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Trabalho De Conclusão De Curso

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Por:   •  21/3/2014  •  3.432 Palavras (14 Páginas)  •  218 Visualizações

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As crianças já nascem “plugadas” na tecnologia

Quem nasce hoje, nasce “plugado” na tecnologia, querendo ou não. São aparelhos que já circundavam o corpo da mãe, em ultrassons super modernos, foram horas de “papo” escutado quando a mãe falava ao telefone, ao celular, dançava cantando aquela musiquinha do ifone, as pesquisas na internet, o barulhinho do computador…E logo ao nascerem, aqueles brinquedos lindos, que fazem de tudo e os jogos maravilhosos que estão cada vez mais impossíveis de se resistir…

Quem nasce hoje está irremediavelmente ligado à tecnologia. Não é à toa que para um dos maiores especialistas em educação e tecnologia, Prensky, “por mais que os adultos consigam adquirir fluência nos computadores, nós somos o que ele chama de “imigrantes” digitais e as crianças, “nativas”…

Mas isso não significa de forma alguma, que para viver essa nova realidade mundial, não seja indispensável também uma educação especialmente pensada para mais este ambiente onde as crianças e jovens passaram a “viver”.

Funciona como quando mandamos nossos filhos à escola pela primeira vez: uma série de providencias e de recomendações não excluíram o nosso olhar permanente sobre tudo e todos com quem eles tinham contato e estavam aprendendo, certo? Com o mundo digital, tecnológico, é o mesmo: eles devem ser preparados para saber se comportar e defender no novo ambiente e nós temos que estar sempre supervisionando cada um de seus novos passos. Mesmo porque, com o computador, mesmo com câmera, não há o contato pessoal tão apreciado pelas crianças e por isso ele sozinho não é grande companhia a não ser por um tempo determinado por dia, apesar de ser mais interativo que a TV.

Não que as crianças anti-sociais tenham sido “criadas” pelo uso da Tv ou do computador, mas na verdade as mais tímidas principalmente, perdem algumas oportunidades de interagir pessoalmente, brincar, correr com seus pares e até de brigar e fazer as pazes! Enfim, a socialização, se não houver cuidado, pode ficar um pouquinho prejudicada.

Os jogos tecnológicos, como qualquer outro jogo, tem funções educativas maravilhosas e tem aspectos negativos inegáveis. Enquanto aumentam a capacidade de resolver problemas, estimulam a criançada a criar novas estratégias, desenvolver a rapidez motora, treinam o acerto e o erro, ensinam a esperar a vez, a perder, etc, também acabam por deixar a garotada longe da bola, da bicicleta por horas, se não houver um adulto que organize seu tempo de uso. E jogo acaba por envolver muito tempo, às vezes até o tempo das lições de casa…

Aliás, a escolha do jogo é um outro assunto delicado, que não pode ser deixado apenas no desejo infantil: alguns são violentos e fazem a criança se tornar mais ansiosa, com pouca auto estima por não ter ainda condições de “vencer” suas etapas. Assim escolher o jogo, o programa, é tão importante quanto organizar o tempo que a criança vai usar para cada atividade, pois todas têm seu lado importante, desde que usados com parcimônia e sob supervisão de um adulto.

Uma criança pré-escolar, que já passa metade de seu dia na escola, pode usar seus joguinhos ou computador por meia hora diária sem problemas: sobrará muito tempo para a soneca e para brincar. Já os mais crescidos, dos sete aos dez anos, podem gastar uma hora ou um pouco mais, se de fato estiverem fazendo uma pesquisa escolar. Mas atenção sempre na hora em que estes entram no mundo virtual sem passaporte, ou seja, sem um adulto ali do lado: as crianças são curiosas e o computador não faz triagem de sites e nem de informações de acordo com a faixa etária! Existem alguns sites muito bons para crianças, mas mesmo assim, sempre o melhor é acompanhar até ter certeza de que a criança já desenvolveu um comportamento que lhe permita “navegar” sozinha por mais tempo.

Depois dessa idade, é importante continuar acompanhando mesmo de longe, inclusive para orientar o que fazer no caso de contatar com estranhos. Afinal, todo pai e mãe já fez isso, quando o ensinou a não falar e nem seguir estranhos na rua , não é mesmo?

Por Maria Irene Maluf

(Especialista em Psicopedagogia e em Educação Especial / Editora da revista Psicopedagogia da ABPp /Profª convidada do Instituto Sedes Sapientiae / Coordenadora/SP do Curso de Especialização em Neuropedagogia do Instituto SaberCultura - www.irenemaluf.com.br

http://direcionalescolas.com.br/2013/12/10/as-criancas-ja-nascem-plugadas-na-tecnologia/ Acesso em 27/02/2014 ás 15:36

A influência das tecnologias da informaçâo e comunicaçâo - tic’s - na vida das crianças e adolescentes

O mundo está se transformando, novas descobertas acontecem e a distância entre o presente e o futuro se torna cada vez menor. A sociedade contemporânea vem enfrentando dia-a-dia as mudanças impostas pela evolução tecnológica, acompanhando e impulsionando esta transformação social e cultural. A tecnologia não apenas cria novos espaços de possibilidades a serem explorados, como também afeta diretamente o modo como as pessoas aprendem, pensam e se relacionam.

Cada vez mais cedo presenciamos cenas de crianças usando e portando celulares, dominando jogos de vídeo game, passando horas em frente à televisão e entrando em contato com o mundo através da internet.

As TIC’s vem contribuir como instrumentos a serviço das pessoas e são excelentes ferramentas para ampliar o conhecimento, suscitar a curiosidade, trocar e aprender. O computador e o recurso da Internet - que é uma fonte de pesquisa e interatividade, possibilita o contato com o mundo, e permite o contato virtual entre as pessoas. Dados recentes demonstram que mais de 20 milhões de pessoas acessam diariamente a Internet com os mais variados interesses e necessidades, uma vez que ela acabou se tornando a intermediária de relações pessoais e comerciais.

Esta interatividade faz parte do dia-a-dia, mesmo aquelas pessoas que se dizem não dominar ou não gostar desta ferramenta, em algum momento vão acessar um caixa eletrônico ou se utilizar de um cartão bancário, estamos hoje completamente envolvidos de alguma forma pelas tecnologias.

Em estudo feito pelo UNESCO, o tempo que as crianças e adolescentes gastam assistindo TV é 50% maior que o tempo dedicado a qualquer outra atividade do cotidiano. Este resultado deve-se muito ao momento atual em que as famílias se encontram. Pais precisam cada

vez mais trabalhar fora, mães também estão saindo

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