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Danilo Vilela

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Por:   •  7/5/2014  •  2.257 Palavras (10 Páginas)  •  286 Visualizações

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História da arte: ensino e pesquisa na prática

Resumo: O presente artigo objetivou construir o Estágio Supervisionado de

Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa. O espaço

para a docência foi o Colégio Estadual João Ricardo Von Borell Du Vernay, atuando

de forma colaborativa com a professora efetiva da disciplina de Artes e orientadora,

um Projeto de docência envolvendo: planejamento- observação –ação e reflexão da

prática educativa em Artes Visuais, ainda com observações e direção de classe

numa turma de primeiro ano do ensino médio. A escola teve como exigência seguir

o planejamento anual da disciplina de artes.Sendo assim, a escolha dos

conhecimentos a serem trabalhados na docência foi pertinente ao plano de estudo e

do planejamento da regente de classe, que elegeu a Arte Medieval especificamente

a Arte Bizantina e Arte Românica.Os resultados da docência no Estágio

Supervisionado, pautam-se nos referenciais teóricos embasados principalmente em

Battistoni (1987), Carmo (1996), Cotrim (2005), Proença (2007), Osinski (2002) e

Nunes (2004); A pesquisa em ensino de artes Visuais foi de abordagem Qualitativa,

por meio da Pesquisa-Ação, tornado-se esta a própria metodologia de ensino a partir

da espiral cíclica de Carr&Kemmis, o que proporcionou uma aprendizagem

significativa pelos alunos sobretudo os resultados interconectando o saber vivido

do aluno e o saber artístico e científico em Artes Visuais num percurso de

aprendizagem para a docência na atuação do acadêmico compreendendo o estágio

em arte como construção de conhecimento num processo de intervenção

pedagógica.

Palavras – Chave: Docência; Pesquisa-Ação; Artes Visuais; Ensino Médio

INTRODUÇÃO

1 Professora de História do Estado do Paraná, Licenciatura em História -UEPG. Pós-graduada em Metodologia da História,

Educação Patrimonial e Metodologia da Arte. Graduada em Artes Visuais -UEPG. Prticipa do Grupo de Estudos e Pesquisa em

Artes Visuais, Educação e Cultura-GEPAVEC-/CNPq. Email: andycarcoelho@ig.com.br

2 Professora de Artes Visuais do Curso de Licenciatura em Artes Visuais da UEPG/PR. Doutora em Educação e atuando com

Metodologia de Ensino e Estágio Supervisionado em Artes Visuais e coordenadora do grupo de Estudos e Pesquisa em Artes

Visuais, Educação e cultura – GEPAVEC – UEPG/CNPq.Email:analuiza@uepg.br

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Construir conhecimento no Estágio Supervisionado não é simplesmente

despejar conteúdos em sua forma cartesiana na aprendizagem dos alunos em

relação as Artes Visuais na escola. Assim, o artigo descreve parte da prática de

docência que se realizou como pré-requisito à conclusão do Estágio Supervisionado

II, o campo de Estágio foi o Colégio Estadual João Ricardo Von Borell Du Vernay, da

cidade de Ponta Grossa.

No que diz respeito ao referencial teórico, buscou-se embasamento nos

autores Battistoni (1987), Carmo (1996), Cotrim (2005), Proença (2007), Osinski

(2002) e Nunes (2004).

A metodologia da pesquisa utilizada foi à abordagem Qualitativa, por meio

da Pesquisa-Ação. Com o presente artigo, pretendeu-se sobretudo, discutir os

resultados e apresentar uma análise do processo de ensino em artes-visuais, bem

como visualizar a atuação do acadêmico verificando o processo pedagógico por

meio dos planejamentos e da prática em sala de aula ,na formação inicial para a

docência.

HISTÓRIA DA ARTE MEDIEVAL COMO CONHECIMENTO NO ENSINO E

APRENDIZAGEM DAS ARTES VISUAIS

Ensinar significa também aprender, o que levou os envolvidos aos estudos

da História da Arte Medieval aprofundado e que após planejar, apresentou-se aos

alunos destacando que na Idade Mádia, a queda do último imperador romano, em

476, ocorrida no contexto das invasões germânicas, que segundo Carmo (1996), é o

fato que marca o fim da Antiguidade e o início do que se convencionou chamar

Idade Média. Esse período vai até 1453, quando a cidade de Constantinopla foi

conquistada pelos turcos, que segundo Nunes (2004, p. 67):

Na Idade Média assentada predominantemente na agricultura, o trabalho servil

acontecia nas pequenas comunidades distantes do mercado da cidade. A posse

da terra era condição de liberdade e poder e quem não a possuía tinha sua vida

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igual à dos antigos escravos, embora livre juridicamente. Não havia, neste

período, a exaltação do trabalho. Mas foi exatamente o trabalho de servidão o

sustentáculo da estrutura social e econômica da época, dando aos proprietários de

terra a manutenção da economia medieval.

O trabalho servil era, portanto uma condição natural espelho de uma época,

a economia

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