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Sinais Vitais

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Por:   •  20/11/2013  •  3.618 Palavras (15 Páginas)  •  5.746 Visualizações

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1-INTRODUÇÃO

Os sinais vitais são considerados um dos principais parâmetros para a verificação de alterações no ser humano, porque os parâmetros fisiológicos se alteram e os profissionais da saúde conseguem identificar os cuidados necessários para sanar ou diminuir tais alterações.

O mecanismo que governa a temperatura, o ritmo do pulso e da respiração está tão inter-relacionado que uma variação considerável do valor normal já é considerada como sintoma de doença. Daí a importância da verificação dos sinais vitais ao primeiro contato com o paciente, para uma avaliação eficiente

(Veiga & Crossetti, 1998, p.52).

Sinais vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos indicando as condições de saúde da pessoa. Os sinais vitais incluem a verificação da temperatura, pulso, respiração e pressão arterial. Têm como objetivo auxiliar na coleta de dados e avaliação das condições de saúde da pessoa, bem como instrumentalizar na tomada de decisão sobre intervenções específicas. Segundo POTTER e PERRY (1996, p. 186).

Existem situações em que é indispensável a verificação dos sinais vitais:

• Quando o paciente é admitido em um hospital ou outro serviço de saúde;

• Em um hospital dentro da rotina de atendimento ou de acordo com as prescrições;

• Durante consulta ambulatorial ou consultório particular;

• Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico;

• Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico;

• Antes e depois da administração de medicações que afetam a função cardiovascular, respiratória e de controle de temperatura;

• Sempre que as condições físicas gerais do cliente pioram repentinamente (com perda de consciência ou aumento da intensidade da dor);

• Antes de intervenções de enfermagem que possam alterar os sinais vitais (tais como fazer um cliente sair da cama e andar, ou antes de o cliente executar exercícios variados de movimentação);

• Sempre que o cliente manifestar quaisquer sintomas inespecíficos de desconforto físico (se o cliente estiver sentindo se “diferente, estranho”).

2-ABORDAGEM TEÓRICA:

Os sinais vitais são considerados um dos principais parâmetros para a verificação de alterações no ser humano, porque os parâmetros fisiológicos se alteram e os profissionais da saúde conseguem identificar os cuidados necessários para sanar ou diminuir tais alterações.

O mecanismo que governa a temperatura, o ritmo do pulso e da respiração está tão inter-relacionado que uma variação considerável do valor normal já é considerada como sintoma de doença. Daí a importância da verificação dos sinais vitais ao primeiro contato com o paciente, para uma avaliação eficiente (Veiga & Crossetti, 1998, p.52).

A temperatura do corpo humano varia entre 35,8 e 37,2ºC. Em média, consideram-se temperaturas normais: a oral de 37ºC, axilar de 36,4ºC e a retal de 37,6C. Segundo Porto & Viana, (2010, p. 81) as variações da temperatura encontram-se acima do normal sendo diferenciadas como - febrícula: 36,9 a 37,4 cº; estado febril: 37,5 a 37,9 cº; febre: 38 a 39 cº; pirexia: 39,1 a 40 cº; Hiperpirexia: acima de 40 cº.

O paciente/cliente que apresenta alterações na temperatura em relação ao seu aumento ou a sua diminuição, pode indicar ao técnico de enfermagem diversas situações não fisiológicas, como por exemplo: infecções, diversos tipos de choque e outros. Ao possuir esses dados, o cuidado de enfermagem pode ser realizado mais rapidamente para que se tente reestabelecer o padrão fisiológico do paciente/cliente. Alguns desses cuidados em relação à temperatura pode ser a frigoterapia, administração de medicamentos conforme prescrição médica.

A temperatura assim como o pulso, é essencial na monitorização fisiológica do paciente/cliente. O pulso é a contração e dilatação de uma artéria conforme pode ser feito nas artérias radial, temporal, carótida e femoral. Os limites da normalidade são: homem: 60 a 70 batimentos por minuto (bpm); mulher: 65 a 80 bpm; criança: 110 a 115 bpm; lactante: 115 a 130 bpm; recém-nascido: 130 a 140 bpm.

O pulso indica dados da estabilidade cardíaca do paciente, onde pode ser controlado com frequência por esse profissional. O técnico de enfermagem deve possuir conhecimentos sobre os limites de normalidade do pulso para cada idade, pois assim saberá intervir em cada procedimento que o paciente/cliente necessitar, como por exemplo: na administração de um medicamento digitálico deve-se sempre verificar a pulsação, quando abaixo de 60 bpm, não deverá ser administrado, pois ocorrerá bradicardia (diminuição dos batimentos cardíacos), podendo levar até a uma parada cardíaca.

Outro sinal vital relevante é a respiração, sendo a troca de gases (oxigênio e gás carbônico) efetuada entre o organismo e o meio externo, verificada pelos movimentos respiratórios de inspiração e expiração (Porto & Viana, 2010, p. 83).

Os limites de normalidade: Homem: 15 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mrpm); mulher: 18 a 20 mrpm; criança: 20 a 24 mrpm; lactante: 30 a 40 mrpm.

Ao se verificar a respiração de qualquer cliente/paciente o técnico de enfermagem ao obter os dados consegue realizar assistência de enfermagem quando ocorre qualquer alteração, como cuidados simples, por exemplo: elevação da cabeceira do paciente em posição de Fowler, com o objetivo de proporcionar uma melhor ventilação ao paciente, sendo assim ocorrendo à realização da troca de gases com uma maior facilidade.

A temperatura, pulso e respiração são essenciais, assim como a pressão arterial para a verificação dos sinais vitais. A pressão arterial é a força exercida pelo sangue

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