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Técnica de Hochstetter

Tese: Técnica de Hochstetter. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/10/2013  •  Tese  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  2.234 Visualizações

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1. Introdução

Vamos abordar ainda neste estudo a questão da aplicação e administração de medicamentos na região ventro glútea, abordando conhecimentos novos sobre esta aplicação, tais como técnicas e métodos mais eficazes para se evitar uma lesão ao cliente, e a segurança e conhecimento científico que profissionais de enfermagem devem estar capacitados e treinados para que esta técnica se torne eficaz e mais segura para o cliente.

2. Objetivos gerais

Desenvolver uma atividade que aborde o tema; Aplicação de injeção na região Ventro Glútea, descrevendo a sua importância enquanto a técnica e novos conhecimentos abordados neste tema, para que profissionais da saúde realizem uma técnica eficaz sem causar danos ao cliente.

3. Objetivos Específicos

Apresentar atividades específicas dos profissionais da saúde e descrições das técnicas de administração de medicamentos na região ventro glútea.

4. Conceito

A introdução da injeção por via IM na área da saúde foi realizada na década de 80 século XIX. Ao longo do tempo ela foi sendo aperfeiçoada e atualizada pela Enfermagem.

Por ser um procedimento invasivo, a introdução de medicamentos por via IM requer certos cuidados como: o tipo e irritabilidade do fármaco, atividade e idade do paciente, espessura do tecido adiposo, calibre e comprimento da agulha, compatibilidade entre estrutura muscular e volume a ser injetado.

Estudos comprovaram que a falta de conhecimentos básicos inerentes à anatomia, os critérios para a seleção da região mais segura, conhecimentos da área e sítio da punção, desconhecimento as complicações relacionadas aos procedimentos, insegurança e apego ás regiões tradicionais são evidentes.

Portanto a aplicação de medicamentos pela via IM, na região ventro glútea é considerado nova para a maioria dos profissionais de enfermagem, havendo uma grande dificuldade na localização exata do sítio da punção na região ventro glútea.

5. Técnica de Hochstetter

Foi proposta em 1954 pelo anatomista suíço Von Hochstetter, juntos com seus colaboradores, iniciou a primeira investigação anatômica na região ventro glútea, com isso ele pode explicar os vários acidentes decorrentes da aplicação intraglútea. Com isso ele também procurou de uma forma mais segura para a aplicação de injeção por via IM.

Conclui que a região mais indicada para tais injeções por suas características como: espessura muscular grande, em média quatro centímetros na zona central; área livre de estruturas importantes, servida por múltiplos pequenos ramos de feixe vásculo-nervoso; região limitada por estruturas ósseas, direção das fibras musculares que previne o deslizamento do material injetado para a região do nervo isquiático livrando-o de irritação, e epiderme pobre em germes patogênica anaeróbica em relação à região dorso glútea, pois é menos possível de ser contaminada com fezes e urina, e pode ser aplicada em qualquer decúbito.

6. Von Shmidt

Em 1957 na universidade de Basel, Suíça, Von realizou um estudo da região dorso glútea e ventro glútea e conclui que a ventro glútea é preferível á tradicional dorso glútea.

Foi realizada por ele a injeção de contraste em cadáveres na região dorso glútea que resultou algum depósito subcutâneo, enquanto nenhum se seguiu a injeção ventro glútea. Ssmidt usou uma agulha de oito centímetros, pelo qual ele concluiu ser impossível uma lesão direta de nervos e vasos importantes utilizando a região ventro glútea.

7. Curiosidades

No Brasil a primeira publicação sobre o assunto foi na data de 1973 com referencias a Horta e Teixeira.

Autores defendem a utilização da região VG para a aplicação da vacina dupla adulto, e de forma que a Vigilância Epidemiológica já preconiza esta região para a aplicação das vacinas Tetravalente.

Estaticamente é uma região isenta de complicações, já na via IM alguns problemas podem ocorrer, portanto estudos sugerem que essa deve ser a região prioritária nas aplicações por via IM.

A única evidência de complicação envolvendo a região VG, foi encontrada no relato de um estudo de caso, cuja paciente recebeu 18 aplicações de IM de Diclofenaco de sódio, apresentando diversas complicações, inclusive na região ventro glútea como atrofia muscular e extensa cicatriz deprimida e retração da pele. Porém os familiares que aplicavam a injeção, não tendo conhecimento da técnica para tal aplicação por isso ela se torna duvidosa a consideração desta aplicação.

8. Anatomia

Conforme estudos relata-se que a região ventro glútea deveria ser denominada glútea lateral, pois é composta pelo músculo glúteo médio e mínimo que está localizado lateralmente ao plano sagital mediano, sendo que o sitio da punção avança no sentido do eixo transversal ou látero-lateral.

No laboratório de anatomia verificou se que a região VG deverá ser localizada mais anterior possível, pois traça- se um alinha imaginária no plano coronal, dividindo- o em dois hemisférios iguais, anterior e posterior. A punção

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