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Seminário De Materiais De Construção

Artigo: Seminário De Materiais De Construção. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/11/2014  •  2.901 Palavras (12 Páginas)  •  214 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Campus-Pedra Branca

Curso de Engenharia Civil

Materiais de Construção I

Profº Roberto de Melo

Alunos(s): Paulo, Leonardo Schuwinden, Nikolas Porto, Arthur Acácio, Arthur Nascimento, Bruno dos Santos, André, Tiago Veríssimo.

Seminário de Materiais de Construção - Tintas

Palhoça - SC

Sumário

1) História do Material;

2) Processo produtivo;

3) Tipos de produtos existentes para construção civil;

4) Propriedades físicas, mecânicas e Ensaios gerais do material;

5) Principais aplicações e padrão de desempenho;

6) Patologias;

7) PBQP-H e adequações a NBR 15575;

8) Custos.

1-História do Material;

As primeiras utilizações de tintas são datadas há 40 000 anos, quando os primeiros Homo Sapiens pintaram nas paredes das cavernas figuras recorrendo a pigmentos de Ocre, Hematite, Óxido de Manganésio e Carvão Vegetal.

Não se procurava criar ou inventar algo que embelezasse ou protegesse a casa quando a tinta surgiu, mesmo porque, naquela época, ainda era o tempo das cavernas.

Foi graças à incessante necessidade do homem expressar os seus pensamentos, emoções e a cultura de seu povo que ela foi descoberta.

De início, as tintas tiveram um papel puramente estético. Mais tarde, quando introduzidas em países do norte da América e da Europa, onde as condições climáticas eram mais severas, o aspecto proteção ganhou mais importância. Sua utilização nas áreas de higiene e iluminação é resultado da ciência e da mecânica moderna.

O primeiro povo a pintar com grande variedade de cores foram os egípcios. Os Egípcios misturavam os pigmentos com uma substância pastosa e aplicavam-nas separadas umas das outras sem qualquer mistura. Utilizavam seis cores: Branco, Preto, Vermelho, Amarelo, Azul e Verde. As primeiras tintas de escrever foram provavelmente inventadas pelos antigos egípcios e chineses. As datas exatas dessa invenção são desconhecidas. Manuscritos de cerca de 2.000 a. C. comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim (corante preto originário da China).

Exemplares de tintas e pinturas romanas podem ser vistos nas ruínas de Pompéia. Por volta do século V a. C., os romanos utilizaram pela primeira vez na história o alvaiade como pigmento. Após a queda do Império Romano, a arte de fabricar tintas perdeu-se, sendo retomada pelos ingleses somente no final da Idade Média. Os romanos aprenderam a técnica de fabricar tinta com os egípcios.

Na Idade Média, o aspecto "proteção" começa a ganhar importância. Os ingleses usavam as tintas, principalmente, em igrejas e, depois, em prédios públicos e residências de pessoas importantes. Nos séculos XV e XVI, artistas italianos fabricavam pigmentos e veículos para tintas. Nessa época, a produção de tinta era particularizada e altamente sigilosa. Cada artista ou artesão desenvolvia seu próprio processo de fabricação de tinta, tratando-os como se fossem um "segredo de Estado".

No ápice da Revolução Industrial, final do século XVIII e início do XIX, os fabricantes de tintas começaram a usar equipamentos mecânicos. Em 1867, os fabricantes introduziram as primeiras tintas preparadas no mercado, o desenvolvimento de novos equipamentos de moer e misturas tintas no final do século XIX facilitaram a produção em larga escala.

Durante Primeira e Segunda Guerras Mundiais, químicos desenvolveram novos pigmentos e resinas sintéticas. Pesquisas desenvolvidas por químicos e engenheiros tornaram-se atividade importante na fabricação de tinta.

No final da década de 50, químicos criaram tintas especiais para pintura de exteriores, novos tipos de esmaltes para acabamento de automóveis e tintas à prova de gotejamento para superfícies externas e internas. Nos anos 60, às tintas de maior resistência contra substâncias químicas e gases, nessa época, que as tintas fluorescentes se popularizaram.

A história da Indústria Brasileira de tintas tem dois começos, o primeiro, em 1886, na cidade de Blumenau, Santa Catarina. O segundo, em 1904, na cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Os pioneiros são Paulo Hering, fundador das Tintas Hering, e Carlos Kuenerz, fundador da Usina São Cristóvão (emigrantes alemães). Traçando seus caminhos na virada do século XIX, eles foram espectadores e personagens dos primórdios da industrialização do país acrescentando, cada um a seu modo e vocação, uma parcela de progresso à nossa cultura e desenvolvimento econômico. Ao país doaram talento, trabalho, espírito criativo e inovador. A Primeira Fase, dos grandes pioneiros, tem início com a fundação da Usina São Cristóvão, em 1904, e se estende até a implantação no Brasil da Sherwin-Williams, em 1944. O segundo período engloba os eventos compreendidos entre a chegada da Sherwin-Williams e a implantação da Glasurit no Brasil.

Os indígenas brasileiros também utilizavam as tintas da flora nativa para ornamentar o corpo para festas, guerras e funerais ou para proteção contra insetos.

2-Processo Produtivo;

As matérias primas necessárias para a produção de quase todos os tipos de tintas são constituídas pelos pigmentos, solventes,

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