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Agelus MIllet

Por:   •  8/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.245 Palavras (5 Páginas)  •  303 Visualizações

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[pic 1]  UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 

 

Jean-Francois Millet

Angelus

Ribeirão Preto

Abril – 2015

UNIVERSIDADE PAULISTA - VARGAS

Curso: Arquitetura e Urbanismo       Turma: AU1B18

Historia Geral da Arte

Docente: Fabiana

Discente: Matheus Almeida              RA: C654GE-8

                       

Trabalho de pesquisa solicitado pela prof.ª  Fabiana, ministrante da disciplina Historia Geral da Arte, com finalidade avaliativa às atividades do segundo bimestre.

Ribeirão Preto

Abril – 2015

Sumário

Introdução

As correntes literárias sempre surgiram como forma de se expressar artística, lírica literariamente, ou até mesmo ir de encontro ao um movimento que já existe. Os séculos XVIII e XIX foram marcados pela importância da arte, e dos movimentos literários envolvidos com os dramas e dilemas da sociedade, como é o caso do Romantismo e Realismo.

        O Romantismo surgiu na Alemanha (Goethe e Schlegel), na França (Madame de Stäel e Chateaubriand) e na Inglaterra (Coleridge e Wordsworth), como resposta aos modelos pretendidos pelos Iluministas, que privilegiavam o racional e o objetivo, em detrimento do emocional e da subjetividade. A pintura romântica traz consigo os ideais de liberdade, valorização do indivíduo, busca, confiança na bondade da natureza e no homem "natural" e na fé permanente nas fontes ilimitadas do espírito e da imaginação humanos.

        Assim como outros tantos movimentos, o Realismo, segunda metade do século XIX, surgiu em oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental, essa arte tenta representar o homem como ele realmente é, sem muito idealismo, critica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe burguesa.

        E no período de transição entre esses dois específicos movimentos, podemos destacar Jean François Millet como um dos principais representantes do realismo romântico, um artista Francês que começou seus estudos em Paris, porém logo depois, por influência de outros artistas e seu desejo pessoal de retratar a realidade, Millet se muda para Barbizon região da França rural, perto da floresta de Fontainebleau e, a partir daí, se dedica a pintar o cotidiano dos camponeses, as formas de trabalho, as crenças. MIllet foi um dos fundadores da escola de Barbizon, e considerado o precursor do movimento realista.

Nesse contexto, Millet pinta o “Angelus” em 1858, a obra é considerada entre as mais importantes desse artista, ela representa um momento muito tradicional e comum entre os camponeses, a devoção, a religiosidade, unindo-se ao trabalho árduo no campo. O quadro emite tonalidades escuras deixando mais profundo o momento da oração.

Angelus  - Jean-François Millet

[pic 2]

Angelus (1859), Museu de Orsay - Paris

Nas últimas décadas do século XVIII na Europa e por grande parte do século XIX, o Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico que surgiu através do liberalismo político. No campo social imperava o inconformismo e no artístico o repúdio às regras. A Revolução Francesa foi um período que marcou muito esse movimento, além de serem contemporâneos, os ideais revolucionários de liberdade, fraternidade e igualdade influenciaram o Romantismo. Como reflexo desse movimento alguns outros movimentos surgiam, como é o caso do Realismo

        O Realismo que surgiu na França, entre 1830 e 1840, e lá prevaleceu até 1880, intervalo de tempo em que se espalhou pelo restante da Europa e pelos outros continentes. Como um dos precursores desse movimento podemos apontar Jean-François Millet (1814 – 1875), filho de um latifundiário francês, começou seus estudos em Paris, mas logo depois se mudou para uma região rural da França chamada Barbizon, que cedeu o seu nome para batizar a o movimento de Barbizon, que foi fundado por Millet e outros artistas.

        Em suas obras esse pintor retratava a realidade dos trabalhadores campestres, tentando representar a realidade como ela era sem máscaras, rudes, nobres e simples. Ao contrário de outros artistas contemporâneos Millet não apenas idealizava sua obra, ele usava momentos reais do dia-a-dia para fazer o esboço que se transformaria em suas obras.

Dentre essas obras podemos destacar a pintura intitulada por Angelus (1858), é um óleo sobre tela, datado de 1859 e exposto em Paris, no Museu D’Orsay., foi uma das pinturas de MIllet, onde fica evidente o compromisso do pintor com o realismo, o bucolismo, o introspectivo, a representação de uma cena cotidiana dos trabalhadores rurais, um homem e uma mulher em pé, em uma postura de reverência, na Hora do Angelus.

“Segundo o site do Museu d'Orsay, onde a obra pode ser vista, Millet explicou que essa posição foi inspirada em sua vó, que sempre rezava quando ouvia os sinos da igreja badalando no fim do dia de trabalho. A obra foi feita com tons escuros e recursos de sombreamento, o que tornam o momento da oração ainda mais profundo. O espectador parece de deparar com um momento de silêncio, tal como se ele próprio também tivesse que ficar quieto em sinal de respeito.” (Fonte: Universia Brasil > http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2014/07/04/1100154/romantismo-the-angelus-jean-francois-millet.html < Acesso 19/04/2015) 

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