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Contos Proibidos

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Por:   •  7/6/2014  •  479 Palavras (2 Páginas)  •  302 Visualizações

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Contos proibidos do Marquês de Sade

O Marquês de Sade nasceu em 1740 em Paris, foi preso durante 27 anos e morreu em um sanatório em 1814. Tornou-se um mito e ficou conhecido pela palavra "sadismo", que se refere aos prazeres sexuais acompanhados de dor. Além de escrever sobre experimentações sexuais, escreveu sobre o lado obscuro do ser humano. Publicou romances e contos eróticos, o que o levou a ser sentenciado por Napoleão a viver seus últimos anos em um asilo. Chegou a ser sentenciado à morte, mas escapou da guilhotina, castigo utilizado na época para criminosos e nobres da antiga aristocracia francesa.

O filme mostra como Sade recriou a realidade, expondo uma sociedade cujos costumes e hábitos eram escondidos por medo da Igreja, que reprovava qualquer tipo de desejos ou sentimentos considerados "ousados".

O filme se passa no Século XVIII (1794), durante a Revolução Francesa, a maior parte dele em um sanatório. Sade tinha sido sentenciado a esse sanatório por Napoleão, assim como todos aqueles que eram considerados subversivos ou pervertidos e já completava 10 anos de confinamento, acusado de libertinagem, orgias e perversão sexual. Dando-nos uma idéia do destino dado as pessoas que não se encaixavam no padrão de normalidade da época, ou seja, eram tratadas sumariamente de loucas, e como tal, tinham que ser varridas do convívio social.

Os personagens principais são:

- O Marquês de Sade,

- A lavadeira, que recebia os rascunhos de Sade, e entregava a um cavaleiro para publicação,

- O Abade, que deveria dar apoio religioso aos pacientes, mas era subordinado ao Médico,

- O Médico, que aplicava toda sorte de torturas aos pacientes, a título de “tratamento”,

- Os internos.

O Abade demonstrava a força da Igreja Católica que dominava a sociedade, o Psiquiatra representava a força da ciência que se consolidava, o Rei Napoleão a força do Estado e os demais, o povo, submetidos a essas forças. Exatamente como é hoje.

Em sua cela, Sade escrevia em papel fornecido pela lavadeira, que entregava os rascunhos a um cavaleiro, junto aos muros do sanatório. Esses rascunhos eram transformados em livros que faziam grande sucesso, pelo conteúdo erótico que possuíam. Os leitores desses livros satisfaziam seus mais íntimos desejos pelo conteúdo “obsceno”, incapazes de práticas sexuais proibidas pelo regime e pela Igreja.

A administração do sanatório, sabendo do conteúdo dos rascunhos, e do sucesso que os livros faziam, procurava de todas as maneiras impedirem que Sade escrevesse. Na falta de papel, ou de tinta, Sade escrevia em pedaços de sua própria roupa, escrevia com seu sangue, e até com fezes.

Sade sentia prazer em escrever, saber que seus contos seriam lidos por grande parte da população. Sade desejava mexer com os mais íntimos desejos do povo, incapaz de expor seus verdadeiros sentimentos, numa sociedade hipócrita e falsa. Assim, ele não se curvava ao "tratamento” aplicado a ele e aos demais pacientes.

Sade morreu em 1814, pouco antes

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