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TREINAMENTO E ATRAÇÃO socioafectivo

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Por:   •  18/2/2014  •  Tese  •  1.573 Palavras (7 Páginas)  •  179 Visualizações

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FACULDADE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DE PARANAVAÍ

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DIALÓGICA: CURRÍCULO, ESCOLA E A VIDA

ANA PAULA MANCIO

Registro

2011

ANA PAULA MANCIO

DIALÓGICA: CURRÍCULO, ESCOLA E A VIDA

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Curso de Gestão Escolar: Administração, Orientação e Supervisão da Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí – FAFIPA, como requisito para a obtenção do título de Especialista, orientada pela professora Janice Mendes.

Registro

2011

O CURRICULO. O EIXO ENTRE A CULTURA, O CONHECIMENTO E O DESENVOLVIMENTO HUMANO.

Ana Paula Mancio

Resumo: O presente artigo apresenta questionamentos e reflexões sobre a intencionalidade (inocente) no critério de seleção dos conteúdos presentes no currículo escolar, sua subjetividade sistemática, a função sociocultural, e a fragmentação. Como a escola promove, por meio do currículo, melhoria no bem estar da sociedade local?

Palavras-chave: Seleção, Conteúdo e Transformação Social.

1. INTRODUÇÃO

Falar sobre futuro em educação é algo fundamental. Não podemos desempenhar nossa missão de educadores sem estarmos permanentemente atentos ao futuro, pois é nele que se notarão os reflexos de nossas ações. Temos necessidade de uma revisão curricular com a introdução de novas disciplinas e novos enfoques visando valores utilitários, culturais, formativos (do raciocínio), sociológico (pela universalidade) e estético. (D’Ambrósio,1993,48)

Definir a Escola como instituição responsável por difundir de maneira dinâmica e desencadeadora, todo o conhecimento e cultura acumulada por um povo, nos faz pensar o quão importante sua responsabilidade na escolha, seleção e elaboração do quê, como e para que ensinar determinados conteúdos. Nesta perspectiva a escola tem função de transmitir toda cultura acumulada historicamente, no entanto para ser e permanecer inserida socioculturalmente nos tempos atuais não lhe basta apenas transmitir. Esta escolha de conteúdos determina uma linha de pensamento que deve primar pela humanização e assegurar a aprendizagem levando em consideração o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo. Hoje, em pleno século XXI, era da informação e da comunicação, acontece um ir e vir constante entre conhecimento e objeto de estudo, onde o indivíduo infere novos conceitos, transforma novos dados em significados, interagindo dialogicamente com o conteúdo. Questiona-se: a escola tem conseguido garantir a aprendizagem respeitando as necessidades, conhecimentos, potencialidades e a cultura do indivíduo?

[...] A escola publica tem baixa qualidade, antes de tudo e principalmente, porque não oferece o mínimo necessário para a criança e o adolescente se formarem como seres humanos, diferenciados do simples animal. Quando se fala em educação para a formação do cidadão, é esse o pressuposto que deve estar por trás: o de que, como condição para elevar-se a um nível humano de liberdade, diferenciando-se da mera necessidade natural, o individuo precisa “atualizar-se” historicamente pela apropriação de um mínimo do saber alcançado pela sociedade da qual ele faz parte. (Paro, 2003)

2. O CURRÍCULO E O ENVOLVIMENTO SOCIOAFETIVO

Comumente ouvimos as afirmações: ”... eles não aprendem.”, “... eles são desinteressados.” ou “... como chegaram até aqui? Eles não sabem nada.”. É possível observar que grande parte dos professores desenvolve sua função com responsabilidade e comprometimento, porém o que vemos é um desencontro constante das práticas educacionais que não convergem para o aprendizado do educando mesmo com todas as mudanças de rotas tomadas pela Educação.

Ao levarmos em consideração o desenvolvimento humano como sendo resultantes da dialética entre biologia e cultura teremos então a humanização que se refere ao desenvolvimento da cultura da espécie. O desenvolvimento cultural é função do momento histórico pelo qual passa a humanidade. A relação criança/adulto, na escola, é mediada pelo conhecimento formal. Assim a interação professor/aluno deve ser tal que permita e promova a aprendizagem deste conhecimento.

A relação pedagógica implica deste modo, numa relação em que o conhecimento é o eixo central onde o educador necessita adequar sua prática pedagógica para atingir o desenvolvimento e a aprendizagem do educando levando em consideração a protofunção (pré/primeira função) e a zona de desenvolvimento proximal para mediar, instigar e promover a aquisição de novos saberes. “A capacidade de compreender, entender e amar as crianças é absolutamente indispensável a pratica pedagógica” Paulo Freire.(ano 1978)

Considerar o aprender como uma atividade cognitiva, entendida unicamente, como desenvolvimento intelectual, é um equívoco. A construção do saber envolve a emoção e, por ser uma ação social implica trocas afetivas. Desta forma, a pessoa que aprende esta em sua totalidade na situação de aprendizagem, assim como suas experiências na escola e com o conhecimento constituirão sua personalidade e sua forma de colocação

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