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Por:   •  7/10/2013  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  262 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................04

PROBLEMA LEVANTADO NO CONTEXTO DA ESCOLA 05

REFERENCIAL TEÓRICO 06

PLANO DE AÇÃO.....................................................................................................09

CONSIDERAÇÕES FINAIS... 12

REFERÊNCIAS 13

INTRODUÇÃO

Por acreditar que a escola é um espaço privilegiado de inclusão, reconhecimento e combate às relações preconceituosas e discriminatórias, faz-se necessário o desenvolvimento de um projeto de intervenção vivencial com a temática do respeito à diversidade no contexto escolar.

Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, diversidade significa: “s.f. Diferença, dessemelhança, variedade: diversidade de objetos. / Divergência, oposição, contradição: diversidade de opiniões”.

Trabalhar a diversidade no âmbito escolar é adentrar em um universo muito rico, aprender a maneira de ser, de viver, ser capaz de respeitar e ao mesmo tempo integrar-se com o outro.

Atitudes preconceituosas que acontecem desde muito tempo até hoje em nossa sociedade, precisam ser trabalhadas para mostrar à comunidade escolar a união, a superação das discriminações.

A diversidade representa a diferença ou o não reconhecimento do outro como igual a “nós”, seja no campo das ideias, das crenças, dos costumes, das etnias, das classes sociais, das linguagens, das profissões, das habilidades, das características de personalidade, dos gêneros, enfim, de tudo aquilo que fizer parte da constituição das relações humanas.

A busca de uma interação criativa, solidária e pacífica com a diversidade não parece, no entanto, uma tarefa fácil e sem conflitos. Ao contrário, a construção de interações criativas entre as diferenças pressupõe sofrimento e superação de conflitos.

As reflexões acerca do papel da educação na construção da cultura do respeito à diversidade no contexto escolar, valorização e interação criativa da diversidade, justificam este projeto de intervenção vivencial.

1. PROBLEMA LEVANTADO NO CONTEXTO DA ESCOLA

A Escola Municipal Teodomiro Santiago está localizada à Rua José Joaquim, 63, Bairro: Varginha, na cidade de Itajubá/MG.

A Escola Municipal Teodomiro Santiago, que conta com Educação Infantil (Pré I: 4 e Pré II: 5 anos) e Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano), perfazendo um total de 251alunos. Funciona de 07h00min às 11h35min e de 12h45min as 17h20min de 2ª a 6ª feira.

A população atendida pela escola é formada por filhos de colaboradores da indústria, do comércio, empregadas domésticas, pais desempregados, pais com renda mínima, etc.

A equipe pedagógica da escola é formada por: Supervisora pedagógica e pelos professores.

Após acompanhamento e observação dos alunos da Escola Municipal Teodomiro Santiago, pudemos constatar que alguns alunos das séries iniciais do ensino fundamental tem bastante dificuldade em respeitar as diferenças um do outro, como por exemplo, a colocação de apelidos pejorativos com relação à diferença do outro (neguinho, magricela, quatro olhos, cabelo duro, dentuço, gordinha, feio, sardento, pobretão, encardido, frutinha, etc.). Tendo em vista esta problemática encontrada, o grupo decidiu elaborar um plano de intervenção vivencial com a temática da diversidade no ambiente escolar.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A compreensão da diversidade possibilita um amplo diálogo na variedade dos espaços sociais em que estamos inseridos. Abordada como pluralidade cultural, diversas vezes a diversidade aparece somente como um tema que transversaliza o currículo (GOMES, 2008). Segundo a autora, por mais que a diversidade seja um elemento constitutivo do processo de humanização, por mais que esteja presente nas discussões ainda é possível observar uma tendência nas culturas, de um modo geral, de ressaltar como positivos e melhores os valores que lhe são próprios, gerando estranhamento, e muitas vezes até rejeição em relação ao diferente. Nesse sentido, como abandonar ideias arraigadas? Como romper com enunciados já cristalizados? Como dissipar preconceitos?

Gomes (2008) questiona: Como a educação escolar pode se manter distante da discussão da diversidade se a mesma se faz presente no cotidiano escolar (universo escolar) por meio da presença de professores/as e alunos/as dos mais diferentes pertencimentos étnico-raciais, idades e culturas? Qual a dimensão sociocultural da escola?

Considerando que tudo acontece no contexto das relações sociais, discutir a diversidade cultural no espaço escolar possibilitará compreendê-lo na perspectiva de um olhar que levará em conta as ações de sujeitos sociais (educandos e educadores), problematizando práticas, ações e artes na escola, buscando evidenciar microdiferenças onde, em muitos casos, se percebe apenas uniformização e conformismo.

A escola precisa de capacitação para conviver com a diversidade social no ambiente escolar, respeitando as distintas visões de mundo e valores, fortalecendo as ações de combate à discriminação e aos diversos tipos de preconceitos existentes na sociedade.

De acordo com Sacristán (2002), em educação, a diversidade pode estimular-nos à busca de um pluralismo universalista que contemple as variações da cultura, o que requer mudanças importantes de mentalidade e de fortalecimento de atitudes, de respeito entre todos e com todos, ou seja, a prática pedagógica, ao reconhecer e se apropriar da diversidade, tem a chance de enriquecer seu leque de experiências que possibilitam o aprimoramento da práxis educativa através da pesquisa daquilo que está em seu âmago, ou de modo positivo ou negativo, mas que possibilite o crescimento que a modernidade exige das ações escolares.

Conforme Sacristán (2020), a diversidade significa ruptura ou abrandamento da homogeneização que uma forma monolítica de entender o universalismo cultural trouxe consigo.

Para DRAGO (2005) a atitude de algumas escolas ao invés de conduzir o aluno para ser parte da diversidade da escola de forma positiva,

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