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Zenão de Cítio (340 - 264 a.C.)

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Por:   •  30/10/2013  •  Artigo  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  352 Visualizações

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Zenão de Cítio (340 - 264 a.C.)

Zenão foi o fundador da escola Estóica que rejeitava a metafísica e todo tipo de transcendência. Para essa escola a filosofia é a arte de bem viver que ele separa em três partes, a lógica e física e a ética. Em uma comparação clássica, os estóicos viam a filosofia como um pomar, a cerca em volta do pomar é a lógica que serve para defender e filtrar o que vai entrar no pomar, a física é representada pelas árvores que são a estrutura da filosofia e os frutos das árvores é a ética que é o objetivo da existência do pomar. A lógica produz um critério de verdade. A física é monista e panteísta e a ética é que vai dirigir o modo de proceder dos homens. O fim desse caminho é conquistar a felicidade.

A natureza leva o homem a amar e conservar a si próprio e esse instinto é muito mais que um impulso individual ou egoísta pois além de querer conservar a si o homem através desse instinto natural quer também conservar as pessoas que gera, seus filhos, e as pessoas que o geraram, pais e parentes. Esse instinto natural se expande á vários dos seus semelhantes. A natureza além de levar os indivíduos a amar a si mesmo também os leva a unir-se a amar e a ser útil também a outros indivíduos.

O homem é também um animal que vive em comunidade e essa comunidade amplia-se para todos os homens. Os estóicos dessa forma descartaram a diferenciação entre os homens por causa de instituições como nobreza, sangue ou superioridade de alguma raça sobre a outra. Todos os homens são capazes de alcançar a virtude, todos são livres e ninguém é naturalmente escravo. O conceito de liberdade e escravidão liga-se ao conhecimento e à sabedoria. O homem sábio é um homem livre e o tolo tende a ser um escravo.

A base dos nossos conhecimentos nós adquirimos através das sensações que temos dos objetos que imprimem em nós o que vai ser conduzido para a nossa alma, que vai fazer uma representação do objeto. Nós não temos idéias inatas. Os objetos é que imprimem em nós as sensações, mas nós temos a liberdade para nos posicionarmos diante dessa impressão. Nós é que vamos consentir ou não a ocorrência da representação. Se nós consentirmos nós vamos apreender o objeto, ou seja, nós vamos captar intelectualmente a idéia desse objeto.

Para Zenão os homens alcançam a plena felicidade no momento que renunciam as paixões, as contrariedades e os aborrecimentos. Para alcançarmos essa renúncia devemos viver na apatia, nos conduzindo pelo destino, sem temer nada e sem esperar nada.

Sentenças:

- O sentido da vida consiste estar de acordo com a natureza.

- Nenhum homem é por natureza escravo.

- O sábio não se comove por ninguém e não condena ninguém por um erro cometido.

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