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Balé clássico

Abstract: Balé clássico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/9/2014  •  Abstract  •  844 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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O Ballet Clássico

O nome francês remete a um estilo de dança cujos princípios básicos são postura ereta, disciplina, leveza e harmonia. O ballet clássico teve seu início na Itália no século XVI, época na qual os nobres entretinham seus convidados com espetáculos de poesia, música e dança. Caracterizados por movimentos graciosos e delicados do corpo, o ballet atingiu seu auge devido ao rei francês Luiz XIV, bailarino e fundador em 1661 da Academia Real de Ballet, a atual Ballet de l’Opéra de Paris. As cinco posições dos pés foram criadas pelo professor Pirre Beauchamp e se tornaram a base do aprendizado acadêmico do ballet clássico.

Além de beleza física e bom desempenho técnico, a bailarina deve dispor de muita concentração e disciplina, já que a rotina do ballet clássico visa um treinamento com ênfase na sustentação, equilíbrio e sapatilhas de ponta

Nos dias atuais, a insatisfação com a imagem corporal e a prática de dietas inadequadas são muito comuns. A busca pelo corpo perfeito pode se tornar uma obsessão, principalmente entre as mulheres, que referem maior pressão para a magreza que os homens. A emergência precoce da preocupação com o peso e insatisfação com a auto-imagem pode conduzir a um transtorno do comportamento alimentar, perturbação psiquiátrica caracterizada por grave alteração no padrão alimentar e por repercussões psicológicas relacionadas a uma distorção da imagem corporal.

Estudos afirmam que para um melhor rendimento no ballet clássico é necessário que a praticante apresente um reduzido percentual de gordura corporal, entre 8 e 10%. Geralmente o ballet, com sua excessiva preocupação com o baixo peso e a estética corporal, faz com que a alimentação das bailarinas não seja adequada, podendo promover, aliada à pressão dos instrutores e à instabilidade emocional, transtornos alimentares como a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Dessa forma, as bailarinas formam um grupo de alto risco para o desenvolvimento destes transtornos, em especial a Anorexia Nervosa, principalmente durante a temporada de apresentações.

Dietas pobres em calorias e em nutrientes podem comprometer as bailarinas, principalmente se esses hábitos alimentares começarem ainda quando crianças, fase em que irão prejudicar o crescimento e o desenvolvimento. Quando a perda de peso se estende, podem aparecer sinais clínicos como perda de cabelos, enfraquecimento das unhas, alteração do funcionamento cardíaco, lesões renais pelo uso de diuréticos, alterações endócrinas e incorreto funcionamento hormonal, edema generalizado e lesões no trato gastrintestinal em bailarinas que apresentam episódios recorrentes de vômito.

Quanto ao perfil antropométrico, raramente se encontram bailarinas com sobrepeso, sendo a maioria delas eutróficas com adequado percentual de gordura e a minoria com baixo peso. Em relação ao padrão alimentar, observou-se em alguns estudos que a alimentação das bailarinas é carente tanto em calorias quanto em nutrientes, principalmente em carboidratos, proteínas, fibras e alguns micronutrientes, como ferro e cálcio. Foi relatado também que a dieta pode ser ainda mais restrita em períodos de apresentações, mas que, em ambos os períodos estudados, grande parte delas encontravam-se em balanço energético negativo, ou seja, com média de consumo inferior ao recomendado.

A prática de qualquer

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