados do século XIX. Esse período foi marcado pela falta de um sistema de saúde formalmente estruturado. Nessa época a população usufruía dos métodos de cura, como por exemplo benzeduras, ervas milagrosas e etc.

Após isso, contamos com o período da republica velha, que foi de 1989 até 1960. Foi marcado pelo nascimento da saúde pública no brasil, também chamado de sanitarismo campanhista. As campanhas sanitárias, como a vacinação começaram a dar início nessa época.

Logo contamos com o período de 1960 até 1980. É conhecido como modelo médico assistência privatista. Modelo adotado pela ditatura militar, tinha como objetivo a assistência médica individual, sendo direitos apenas a trabalhadores formais, vinculados a previdência social.

Por último, o quarto período que teve início na década de 1980 até a implementação do SUS. Esse período surgiu por causa da insatisfação da população em relação a saúde.

O projeto de Reforma Sanitária Brasileira na década de 80 foi formulado com

As ideias da saúde enquanto direito e dever do Estado, o ingresso universal e Igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, com destaque.

Nas seguintes diretrizes: descentralização, com rumo único em cada esfera de governo; auxílio integral, com prevalência para as atividades preventivas, sem danos dos serviços assistenciais e participação da sociedade.

O processo deu iniciou em meados dos anos 70 e teve como direção intelectual e política, o autodenominado “movimento sanitário”. Tratava-se de um grupo específico de Intelectuais, médicos e lideranças políticas do setor da saúde. Este grupo dominou fundamentalmente a área acadêmica e pode ser considerado como educador do processo de reformulação do setor. Teve fluência pelo modelo da Reforma Sanitária Italiana. De acordo com Teixeira (1989), o projeto reformador favoreceu-se em uma grande crítica do modelo principal, fundamental para o crescimento da ala particular à custa do setor público, que foi o que levou à falência, ineficiência e crise do setor

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