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Tabela Periódica

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Por:   •  27/11/2014  •  2.527 Palavras (11 Páginas)  •  189 Visualizações

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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LYCEU PARAIBANO

DISCIPLINA: QUÍMICA

DOCENTE: ÉRIKA

TABELA PERIÓDICA

João Pessoa, 10 de junho de 2014

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO LYCEU PARAIBANO

DISCIPLINA: QUÍMICA

DOCENTE: ÉRIKA

TABELA PERIÓDICA

João Pessoa, 10 de junho de 2014

SUMARIO

1- Introdução........................................................................................................ 4

2- História da Tabela Periódica........................................................................... 5

3- Imagens Relacionadas ................................................................................... 12

4- Conclusão........................................................................................................ 16

5- Referências Bibliográficas............................................................................... 17

Introdução

A tabela periódica surgiu em razão da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi criada tem passado por muitas alterações, vamos ver a retrospectiva histórica de sua invenção.•.

História da Tabela Periódica

A Tabela Periódica atualmente adotada no mundo inteiro segue padrões estabelecidos pela IUPAC (sigla em inglês da União Internacional de Química Pura e Aplicada), mas a elaboração essencial dela envolveu o trabalho de várias pessoas ao longo de muitos anos. Embora o químico russo Dmitri Mendeleiev seja frequentemente citado como o inventor da Tabela Periódica, outros cientistas antes dele já vinham tentando elaborar um sistema de classificação dos elementos químicos.

Elementos como a prata, o ouro, o cobre e o chumbo já eram conhecidos desde os tempos antigos, mas a primeira descoberta científica de um elemento só aconteceu em 1669, quando o alquimista Henning Brand descobriu o fósforo. Nos próximos 200 anos após essa descoberta, dezenas de outros elementos foram encontradas na natureza. Com isso surgiu à necessidade de organizá-los, e então os cientistas iniciaram a busca por propriedades que servissem como critério de classificação.

Dalton e as massas atômicas

A primeira tentativa de organização foi feita no início do século XIX, pelo químico e físico inglês John Dalton. Nessa época, os valores aproximados das massas atômicas de alguns elementos já tinham sido estabelecidos.

Dalton listou os elementos conhecidos em ordem crescente de massas atômicas, descrevendo as propriedades de cada um e os compostos formados por eles. Entretanto, essa classificação não fazia sentido, já que deixava bastante afastados entre si elementos com propriedades muito semelhantes. Os próprios valores das massas atômicas eram duvidosos, pois foi Dalton mesmo quem os calculou baseado em dados imprecisos. O cientista tomou o hidrogênio, que experimentalmente já havia sido verificado como o elemento mais leve conhecido, e atribuiu a ele um “peso nocional relativo” igual a 1. As massas dos demais elementos foram estabelecidas em relação ao hidrogênio, e esse método resultou em muitos erros.

As tríades de Döbereiner

Em 1829, foi à vez de o químico alemão Johann Wolfgang Döbereiner dar sua contribuição à ciência. Döbereiner analisou os elementos cálcio, estrôncio e bário, e percebeu que a massa do átomo de estrôncio correspondia, aproximadamente, à média dos valores das massas atômicas do cálcio e do bário. O químico observou que essa relação também se dava em outras tríades, como enxofre/selênio/telúrio e cloro/bromo/iodo.

Döbereiner foi o primeiro cientista a relacionar os elementos químicos conhecidos com base em um determinado critério, entretanto, suas observações não foram tidas como relevantes pela comunidade científica da época. Uma das falhas do seu método é que muitos metais não podiam ser agrupados em tríades.

O parafuso telúrico de Chancourtois

Mais tarde, em 1862, o geólogo francês Alexandre Chancourtois propôs o modelo que ficou conhecido como parafuso telúrico. Em uma espiral desenhada na face externa de um cilindro ele organizou os elementos químicos em ordem crescente de massas atômicas. O cilindro era dividido por linhas verticais em 16 faixas, de modo que os elementos que possuíam propriedades semelhantes apareciam uns sobre os outros dentro dessas faixas. Esse modelo relacionava as propriedades dos elementos químicos às posições que eles ocupavam na sequência. O problema era que havia elementos que, apesar de estarem em posição correta na ordem crescente, apresentavam propriedades diferentes dos demais elementos situados na mesma faixa, o que invalidava o padrão. Por isso o parafuso telúrico despertou pouco interesse.

A Lei das Oitavas de Newlands

Outra ideia foi a do químico inglês John Alexander Newlands, que se inspirou na música. Sabe-se que em uma sequência crescente de sete notas iniciada em dó, a oitava nota é dó novamente e depois dela à sequência se repete. Em 1864, Newlands elaborou uma periodicidade semelhante a essa para ser aplicada aos elementos químicos. Ele enfileirou os elementos conhecidos na época em linhas horizontais, sete em cada linha, em ordem crescente de massas atômicas. As linhas eram posicionadas umas sobre as outras. O primeiro elemento de cada uma era o oitavo em relação à linha anterior e tinha as mesmas propriedades do primeiro elemento dessa linha anterior. O mesmo acontecia

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