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Leonardo (1452-1519) Da Vinci

Seminário: Leonardo (1452-1519) Da Vinci. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/12/2013  •  Seminário  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  403 Visualizações

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Lucas Gonzalez da Rocha 113062389 dre - UFRJ

História da arte e suas técnicas II

A Arte Clássica -

Heinrich Wölfflin

Tradução -

Marion Fleischer

II

Leonardo (1452-1519)

Afirma, Wölfflin, que Leonardo foi o que mais apreciou o mundo. Tudo era fascinante só pela existência. E da Vinci ia além. Não se fixava na unilateralidade das coisas.

É pintor e ao mesmo tempo cientista. Estudava as coisas tão profundamente que podia, enfim, pinta-las. Se destacava não só por isso, mas também como matemático, engenheiro, escultor, poeta, música, dentre outras coisas. A historiadora da arte, Helen Gardner, afirma que: A profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si (nos parece) misterioso e distante.

Chegou a dessecar corpos para entender melhor o corpo humano. Sendo o primeiro artista a estudar e procurar entender o corpo humano e dos animais em relação às proporções. Pensou os atos, mecânicos, de andar, erguer, subir, carregar, por exemplo. Além de entender fisicamente o homem, procurou entender emocionalmente. Ao mesmo tempo que é bruto, possui a delicadeza de uma donzela.

Destaca-se como o maior pintor de todos os tempos. Pode parecer prepotencia ou arrogância, entretanto, nenhum outro pintor em todos os tempos foi tão à fundo como da Vinci. É o maior símbolo do segundo período do renascimento.

1- A ÚLTIMA CEIA

Conseguir alcançar a simplicidade não é tão fácil como parece. Na verdade, é mais difícil conseguir o simples do que o complexo e o muito enfeitado. Representar a forma como se faz presente aos olhos nossos, não é nada fácil!... Cristo no meio, e os apóstolos divididos, categoricamente, pela esquerda e direita em relação ao centro. Em quatro grupos de três cada. Judas dessa vez não está destacado pelo posicionamento. Dessa vez faz parte do grupo. O que o isola é o fato da luz estar contra seu rosto. Recurso que da Vinci usou para distanciar, não fisicamente, mas metafisicamente Judas.

Além disto, a mesa em na composição de Leonardo é diferente da de Ghirlandaio (Quem é tão rebaixado durante todo o capítulo), pintada quinze anos antes, e da de Rubens. A mesa de da Vinci se diferencia pelo tamanho. Em uma primeira vista é possível perceber que falta espaço para todos. Só assim foi possível fazer com que todos fossem distribuidos por igual e que Cristo fosse o centro. Diferente da pintura de Ghirlandaio, que não há nada senão uma parede, que vem do teto, que separa quase que simetricamente a pintura.

O Cristo de Leonardo não fala com a boca nem com os olhos. Diferente, também, da pintura de Ghirlandaio e Rubens. Cristo propaga o silêncio, que diz, neste caso, muito mais que qualquer frase e que faz destoá a falta de esperança (No homem?).

Ghirlandaio não poupa nos detalhes. É meticuloso com tudo. Pinta árvores e aves sem poupar tinta. Já Leonardo, restringe-se ao necessário. "Ele espera, com razão, que a tensão dramática do quadro faça com que o observador deixe de buscar essa espécie de entretenimento adicional." Afirma Wölfflin.

2- A MONA LISA

Por um acaso (Diz o autor do texto referindo-se aos demais, com um salve para da Vinci que é endeusado até quando não se pode mais), os artitas do quattrocento já haviam tentado (Termo que Wölfllin usa) despojar a arte do retrato. Pretendia-se transcender os traços. Queria que a forma tivesse mais conteúdo do que realmente se tinha. (Mas o conteúdo e a forma não dialogam em todo o tempo na pintura?) Queriam que o estado de espírito, emocional e racional estivesse presente nas obras. O que foi alcançado por Leonardo, segundo o autor. É, também, a primeira vez que da Vinci trabalha o homem em busto.

Mona Lisa tem um sorriso singelo e quase que impercepítvel (??). O jogo de luz e sombra é importante para qualquer quadro, mas se torna mais ainda para o quadro. Pois é a partir da luminosidade que podemos realmente entender Mona Lisa e sua poética.

A ausência de sobrancelhas chama a atenção (Para uma sociedade culturalmente diferente da de Florença, como a nossa). Mas Castiglione (O Cortigiano) diz que era moda entre as mulheres arrancarem as sobrancelhas. As enormes testas não era sinal de beleza ou não, era cultural. Além disso, parte da frente do cabelo

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