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Trabalho De Matematica

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Por:   •  10/9/2014  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  191 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DAS DEFINIÇÕES MATEMÁTICAS PARA A COMPREENSÃO DOS OBJETOS DA MATEMÁTICA | Ver DPDF

Definição matemática é a expressão exata da compreensão do objeto matemático estudado, seja ele um número, uma fórmula ou um teorema. Essas definições agem no sentido de tornar em verdade absoluta, imutável e incontestável, o objeto estudado, dando a ele um significado indubitável.

Maroger argumenta que as definições matemáticas assumem um papel essencial para a compreensão dos objetos da Matemática, ficando essa compreensão dependente de seu caráter sintático, semântico e das propriedades inerentes ás regras formais a priori ou a posteriori.

No estabelecimento da definição matemática é importante levar em consideração o raciocínio intuitivo e que elas nascem a partir das noções mais simples do objeto matemático.

Liard afirma que “descrever é determinar a circunscrição de um indivíduo; definir é determinar a circunscrição de uma ideia. A descrição se faz por acidente, e a definição por meio de essência”. (LIARD, 1873, p. 7).

Assim sendo, podemos perceber a importância das definições para o mundo da matemática e o modo como elas nos ajudam a entender mais claramente o objeto estudado.

A INFLUÊNCIA DAS CORRENTES FILOSÓFICAS NO ENSINO ATUAL DA MATEMÁTICA

Ao longo dos séculos, surgiram diversas correntes filosóficas que contribuíram para o entendimento e o desenvolvimento do ensino da matemática. E mesmo que essas correntes tenham entrado em declínio, ainda influenciam o ensino dessa ciência em dias atuais, como podemos perceber nas palavras de Cury:

Parece-nos que a visão absolutista da matemática está presente nesse procedimento dos professores: eles acreditam que, efetivamente, na existência, em matemática, de uma verdade absoluta que não pode ser sujeita a criticas e correções e, por extensão, de uma maneira de fazer, uma resolução certa que deveria ser seguida por todos [...] Quando os professores de matemática constroem um gabarito, já estão estabelecendo uma verdade única, isolada para os alunos. Outro agravante pode ser citado: ao avaliar a prova separadamente das outras atividades desenvolvidas durante o período de aprendizagem, ou seja, do próprio trabalho da sala de aula, do estudo individual ou dos trabalhos de casa, o professor isola o processo de aprendizagem de seu produto. (Cury, 1994, p. 69)

Um exemplo mais específico dessa influência, neste caso, do formalismo, ocorre quando os professores assumem a postura de considerar as regras ou fórmulas matemáticas mais importantes do que o pensamento desenvolvido pelo aluno na resolução de algum enunciado matemático. Quanto a isso, Cury afirma que:

Na correção de cada questão, surge, em nossa opinião, novamente o laivo absolutista, agora em sua versão formalista, quando o professor considera que as regras formais de uso do conteúdo são mais importantes do que o significado que é atribuído a esse conteúdo. E são as regras que contam na avaliação, uma vez que ela é feita com base no uso das mesmas regras em uma prova. Mesmo quando o professor salienta sua preocupação com o desenvolvimento da questão, essa observação se refere ao encadeamento lógico dos raciocínios, à elegância, à correção, ao rigor das provas apresentadas, ou seja, àqueles elementos valorizados pela comunidade matemática, segundo os quais um trabalho na área pode ou não habilitar-se a ser lido pelos membros da comunidade. (Cury, 1994, p. 69)

Essa é apenas uma das quatro correntes filosóficas identificadas por Blaire (1981). Além desta, ele cita o logicismo, o intuicionismo e o movimento denominado hipotético, que tem suas ideias baseadas em Lakatos.

Atualmente encontramos o construtivismo (não confundir com o construtivismo de Piaget) como vertente mais atuante do formalismo.

REFERENCIAS

CURY, H. N. Recontando uma história: o formalismo e o ensino de Matemática no Brasil. Disponível em < http://www.unifra.br/professores/13935/45-165-2-PB%20%281%29.pdf > Acesso em 08 de junho de 2013.

VIEIRA, Francisco Régis Alves. Filosofia das Ciências e da Matemática: semestre VI. Fortaleza: UAB/IFCE, 2011. Disponível em < http://virtual.ifce.edu.br/moodle/file.php/1/Matematica/semestre_6/Filosofia%20das%20Ciencias%20e%20da%20Matematica%202012.1/aula03/index.html > Acesso em 08 de junho de 2013.

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