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Vacina Pentavalente

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Por:   •  14/11/2013  •  2.293 Palavras (10 Páginas)  •  294 Visualizações

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Vacina Pentavalente

Esta será administrada para as crianças com menos de sete anos de idade. No primeiro ano de vida, as crianças recebem vacinas que previnem contra doenças como sarampo, rubéola, difteria, coqueluche, hepatite B, pneumonias, meningite, rotavírus e poliomielite, entre outras, sendo a maioria delas injetável. Com o intuito de diminuir o número de injeções em um mesmo momento, foram desenvolvidas as vacinas combinadas, produtos que, numa única apresentação, contêm um número maior de antígenos capazes de estimular a resposta imunológica contra mais de um agente infeccioso, vírus ou bactéria. O uso das vacinas combinadas traz benefícios como a facilidade de administração, redução da dor e do medo nas crianças, além de diminuir o número de idas aos serviços de saúde, contribuindo para o alcance elevado das coberturas vacinais. Devido a estas vantagens, a maioria dos países prefere utilizar vacinas combinadas e muitos têm aprovado sua introdução. Outro aspecto importante é a redução dos custos dos imunobiológicos, bem como da logística operacional (armazenamento, transporte, seringas e agulhas). Neste sentido, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) vem buscando adotar esta estratégia, visando à inclusão de novas vacinas ou a combinação de vacinas já existentes nos calendários de vacinação.

A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, ou seja, a partir de agora ao invés de duas aplicações será necessário apenas uma injeção para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina. Então, agora com a vacina Pentavalente, a criança será imunizada contras as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B.

Patologias

• Difteria (Crupe)

A difteria, também conhecida como crupe, é uma doença que tem como contágio o contato com os infectados, com suas secreções ou com os objetos contaminados por eles. Normalmente se manifesta nos meses frios e atinge, principalmente, crianças de até 10 anos. Começa como se fosse um resfriado, a criança tem dor de cabeça e de garganta. A doença ataca a garganta (amídalas, faringe, laringe) e o nariz, onde podem aparecer placas brancas, muitas vezes visíveis a olho nu. O pescoço pode ficar inchado e duro. Além desses incômodos, a difteria causa mal hálito e a criança fica pálida. Consequências mais graves podem afetar o coração e a criança fica com a fala diferente e com dificuldade para respirar. Portanto, não deixe de vacinar seu filho.

• Tétano

O tétano é uma doença que não é contagiosa de pessoa para pessoa; seu contágio é por meio de ferida ocasionada por agulha, tesoura, latas velhas, vidros, arames ou mesmo espinhos de plantas. Seja em qualquer idade, se uma pessoa se ferir com um desses objetos, normalmente sujos, corre grande risco de ser contaminado pelo tétano. Isso porque o micróbio que causa a doença vive na terra, na poeira da rua e nas fezes de animais, principalmente de cavalo. As maiores vítimas de tétano são crianças de até 14 anos. Essa doença ataca o sistema nervoso central, causando rigidez muscular, isto é, deixa os músculos do corpo "duros", principalmente do queixo, e a pessoa tem dificuldade para abrir a boca, chamado de trismo. A pessoa também sente dores nas costas, rigidez abdominal e da nuca, espasmos e convulsões. O quadro pode se agravar, causando parada respiratória ou cardíaca. Higienização no parto - O tétano que ataca a um recém-nascido é conhecido como tétano umbilical ou "mal-de-sete-dias". Ele acontece quando o umbigo da criança é cortado com uma tesoura contaminada. O bebê sente dificuldade em amamentar, fica com as perninhas esticadas e os braços dobrados com as mãos fechadas.

• Coqueluche

É uma doença que ataca facilmente as crianças e é transmissível pelo contato com secreção da boca e nariz, como espirro e fala de pessoas contaminadas. Correm maior risco os recém-nascidos e bebês que ainda não foram totalmente vacinados, pois eles estão indefesos diante da entrada de seres perigosos. A doença começa como se fosse uma gripe; a criança tem febre e apresenta secreção nasal. Conforme apresenta a Organização Mundial da Saúde, a coqueluche consiste de pelo menos 21 dias de crises de tosse e a criança respira com um barulho intenso, podendo vomitar. O período dessas crises de tosse pode durar de um a dois meses ou até mais. As crises de tosse, o choro e a febre enfraquecem a criança. Em casos mais graves, ela pode piorar e morrer. A maior parte dos casos de morte por coqueluche eram de crianças de até seis meses de idade.

• Infecções causadas por Haemophilus influenzae tipo b

A bactéria Haemophilus influenzae tipo b causa meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro), sinusite e pneumonia. Essas infecções geralmente começam no nariz e na garganta, mas podem espalhar-se para a pele, ouvidos, pulmões, articulações e membranas que revestem o coração, a medula espinhal e o cérebro. São doenças graves que podem levar à morte. As doenças causadas por essa bactéria ocorrem principalmente em crianças menores de 5 anos de idade e a taxa de mortalidade devido à meningite é de 5%. As sequelas neurológicas como convulsões, surdez ou retardamento mental estão em 35% das crianças que sobrevivem à meningite. Outras complicações da bactéria são a sepse (infecção generalizada que causa risco de morte), as pneumonias e as pericardites (infecção da membrana que envolve o coração). Essas doenças respondem bem aos antibióticos, mas se não houver sucesso com esse tipo de tratamento, o risco de morte é grande.

• Hepatite B

As formas de contágio de hepatite B em crianças são através do parto, onde o bebê entra em contato com o sangue infectado da mãe e através do sangue de alguma pessoa contaminada, como em transfusões. Quase 90% dos recém-nascidos infectados por suas mães no parto tornam-se portadores crônicos, podendo transmitir a doença para seus parceiros durante a vida. Uma entre cada quatro crianças que contraem a Hepatite B de suas mães desenvolve câncer hepático ou cirrose. Os sintomas mais comuns são iguais aos de uma gripe. Também pode ocorrer cansaço, febre discreta, dores musculares e nas articulações, náuseas, vômitos, perda de apetite, dor abdominal e diarreia. Algumas pessoas desenvolvem icterícia (olhos e pele amarelados), urina escura

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