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Turismo Em Áreas De Proteção Ambiental

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Por:   •  7/11/2013  •  3.558 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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EEEFM - PROFESSOR PEDRO SIMÃO

CURSO MEIO AMBIENTE 4º MÓDULO

DISCIPLINA – ECOTURISMO

SANDRO OLIVIO DE OLIVEIRA SERAFIM

TURISMO EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

ALEGRE-ES 2013

SANDRO OLIVIO DE OLIVEIRA SERAFIM

TURISMO EM ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

ALEGRE-ES 2013

PARQUES NO BRASIL COMO SURGIRÃO E FORAM CRIADOS

No Brasil, a primeira proposta de parque nacional foi precoce. O engenheiro abolicionista André Rebouças, amigo do Imperador Dom Pedro II, sugeriu, em 1876, a criação de dois parques nacionais: um na região onde se localizavam as Sete Quedas (PR) e outro na Ilha do Bananal (GO). A ideia estava estreitamente ligada ao desenvolvimento da visitação turística. Pretendia-se conservar o patrimônio natural e promover o turismo, pela construção e operação de linhas de trem. O primeiro parque nacional brasileiro, o Parque Nacional do Itatiaia, foi criado somente em 1937, e tinha, além da proteção à natureza, a visitação turística, o lazer e a pesquisa científica como objetivos. A despeito das intenções, até precoces, o turismo de natureza no Brasil se desenvolveu muito menos do que era de se esperar. Limitações relacionadas com aspectos de infraestrutura e com um planejamento de médio e longo prazo são deficiências que persistem ainda hoje.

INTRODUÇÃO

Para avaliar o estado de conservação das Unidades de Conservação, Reservas Ecológicas, considerou-se para sua execução o levantamento fito- sociológico, com complementações identificando atributos, potencialidades de utilização e impactos negativos.

A fitossociologia foi considerada, uma vez que ela representa uma das formas mais adequadas de buscar as respostas iniciais da organização da vegetação, sendo um instrumento fundamental na caracterização de uma comunidade vegetal, possibilita entender, principalmente, sua composição florística, estrutura de abundância e tamanho e funcionamento, através de parâmetros numéricos que permitem comparação com os resultados obtidos em áreas diferentes.

Complementando a caracterização das Reservas Ecológicas estudadas, observou-se também os atributos como paisagem, trilhas, pesquisa científica e ecoturismo histórico-cultural, para os impactos negativos, corte de madeira, erosão, queimadas, disposição inadequada de resíduos sólidos e habitação no entorno, que somados potencializam essas áreas quanto a sua utilização, importantes ao desenvolvimento sustentável da região.

Assim o presente estudo tem como principal objetivo, contribuir para o conhecimento desses remanescentes de Mata Atlântica do Estado de Pernambuco, tão destruídos por ações antrópicas diversas e gerar informações básicas que viabilizem futuras decisões quanto à política de áreas protegidas do nossa região, na redefinição da categoria de manejo, como também consolidar a RBMA nos Estado.

MATERIAIS E MÉTODOS

ÁREAS DE ESTUDO

As Unidades de Conservação estudadas foram criadas através da Lei Estadual nº 9989/87 (FIDEM, 1987), enquadradas na categoria de manejo como Reserva Ecológica. A primeira RE – Engenho Amparo (7º46’04” e 7º47’00” S/34º51’01” e 34º51’09”W) e a segunda Engenho São João (7º45’27” e 7º45’56”S/34º51’27” e 34º52’22”W), estão situadas no município de Itamaracá, Pernambuco (figura 1).

Esses remanescentes apresentam uma vegetação que em sua totalidade são de mata arbórea, caracterizados por apresentar espécies de árvores de porte alto, troncos retilíneos, enquadrados nas formações que compõem a Mata Atlântica, como Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas (IBGE, 1992).

MÉTODO

O levantamento fito sociológico foi realizado através do método de quadrantes, onde foram estabelecidas 2 picadas, de 250m, uma para cada lado do traçado com distância de 20 m, sendo, cada ponto quadrante Inter espaçado por 10m, um do outro, num total de 25 pontos por picada .

Neste levantamento fitos sociológico foram amostrados todos os indivíduos que apresentassem perímetro a altura do peito (PAP),  a 15 cm, o que corresponde a um diâmetro a altura do peito (DAP) de aproximadamente 5 cm, excluído neste caso as lianas. As medidas do PAP foram obtidas a partir da circunferência medida a 1,30m do solo.

As alturas dos indivíduos foram tomadas utilizando-se canos de alumínio encaixáveis, marcadas a cada metro, até uma altura de 9m. Os indivíduos com altura superior a 9m foram medidos através de hipsômetro de Blume-Leiss.

A partir dessas informações obtidas em campo e após identificação do material no Herbário da Universidade Federal Rural de Pernambuco, foi elaborada lista das espécies inventariadas nas áreas estudadas, ordenadas por famílias, espécies e nome vulgar, quando possível.

Para avaliação dos parâmetros fitos sociológicos, utilizaram-se as fórmulas descritas por Braun-Blanquet (1950) e Martins (1993), onde foram processadas através dos programas do FITOPAC, elaborado por técnicos da UNICAMP. Visando melhor objetividade na análise da organização da vegetação, optando-se pelos parâmetros de

Densidade Relativa (DR), Frequência Relativa (FR), Dominância Relativa (DR), Índice Valor de Importância (IVI) e Índice de Diversidade de Shannon (H’) para caracterizar a estrutura de abundância, enquanto que para caracterizar a estrutura de tamanho (fisionomia) utilizou-se a distribuição dos indivíduos em classe de altura e diâmetro, calculadas com distribuições de frequência em intervalos, respectivamente,

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