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Sistema Plantio Direto

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Por:   •  14/4/2013  •  Projeto de pesquisa  •  4.039 Palavras (17 Páginas)  •  685 Visualizações

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Sumário

Pág.03 Introdução

Pág.04 Sistema Plantio Direto

Pág.05 Fundamentos do Sistema Plantio Direto

Pág.06 Requisitos para a implantação do Plantio Direto

Pág.07 Funções da palhada no Plantio Direto

Pág.08 Rotação de culturas

Pág.09 Desenvolvimento de plantas e produtividade

Pág.10 Plantio Direto do Milho Safrinha

Pág.11 Imagens e Tabelas

Pág.12 Pergunta

Pág.13 Conclusão

Pág.14 Bibliografia

Introdução

Este trabalho vai retratar as técnicas de cultivo corretas para o plantio no Brasil, do Sistema de Plantio Direto, seus fundamentos, requisitos para seu implantamento, desenvolvimento das plantas, funções, produtividade e etc.

Sistema Plantio Direto

Trinta anos após sua introdução em território nacional, o sistema de plantio direto consolidou-se como uma tecnologia conservacionista largamente aceita entre os agricultores, havendo sistemas adaptados a diferentes regiões e aos diferentes níveis tecnológicos, do grande ao pequeno agricultor que usa a tração animal. No ano agrícola de 2001/2002, estimou-se que mais de 14 milhões de hectares foram cultivados sob plantio direto, no Brasil, algo em torno de 30% da área total utilizada com culturas anuais (Fig. 1).

Esse sistema de produção requer cuidados na sua implantação mas, depois de estabelecido, seus benefícios se estendem não apenas ao solo, mas, também, ao rendimento das culturas e a competitividade dos sistemas agropecuários. Devido à drástica redução da erosão, reduz o potencial de contaminação do meio ambiente e dá ao agricultor maior garantia de renda, pois a estabilidade da produção é ampliada, em comparação aos métodos tradicionais de manejo de solo. Por seus efeitos benéficos sobre os atributos físicos, químicos e biológicos do solo, pode-se afirmar que o Sistema Plantio Direto (SPD) é uma ferramenta essencial para se alcançar a sustentabilidade dos sistemas agropecuários.

Fundamentos do Sistema Plantio Direto

O plantio direto é uma técnica de cultivo conservacionista na qual procura-se manter o solo sempre coberto por plantas em desenvolvimento e por resíduos vegetais. Essa cobertura tem por finalidade protegê-lo do impacto das gotas de chuva, do escorrimento superficial e das erosões hídrica e eólica. Existem diversos sinônimos ou termos equivalentes para plantio direto: plantio direto na palha, cultivo zero, sem preparo ("no-tillage"), cultivo reduzido, entre outros. Efetivamente, poderia considerar-se o plantio direto como um cultivo mínimo, visto que o preparo do solo limita-se ao sulco de semeadura, procedendo-se à semeadura, à adubação e, eventualmente, à aplicação de herbicidas em uma única operação.

O plantio direto, definido como o processo de semeadura em solo não revolvido, no qual a semente é colocada em sulcos ou covas, com largura e profundidade suficientes para a adequada cobertura e contato das sementes com a terra, é hoje entendido como um sistema com os seguintes fundamentos, que interagem:

• Eliminação/redução das operações de preparo do solo. Como resultado, evita o selamento superficial, decorrente do impacto das gotas de chuva; consequentemente, reduz o escorrimento superficial e aumenta a infiltração, reduzindo drasticamente a erosão. Há maior manutenção da estabilidade de agregados, melhorando a estrutura do solo, evitando compactação subsuperficial. Reduz as perdas de água por evaporação, aumentando a disponibilidade de água para as plantas, a atividade biológica do solo e a manutenção da matéria orgânica do solo.

• Uso de herbicidas para o controle de plantas daninhas. O uso de herbicidas dessecantes significa substituir a energia mecânica do preparo do solo pela energia química(herbicida). É fundamental o uso de métodos integrados de controle de plantas daninhas, como o uso de culturas de cobertura, rotação de culturas e herbicidas específicos.

• Formação e manutenção da cobertura morta. Fornece proteção contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo o escorrimento superficial, o transporte de sedimentos e, consequentemente, a erosão. Atua ainda na proteção do solo contra o efeito dos raios solares, reduzindo a evaporação, a temperatura do solo e a amplitude térmica do solo, e contra a ação de ventos. Com a sua decomposição, incorpora matéria orgânica ao solo, necessária a uma maior e mais rica atividade microbiana, o que permite maior reciclagem de nutrientes. Além disso, auxilia no controle de plantas daninhas, pela supressão ou efeito alelopático.

Os dados da Tabela 1 exemplificam o efeito de restos culturais no escorrimento superficial, infiltração e perdas de solo.

• Rotação de culturas. A combinação de espécies com diferentes exigências nutricionais, velocidade de decomposição, produção de fitomassa e sistema radicular torna o sistema mais eficiente, além de facilitar o controle integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. Nas regiões onde soja e milho são plantados normalmente, o SPD se beneficia dessa rotação, que é benéfica a ambas as culturas. Na semeadura

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