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Anhaguera

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  169 Visualizações

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Biografia

Paulo Reglus Neves Freire nasceu o dia 19 de Setembro de 1921 na cidade de Recife, no estado de Pernambuco, onde sofreu com uma infância pobre. Já em 1946, Freire foi selecionado como Diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco. Em 1961 tomou o cargo de Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade de Recife. No ano 1962 teria a primeira oportunidade de aplicar suas teorias, conseguindo ensinar a ler e escrever a 300 trabalhadores agrícolas em 45 dias, recebendo assim o reconhecimento do governo brasileiro.

Paulo Freire desenvolveu uma metodologia de alfabetização utilizada até hoje. Para Freire, a alfabetização é um processo de conscientização que capacita o oprimido tanto para a aquisição dos instrumentos de leitura e escrita, quanto para a sua libertação. Trabalhando com educação de adultos durante seu exílio no Chile, Freire escreveu sua principal obra: Pedagogia do Oprimido. Foi reconhecido mundialmente pela sua práxis educativa através de numerosas homenagens. Paulo Freire é autor de obras como Educação: prática da liberdade, Pedagogia do oprimido, Cartas à Guiné-Bissau, Pedagogia da esperança e À sombra desta mangueira. A Paulo Freire foi concedido o título de doutor Honoris Causa por vinte e sete universidades. Recebeu inúmeros prêmios; trabalhou na Universidade de Harvard, Unicamp e PUCSP; foi consultor de educação de vários países do terceiro mundo e ocupou o cargo de Secretário de Educação do Município de São Paulo. No dia 10 de abril de 1997, lançou seu último livro, intitulado "Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa". Faleceu no dia 2 de maio de 1997, em São Paulo.

Texto  descritivo-analítico

Paulo Freire propôs uma pratica na sala de aula que pudesse desenvolver a criatividade do aluno. Ele condenava o ensino oferecido pela maioria das escolas, principalmente as burguesas, que qualificou de educação bancaria. Segundo Paulo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento nos alunos, em poucas palavras o saber é visto como uma doação com os que julgam seus detentores. Para Freire uma escola alienada não é menos idealizada da qual, ele proponha para despertar a consciência dos oprimidos, ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura se acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquieta-los.

Hoje mais do que em outras épocas, exige do educador uma postura de que todo ser humano tem capacidade criadora, para transformar a ação em comunicação social. O educador deve estar aberto também a aprender e trocar experiência com os educandos, porque esta vivencia merece respeito. Em seus métodos sempre enfatizou que a curiosidade dos educandos é um aspecto positivo para o aprendizado, porque é um fator muito importante para o desenvolvimento dinâmico.

Paulo Freire destaca também a necessidade do respeito, compreensão, humildade e equilíbrio das emoções entre educadores e educandos em seus métodos de ensino. Para passar conhecimento o educador deve estar envolvido com ele, para poder passar com segurança seus método de ensino. Deve ainda mais nada estimular os alunos a desenvolver seus pensamentos, fornecendo argumentos mostrando que dessa forma é possível o desenvolvimento critico, a ética, o bom senso, dignidade, responsabilidade, humildade e tolerância, são qualidades de um bom educador.

Paulo Freire também diz que o professor deve defender seus direitos e exigir condições para exercer sua docência, pois dessa forma estará exercendo sua ética e respeito por si mesmo e pelo seus alunos. E muito importante a segurança e o conhecimento do professor para ele ser respeitado, para que haja um movimento de mudança social.

Algumas atitudes e atuação do professor em sala de aula podem fazer e florescer uma nova consciência aos futuros e novos educandos. Paulo Freire cita que o desemprego no mundo não é uma fatalidade como muitos querem que acreditamos, e sim é o resultado de uma globalização de economia e de avanços tecnológico, deixando de ser algo a serviço do bem estar do homem.

Uma das possibilidades destes processos educativos, é a compreensão e a apropriação do saber. A pratica progressista tem responsabilidade de gerir, produzir e articular na pratica do educador para com educando. Reconhecer que somos seres condicionados, mas não determinados retira as possibilidades de se problematizar o ensino.

Reeducar um aluno é ter um encontro inserido, que traduz uma realidade possível de ser mensurada, dessa forma a ética fica e prevalece no respeito os limites e saberes que o jogo dialético entre professor e aluno. Agir com curiosidade é o meio desejado de ensinar, que se torna um processo constante de modificação.

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