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Sistema De Organização E De Gestão Da Escola: Teoria E Pratica

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Por:   •  26/3/2014  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  1.737 Visualizações

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Diante da visão de José Carlos Libâneo serão apresentados alguns elementos básicos para o conhecimento da organização escolar e para a atuação dos professores e do pessoal técnico-administrativo. Abordando as concepções de organização e gestão escolar; a estrutura organizacional da escola, os elementos construtivos do processo organizacional.

O estudo da escola como organização de trabalho não é novo, há todo uma pesquisa sobre administração escolar que remonta aos pioneiros da educação nova, nos anos 30.Esses estudos se deram no âmbito da Administração Escolar e, frequente, estiveram marcados por uma concepção burocrática, funcionalista, aproximando a organização escolar da organização empresarial. Tais estudos eram identificados com o campo de conhecimentos denominado administração e organização Escolar ou, simplesmente administração Escolar. Nos anos 80, com as discussões sobre reforma curricular dos cursos de pedagogia e de Licenciaturas, a disciplina passou em muitos lugares a ser denominada de organização do trabalho pedagógico ou Organização do Trabalho Escolar, adotando um enfoque crítico, frequentemente restringido a uma análise critica da escola dentro da organização do trabalho no capitalismo. Houve pouca preocupação, com algumas exceções, com os aspectos propriamente organizacionais e técnico-administrativo da escola.

É sempre útil distinguir, no estudo desta questão, um enfoque cientifico-racional em um enfoque crítico, de cunho sócio-politico. Não é difícil aos futuros professores fazerem distinção entre essas duas concepções de organização e gestão da escola. No primeiro enfoque, a organização escolar é tomada como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente; portanto, pode ser planejado, organizada e controlada, de modo a alcançar maiores índices de eficácia e eficiência. As escolas que operam nesse modelo dão muito peso à estrutura organizacional: organograma de cargos e funções, normas e regulamentos, centralização das decisões, baixo grau de participação das pessoas que trabalham na organização, planos de ação feitos de cima para baixo. Este é o modelo mais comum de funcionamento da organização escolar.

Já o segundo enfoque ver a organização escolar basicamente como um sistema que agrega pessoas, importando bastante a intencionalidade e as interações sociais que acontecem entre elas, o contexto sócio-politico etc. A organização escolar não seria uma coisa totalmente objetiva e funcional, um elemento neutro a ser observado, mas uma construção social levada a efeito pelos professores, alunos, pais e integrantes da comunidade próxima. Além disso , não seria caracterizado pelo seu papel no mercado mas pelo interesse público. A visão crítica da escola resulta em diferentes formas de viabilização.

Atualmente, o modelo democrático-partcipativo tem sido influenciado por uma grande corrente teórica que compreende a organização escolar como cultura. Esta corrente afirma que a escola não é uma estrutura totalmente objetiva, mensurável, independente das pessoas , ao contrario, ela depende muito das experiências subjetivas das pessoas e de suas interações sociais, ou seja, dos significados que as pessoas dão às coisas enquanto significados socialmente produzidos e mantidos. Em outras palavras, dizer que a organização é uma cultura significa

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