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Boulevard Of Broken Dreams

Por:   •  16/4/2016  •  Abstract  •  1.879 Palavras (8 Páginas)  •  267 Visualizações

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[pic 1]

Personagens:

Atriz –

Pintor –

Bailarina –

Poeta –

Mágico –

Cantora –

Narrador –

Dançarinas –

INTRODUÇÃO

(A introdução é a primeira fala do narrador)

“Há um lugar perdido, entre ruas tão iguais,

Os sonhos que o encontram de lá não voltam jamais

São estrelas cadentes que repousam por lá

Umas perderam o brilho, outras não chegaram a brilhar

Não importa o principio, ali é somente o fim

Conheça as historias da Boulevard Of Broken Dreams”

(começa música de abertura)

NARRADOR:

Bravo! Bravo!

A secura por trás dessas almas

Nem mesmo se pode notar!

Quem diria que em tão jeitosos corpos e belas vozes

Existem passados sem nenhuma sorte

Se de fato no cabaré as mascaras se pode tirar

Chego a duvidar

E até mesmo seu largo riso e extremo vicio

Apenas se misturam

Entre as tristezas e amarguras

De um mundo belo e glamuroso

Servindo de moldura para a triste pintura

De um passado pavoroso!

(As luzes focam a atriz já no centro do palco)

 A ATRIZ

“Diamonds are the girls best friends...”

Garçom traga minha bebida, martini, vinho ou um uísque outra vez...

Pensando melhor, traga-me algo mais forte, um veneno talvez?!

Não, não dessa vez!

Sejam bem vindos ao meu amado Império,

De meus atos não vou fazer mistério.

Já sabem meu nome? Ou preciso novamente lembrar?

Ele é qualquer um, mas só escolhe quem pode pagar!

Eu gosto de jóias, principalmente rubis, mas por diamantes eu faço até bis.

Mas não pensem vocês que só me importa o dinheiro

E que minha face é feliz assim o tempo inteiro.

Não, não... De fato devo confessar,

Eu como toda garota já tive sonhos, já tive um lar

De meus pais fui uma pequena princesa chamada Marie

Mas fugi da Itália pra viver em Paris

Achei que aqui finalmente iria realizar

Meu ousado sonho de atuar.

Terra prometida, sem preconceitos

Onde ser atriz não tinha defeitos

Mas o mundo é cruel com todos os ingênuos

E aos poucos nos mata de tanto veneno

Com frio, sozinha, abandonada e com medo

Atirei-me nos braços do que me apareceu primeiro

Precisava de ajuda e estava disposta a arriscar

Casei-me com um velho, que prometeu me ajudar

E no entanto de atriz virei meretriz

Moeda de troca de um burguês infeliz

E a mais dura verdade finalmente descobri

Não existe diferença aqui ou ali

Um estupro e um programa, ambos abusam de você.

Abusam de sua incapacidade de se defender

Ou de sua necessidade de sobreviver

E embora tendo passado dias, meses e anos

O que tramei foi deveras insano

Porém fui perfeita ao executar meu plano

Colocando fim aos dias do velho tirano

Mas silêncio! Isso é um segredo!

Quem diria que as pessoas morrem com arsênico...

Para todos os efeitos, sou mulher e não penso direito

Em um mundo de homens isso não é nenhum defeito!

Melhor ser silenciosa, modesta e calma

Homens não gostam de ouvir suas falhas...

Mas voltando a minha historia

Este lugar é onde ela termina

O palácio de onde agora me faço rainha

Dona da verdade, dona da minha vida, dona dos meus rubis

Porém não dona do meu destino infeliz

Ao menos nas noites de perdição eu enceno

E de caco em caco meu sonho vou refazendo

Atuando sorrisos, sensações e desejos

Atuando o contentamento com o cenário vejo

Às vezes penso eu que poderia ser diferente

Por que não são os sonhos que desistem de nós, nós é que desistimos deles.

(A luz vai diminuindo enquanto a música vai aumentando gradativamente – 30 segundos de música de época)

NARRADOR:

O meu olhar é desatento

Quase que sem querer me perco completamente

Vou por ai, junto ao vento

Me perdendo em meio a tanta gente

E pensamentos aleatórios me seguem

Às vezes meus, às vezes teus

Sempre uma nova fonte de atração aos meus ouvidos

Músicas belas e tristes que suas lagrimas compõem até dormindo

Mas agora neste momento

Pelo pouco que pude perceber

Aqui dentre vós um certo alguém tem algo a dizer

Palavras belas, que por dentro gritam

Vamos ouvir o nosso lúgubre desconhecido

O POETA

Eu sou a carta, a prosa, o autor.

Alguns nascem músicos, outros pintores, e eu nasci escritor.

Nasci pra gritar ao mundo o que me grita por dentro

Sem necessitar de alarde, apenas escrevendo.

Palavras belas, palavras rimadas, simples palavras

Criando historia, compondo poemas, fazendo cartas

E como todo autor precisa de inspiração, eu tive mais do que isso

Eu tive na vida, uma razão.

Ela e simplesmente ela, minha amada.

Quem deu a minha historia, o ar dos contos de fada

E feliz vivi, cheguei a crer no final feliz

Aquele onde tudo é para sempre e só se sabe sorrir.

Tolo prepotente, apaixonado iludido

A vida sempre nos da presentes, embora também nos tire

E numa primavera que pulou o verão e foi direto ao outono

Nossos sonhos ficaram para trás no abandono

Nossos risos de dispersaram ao vento

E desde então tem sido um longo inverno

Onde o sorriso mais amável e o perfume mais doce

...

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